domingo, 26 de fevereiro de 2012

septième chapitre ~

doute 

  Não é estranho como as coisas acostumam a acontecer... Não achas Shirouji? Naquele tempo eu tentava ser indiferente a você... Naquele dia eu fugi de você... Por que acreditei que você seria igual ao Marcos... Mais eu me enganei... Não sei se foi maldição, ou se foi um encanto da bruxa maléfica, só sei que é difícil de acreditar como as coisas mudaram... Desde que você não me deixou fugir naquele dia... De como você conseguiu me alcançar. Como sempre eu, o único que consigo pensa em relação a você ou o que aconteceu com o Marcos, ate hoje é aquele velho ditado... -  "eu preferia que isso nunca tivesse acontecido... Por que assim doeria menos..." -. Ainda continuo sendo a mesma menina que tenta fugir seja como seja de seus problemas... Será que você ainda corre ate mim, desesperado? Será que você ainda trata de me encontra... No final das contas, eu ainda continuo fugindo desesperada de você, e tudo o que te envolta...

  Havia passado-se algumas semanas, e pouco a pouco tanto eu como a Yuuki, íamos nos acostumando as aulas e aos dias que passavam, o frio era cada vez mais rigoroso, o outono estava a principios, havíamos ouvido que logo haveria um baile, para celebrar o Halloween, e todos que já pareciam mais amigos que antes, começavam fazer seus planos para o baile, eu simplesmente não estava com muito gosto de me apresentar para um baile, simplesmente não estava com ânimos para um baile, já levava quase um mês fugindo do Shirouji, e agora eu havia encontrado um emprego, pelo menos o emprego me fazia esquecer das coisas ruins que passava em minha vida, mais a pior coisa é que parecia que o meu tempo com a Yuuki era realmente pouco, e cada vezes ia diminuindo, o seguro é que ate o final do ano teria apenas um minuto para ver-lá, e acho que eu devo ate agradecer por o um minuto. 
  Meu novo trabalho é simples, e como não eu amei, no final acabei me tornando uma vendedora de uma loja de brinquedos, mais ao estilo antigo, uma loja artesanal de brinquedos, cheia de pelúcias e vario outros estilos de brinquedos antigos. Foi tudo uma coincidência, nem esperei em encontrar um trabalho tão do nada.

   Ainda me lembro de alguns dias atras. Tinha ido ate a pequena vila que estava logo um pouco mais abaixo dos Alpes, antes de chegar na área mais de cidade de Grenoble, enquanto fui comprar umas folhas de papel de ingresso, de medida cem por setenta, me encontrei com aquela loja, tão antiga, tão pinturesca, mais ao mesmo tão velha e meio acabada, não evitei de entrar, por que sem duvidas, confesso, eu amo coisas antigas e bem na estante, me encontrei com o que eu buscava, com aquele pequeno panda de pelúcia, diferente dos outros e tão mais, tão fofo, não pude evitar de entrar e ir diretamente a ver-ló. Ao entrar por aquela porta com decorações de ferro obscuro, cheia de espirais que imitava quase como trepadeiras de flores, as quais só ocupam os bordes da porta, dado um tom marcante naquele vidro transparente, tão delicado. O pequeno sino fez seu som percorrer por todo o local em quase uma doce melodia de - Seja bem vindo -, mais o estranho foi quando ninguém em aquele momento veio me atender de seguida, mais eu não me contive, dei uma olhada em toda a loja, em todos os brinquedos, dês da mais pequena prateleira a te a mas grande, todas cheias de brinquedos velhos, abtigos, aqueles que  mal hoje se vendem, as bonecas de pano, os soldadinhos de chumbo,  o casca nozes, pequenas bailarinas, tão detalhados aos mínimos locais de suas facetas, uma pequena cacha de música em forma de carrocei me chamou a atenção, e não evitei de tocar-lá, ao pequeno toque um som da melodia parecia a de um carrossel sono, e eu me assustei, por que foi quando reparei que já não estava mais sozinha, um senhor sorridente estava em pé ao meu lado esquerdo, e eu o olhei...
          - Perdoa pequena Lady... Acabei assustando-a... - Suas palavras tinha um pequeno toque de sofrimento, o que me fez admirar-ló, e logo sorrir, como se tratara de acalmar-ló. 
           - Que é isso senhor, não se preocupe, eu que fiquei distraída admirando toda esta bela loja... - sem duvidas, alguém que entrava por primeira vez ali e é amante da França de Luiz XIV, poderia adorar aquela loja, por que todo o mobiliário, tinha aquele estilo meio real de estilo Luis XIV, aquele estilo bem apagado nos dias de hoje. O papel de parede, era um rebuscado desenho de flor de Liz, o representante de épocas remotas da nobreza francesa, antes do império napoleônico. Não sei muito sobre aquela antiga França, mais eu sinceramente adoraria saber mais. 
           - Que bom, como me alivia você senhorita... E claro, como seu doce elogio enche meu velho coração de pura alegria. Saber que gosta tanto de minha loja, é todo um prazer... Pena que ela já esta em sua etapa final, adoraria que você tivesse-a visto a alguns anos antes... Era sempre cheia... - As palavras de aquele doce senhor de acento meio diferente, me fez querer saber mais, eu nunca realmente suportei ver as pessoas triste, principalmente em minha frente.
           - Que o senhor que dizer com isso? Como assim de etapa final, ate parece que o senhor diz como se fosse fechar a loja... - O velho senhor baixo a cabeça em forma de sim. Não pude me conter em ficar triste, e ao mesmo tempo perguntar o tal por que. - Por que...? 
           - Desde que minha doce Elisa se foi, ei apenas tenho tempo para ajeitar tudo sozinho, meus filhos não entendem que esta loja é tudo para mim, o que eles sempre me aconselham é a fechar a loja, e ir viver com eles, mais eu sei o que eles querem realmente! Principalmente aqueles dois, eles querem vender minha loja e de minha amada Elisa só para eles acabarem  com meu dinheiro e depois me tranca em uma daquelas casas estranhas de acolhida de pobres velhos como eu... Meu amigo Luis foi para em uma dessas casas, e sabe o que aconteceu ? - Suas palavras pareciam tão tristes e ao mesmo tempo tão cheias de solidão, que não me importei de continuar a escutar-ló depois que neguei com a cabeça sobre o que lhe havia acontecido ao amigo daquele senhor. - Pois aquele triste quarto em meio a outros como ele, o mato... O pobre morreu de solidão, por que seus filhos o abandonaram, meu pobre amigo... Com o que eu gostava eu de ir jogar ao velho Poker com ele... Mais agora... Ele deve estar em um lugar melhor... Pelo menos quero acreditar nisso...
          - Mais então... O senhor vai fechar a loja, e ir viver em um... Asilo ? - Perguntei a ele tratando de entender, no final das contas, aquilo, parecia o maior problema a atender.
          - Ah... Minha jovem, sabe o quanto me dói saber que acabarei assim, não tenho ninguém que me ajude em esta loja, e veja, sei que não pareço, mais já estou tão velho, tão sem forças, um não pode fazer tanto depois que chega a certa idade - Sua fala ia adquirindo um ritmo incrível, a cada palavra que ele trocava comigo, algo nele parecia viver. O que me fez pensar em tudo, é que talvez ele fosse tão sozinho que ao conversar com alguém, a vida volta-se a ele. Mesmo com o tal tema triste, ele parecia um pouco alegre. - E depois de tudo, o único que posso fazer eu é... Fazer o que meus filhos querem... Já que não tenho a ninguém que me ajude... 
            - Eu poderia ajudar o senhor... - Não agüentei aquelas ultimas e tristes palavras do senhor, não gosto de ver ninguém triste, e principalmente a pessoas da idade dele... - Eu tenho aulas pelas manhas e uma parte da tarde... Mais... Se eu poder ajudar o senhor pelas tardes, quando de... Eu gostaria de ajudar-ló... Só não quero...
             - Qual é seu nome jovenzinha ? - Ele me fez parar para admirar seu terno sorriso, e eu corei, por que percebi que eu talvez tive-se me empolgado na fala.
             - Lucy Senhor... - parei para olhar-ló... Como se foce meu "comandante "
             - Chame-me de Joseph ... - Admirei seus olhos se cerrarem, em um pequeno e gentil sorriso.
              - Acho que... É um prazer conhecer-ló senhor Joseph... - Falei um pouco encabulada.
              - O prazer é meu minha nova ajudante - Suas palavras me fizeram sorrir, de uma maneira amável.
              - Então no final, o senhor vai aceitar minhas ajudas! Que bom ! - Falei totalmente feliz. 
              - Acha mesmo que um homem pode recusar a ajuda de uma doce jovenzinha como você... - Suas palavras me fizeram corar... Elogios nunca são comigo.
              - Obrigada... - Falei ainda tímida.
              - Eu que agradeço... Nem sei como irei pagar a você pelo que vai fazer por mim... - Em esse momento o senhor Joseph sorriu de uma maneira tão doce que cheguei a acreditar que ele tinha rejuvenescido cinqüenta anos. 
  
  Naquele momento sentir como se fosse meu destino ter encontrado aquela loja de brinquedos, o sorriso do senhor Joseph, me fez acreditar que o tinha salvado de um obscuro e triste futuro. Mesmo é claro, ultimamente ando sem tempo, tratando de estudar e ajudar o senhor Joseph com as reformas da loja, ao mesmo tempo, passei alguns de meus dias tratando de evitar de encontrar-ló... Tudo ainda parecia tão presente, tanto ele, quando o Marcos. Eu em verdade, ate hoje não tenho idéia de o que fazer, só sei que não quero encontrar-ló e ter que dar nenhum tipo de explicação.
  Com o tempo, eu e o senhor Joseph conseguimos dar um toque de vida a loja, aquele foi o primeiro paço para reabrir-lá. Pintamos as paredes com listras, umas listras de verde oliva bem claro, e as outras de um verde mais claro e delicado, dando um ar mais jovial a velha loja, ajudei ele a arrumar o escaparate da loja, os mais belos brinquedos que ele mesmo, com algumas vezes minha ajuda, ajeito. Renovamos tudo, por que esta foi a idéia dele, no outro dia que fui a ver-lo.
           - Quero recomeça de novo pequena Lucy, quero dar vida a esta loja como nos tempos de minha doce Elisa. - Foi estas as suas palavras, e claramente eu concordei com ele. Juntos conseguimos finalizar em duas semanas as reformas, durante as duas semanas de Setembro, e lá estava outubro, e com ele o doce outono chegando. Durante estas duas semanas, acabei conhecendo um jovem, que acabo por ajudar eu e o senhor Joseph já para o final das reformas. Pietro Monet, um jovem que acabava de chegar na cidade, desde Monselly, uma cidadezinha ao interior, um pouco mais lá dos Alpes. Era um jovem alto, com um busto bem próprio de um atleta, tinha profundos olhos verde oliva, quase cinza, sua pele tinha um delicado bronzeado dourado, e seus cabelos tinha uma cor castanha quase loira, aparentava uns vinte e cinco anos, e nos contou que vinha aqui atras de emprego e de estudar em uma das universidades do campo de Grenoble, como ele só estudava as tarde, ele então aceito o emprego de ajudante pelas manhas, o que fez o senhor Joseph se alegrar. Para o senhor Joseph, era quase tudo um grande milagre, a cada vez que chegávamos para ajudar-ló. 
  A nova loja seria aberta o dia quatro de outubro, só faltavam os últimos preparativos da loja.
           - Então Lucy... Onde você acha que este pelúcia ficaria bem ? - Perguntou-me Pietro me fazendo presta atenção a ele, e deixar o ramo de orquídeas sobre o balcão de mármore branco, para admirar-ló. Logo vi quem ele tinha em mão era aquele panda que eu tanto amei dês da primeira vez que cheguei a ver esta loja. 
            - Me da ele... Eu já... O coloco ali... - Sinceramente, eu estava meio triste de pensar que ele poderia ser vendido a qualquer momento, assim que a loja abrisse. 
            - Tudo bem então, deixo com você, agora eu tenho que ir, as aulas já vão começa. - Ele me dice com um doce sorriso, o que me fez sorrir de volta. Pietro era realmente um belo jovem, mais, diferente do começo quando o conheci, que meu coração disparou, agora eu o via mais como um bom amigo, depois de tudo, acabei criando uma boa amizade com ele, e eu não tenho interesse algum de me apaixonar por ninguém em este momento. 
            - É melhor você ir, se não vai chegar tarde! - Falei para ele segurando o peluche, enquanto eu via ele se dirigindo ate a sala que havia depois da porta, que havia detrás do balcão. Lá era a sala do personal, onde deixávamos nossas coisas e mudávamos para o uniforme da loja, os quais consistia em vestimentas um pouco antigas. A minha era um vestido meio ao estilo empregada, mais a um estilo um pouco mais atual, tratava de vestido negro, e por debaixo uma blusa forma branca com um laço vermelho, com sapatos ao estilo de boneca, negros. O de Pietro era um colete negro, por debaixo uma camisa formal e branca, junto a uma gravata vermelha, e causas negras e sapatos negros e formais. 
             - Bem, agora eu vo, ate amanha, o grande dia né Lucy, fala para o senhor Joseph, que estarei aqui ante das sete... Ate amanha Lucy - O sorriso dele me fez sorrir de volta, enquanto que me despedi dele, e o via desaparecer pela porta, e caminhar ate a esquina da loja. 
  Admirei o pequeno panda de pelúcia, enquanto o ajeitava, colocando perto de outros animais de pelúcia, na vitrine da loja, aquele panda era tão fofinho, que realmente me fazia um pouco de pena, pensar que ele seria vendido a qualquer momento, mais eu não tinha todo dinheiro para comprar tal pelúcia. Dei um suspiro fundo, e neste momento senti como se alguém me tivesse me observando. O que me fez olhar ate o vidro da vitrine e encontrei quem menos eu queria encontar. Suor uni estava em pé enfrente a loja, como se estivesse me olhando, mais, me costava definir se olhava para mim ou para os pelucias a minha frente, pois seus olhos estavam escondidos detrás daqueles típicos Ray Ban modelo aviador. Por um momento fiquei quase imóvel observando-o, mais lembrei-me da ultima conversa que tivemos, e me levantei de onde estava e me virei de costa para sua imagem a minha frente. Fui ate o balção da loja, tratando de arrumar algum que outra coisa, só tinha em mente que desejava que ele se fosse...
           - Então faz tempor que você esta aqui... Como que ainda não tinha vindo me ver...! - A voz do senhor Joseph prencheu o vácuo silencio da loja, e como ele estava falando com alguém que parecia que o conhecia de a muito tempo.
            - A desculpe senhor Joseph, eu deveria ter vindo antes, mais tive muitos trabalhos... - Ao escutar a voz do Shirouji, acabei voltando a vista rapidamente para a entrada da loja, entre as tantas prateleiras, e acabei por nervosamente deixando o vaso de flores que tinha em minha mão cair.
            - Lucy! Pietro! São vocês... ?! Aconteceu algo ?! - por meu maldito nervosismo acabei chamado a antenção dos dois, o que os provoco vim rapidamente a onde estava eu.  - Pequenina você esta bem ? - Senhor Joseph me pergunto um pouco nervoso, o qual me encontro no chão agachada recolhendo os pedaços do jarro de porcelana, o que me fez perceber que devia ser muito caro... 
             - Desculpe senhor Joseph é que...! - Quase não conseguia falar de nevorsismo e de tanto corada que estava, tratei de recolher os pedaços sem admirar a face do senhor Joseph... Não que não o quisese ver, mais por que sabia que , ele também estava lá.
              -  Deixa que eu te ajudo - Neste momento não pude deixar de admirar-ló, mais ele não olho para mim, o que me fez pensar que... Ele devia estar com raiva de mim ? E me perguntando isso, olhei para baixo, onde não restávamos nem um pedaço grande de porcelana, apenas pequenos e quase invisíveis pedaços.
              - Vou buscar rapidinho a vasora senhor Joseph... E tenho que pagar pelo que fiz... - Falei enquanto levantava rapidamente, indo ater o balcão da loja e pegando a vasora e a par de lixo, tratei de parecer indiferente, mais ainda não comprendi o por que de eu acabar estando tão nervosa.
              - Não te preocupes pequena Lucy, o melhor é que não foi nada com você... Só fiquei assustado por você pequenina. - Acabei por corar, o senhor Joseph me tratano na frente dele assim de pequenina, o que sera ele ia pensar - Desde quando me importa o que ele pense ? 
              - Mais o jarro... Devia ser caro né ? - valei um tanto vermelha com o olhar tapado um pouco pela minha franja. 
              - Mais não tem importância - O importante é que você esta bem pequena. E nada de mais... - Ele me interrompeu antes de eu dicer mais.
              - Tudo bem... - Falei um pouco triste, tirando os ultimospedacinho de vidro, e levando-os ate a lixera perto do balcão. 
              - A Desculpa Lucy não sei se você conhecer o pequeno He... - Por algum motivo Shirouji o interrompeu. 
              - Sim que nos conhecemos senhor Joseph... Não vamos no mesmo curso, mais nos conhecemos... Uma de minhas amigas é companheira de quarto e melhor amiga da Lucy... - olhei para ele um pouco desatendida, não sei o por que me parecia em aquele momento esconder algo dele. 
              - Nossa! Como o mundo é pequeno... Bem que tive curiosidades em perguntar a Lucy se te conhecia... Eu sobe pela sua adorada mãe que venho aqui no outro dia, que você esta estudando em aquela universidade...
              - Minha mãe esteve aqui ? Hm que estranho, por que será que ela não veio me visitar ? - Ele parecia realmente supresso e eu me sentia meio perdida... A mãe dele... 
              - Ela dici que tinha que passar rápido, e que não poderia te ver... Agora o motivo, não chego a lembrar... Sabes como eu só esquecido jovem He... - He... He o que ? Mais uma vez aquela forma tão normal de pronuncia o nome dele... E ele volto a interromper... 
               - Senhor Joseph preciso rapidinho falar com o senhor em particu... - Antes de ele terminar, sai de perto assim que dici.
               - Bem eu vou comprar uma merenda... Faz horas que estou sem comer algo... - Mais antes de eu sair senhor Joseph dici...
               - A sobre isso Lucy, queria te pergunta se você e o Pietro... Falando no Pietro... Onde ele estar...? - Ele me pergunto enquanto coçava suave mente sua testa, algo desintendido. 
               - Ele já foi, ele tinha aula hoje... - Falei meio olhando para baixo... 
               - Hm... Olha que hoje eu ia convidar vocês para jantar em minha casa... Mais... Bem... - Ele olhou para mim e para o Shirouji... - Que parece se vocês dois jantam comigo esta noite ? 
  Eu simplesmente parei meio surpresa, e Shirouji simplesmente sorriu de uma maneira incomum. 
             - Claro por mim sera um grande prazer... - Olhei para ele, e olhei para o senhor Joseph, que me olhava esperando minha resposta. Por um minuto pensei em que estaria perto do Shirouji, o que não me parecia nada bom... Desde que o conheço, o único bom em minha vida foi que... Na verdade nada de bom aconteceu na minha vida... Só se para mim mesma... Fosse bom ter terminado com o Marcos... Mais, um pedido do senhor Joseph... 
             - Sim... Pode deixar... No final das contas, já quase é as sete... - Falei enquanto sorria gentilmente... Enquanto que pensava comigo mesma o que mal poderia acontecer, seria só uma janta. - Bem agora, vou indo...
  Enquanto que saia da loja, dei uma olhada... Para traz, diferente do senhor Joseph que parecia se dirigir a sala detrás do balcão, Shirouji... Parecia me olhar, mais quando o admirei, ele virou de costas... E eu fiz o mesmo, saindo pela porta.
  Caminhar pelas ruas de aquela pequena cidade era bom, por todos os cantos havia as luzes brandas da cidade, que aos poucos começavam a se fazer mais forte com o chegado da noite. Enquanto comia um dos doces que comprei na em uma loja, admirava a paisagem um pouco nostálgica, sentia um pouco saudade de Barcelona, pro que este ambiente era um pouco parecido, ate sentia um pouco saudade de casa, do nada, como sempre batia a saudade. Minha vista volto a mim assim que a música Paradaise do Cold Play tocou em mu telefone. 

             - Yuuki... Oi... - Falei um pouco perdida... Lembrando que também sentia falta dela.
             - Não vai chegar hoje cedo de novo Lucy ? - Pergunto ela, parecia um pouco triste... Talvez com a mesma saudade que eu sentia dela... 
             - O senhor Joseph me convidou para jantar... - acabei tratando de segurar o suspiro. 
             - hm... Entendo... - Ela parecia um pouco mais triste com isso... 
             - Mais... Yuu... Amanha... É Sábado... Vamos passeia por toda a vila... Nos duas... Juntas né ? - Falei tratando de animar ela. - vai ver quando você acabar de trabalha, vou te fazer conhecer a loja... Você vai ver como esta linda! 
             - Tudo bem... - Ela não parecia muito convencida, e por mim mesma eu sabia... Ela não gostava de esta sozinha... E era o que eu estava fazendo... Já fazia uns dias que estávamos mais próximas, mais depois de eu te arranjado o trabalho e ter me dedicado a arrumar a loja... Ta o único que posso dizer é que estou odiando as coisas como estão... Mais... Vou da o meu melhor para ter mais tempo com a Yuuki... Depois deste tempo... Vou ter que da um jeito. 
              - Ei Yuu... Te amo... E cê sabe que eu não irei desgrudar de vc por quanto tempo for-me permitido... Sei que agora ainda não passo aqueles dias turbulentos... Mais... Quero que você saiba que eu vou fazer de tudo para tudo al menos se parecer ao que éramos antes... Como nos velhos tempos... -Falei tratando de convencer para que ela no ficasse tão triste... Por favor me espera... - E alem do mais... Pode me esperar acordada mocinha... Hoje vamos ter a noite entera para nos... Nem que seja ate uma da manha, eu vou levar alguns doces... Como Poker... Que comprei na loja aquela! E outros mais ! 
              - Poker! Verdade! Nossa Lucy... Pode deixar que eu vou te esperar! E também... Ashiteru! - Ela folu mais animada, o que me fez sorrir
              - Ashiteru-tu love... - Retribui - E no esquece de me esperar... Suponho que estarei aí lá pelas nove oito... E bem... Tenho que te contar uma coisa depois... 
              -  Hm... Tudo bem... Mais agora me deixo curiosa... - Realmente a havia deixado pelo que notei...
              - Prometo que eu conto assim que chegar Ok? - Falei com um sorriso no rosto.
              - Tudo bem... Vou esperar... - Ela suspiro
              - Calminha Love...  Mais bem... Agora te deixo... Vou ir jantar, e logo estarei aí com você... Se no é para te deixar menos curiosa, O Shirouji esta aqui... E vai comer comigo e o senhor Joseph... Parece que os dois já se conheciam... E eu no tenho nenhuma idéia de desde quando... 
              - Nossa... Serio que... Ele esta aí...? Eu achei que ele não iria... - Achei estranho a ultima fala.
              - Como é que é ? - perguntei confusa. 
              - Não nada... Melhor você ir... O senhor Joseph e o Shiro-chan devem estar te esperando... Va logo... Xau! - ela mal me explico nada e já fecho o telefone. 
              - Pêra aí... Shiro-chan? - Fechei o telefone confusa. (por certo, Shirouji havia devolvido o telefone pela Yuuki. ) - desde quando são tão íntimos?  Bem... Devo supor, eles vão no mesmo curso e na mesma classe né... Bem é hora de eu ir... Mais não vai ficar em apenas uma ligação fechada... Vou descobri de certas coisas sobre ela e o tal de Shiro-chan... Que intimidade... 
  Caminhei novamente ate a loja, lá vi o senhor Joseph na porta, olhando para os lados.
              - Lucy... A onde você estava, eu estava preocupado... - Ele olhou para traz e dici. - Pequeno Shiro, não faz falta que se preocupe mais, ela esta aqui. - Olhou para mim, dizendo meio baixo. - Este menino quase perde a cabeça de preocupado com você...
              - No diga isso senhor Joseph... Só achei estranho que ela estava demorando - Falo ele enquanto que vinha me ver, o que me fez surpreender... Mais não compreendi aquele aperto que sentir em meu peito... Não entendo o por que da dor.
             - Eu estava falando com a Yuuki por telefone... Ela esta sozinha... E... Bem dici a ela para que me esperasse, por que ia comer aqui...
             - Hm... Entendi... Pena que a jovem Yuuki não pode vim... Ainda vou conhecer-lá... Esta menina de quem tanto você fala...
             - Claro amanha ela virar para a inauguração... E por fim eu apresentarei, ela para o senhor - Um sorriso apareceu em  minha face.
            - Amanha, hm... Tenho que ver que roupa eu vou colocar... Amanha é a grande estréia... - Por um momento vi o senhor Joseph sonhas, e eu dei um leve riso, abafado pela minha mão. - Hm, e você também Lucy, tem que colocar uma roupa bem adequada! As jovens moças como você, tem que tirar toda a beleza que há de dentro, para se mostrar... De repente tem algum jovem pretendente por aí? 
            - Jovem pretendente...?! Que é isso... A senhor Joseph... Não penso voltar a namorar ate que eu tenha meus vinte e oito anos... - falei enquanto dava um leve suspiro. 
            - Por que isso minha jovem ? Não sabe que a tua idade é bom de mais ter alguém que cuide de você... Estou seguro de que haveria um jovem por... Aí, que deseja te ter em seus braços... Só para cuidar de você... - Aquelas palavras me fizeram sorri... Mais de uma maneira meio forçada.
            - Desculpando senhor Joseph... Mais a única pessoa que gostei em quase toda minha vida... Me deu mais do que dor de cabeça... Em vez de ele cuidar de mim, ele fez eu me ferir... Mais do que qualquer... -  acabei sendo interrompida...
            - Se ele te feriu tanto assim... Era por que ele não gostava de você... Se ele te fez sofrer tanto assim... É por que ele não te merecia... - Me voltei para ver o Shirouji surpresa, mais ao mesmo tempo... Tive vontades de chorar... Por que no final das contas... Eu sempre soube disso, mais nunca quis dizer que era certo, eu tratei de ate um certo ponto esconder meus sentimentos verdadeiro... Tudo por uma estúpida ilusão de uma menina apaixonada pela pessoa errada, é certo, eu sempre fui um idiota, mais nunca quis aceitar... " olhos que não vem, coração que não se destrói"  
            - O jovem Shiro tem ração... Incluindo que para mim... Ele foi um grande idiota de não ter cuidado de você pequena Lucy... Ele foi maior burro ainda quando ele deixou você... - Sentir um dos calorosos dedos do senhor Joseph, secar uma das lagrimas que rolava por meus olhos.
            - Desculpem os dois... Acho que não devia estar... Assim... - Sentir as mãos do senhor Joseph acaricia meu rosto, como se ele fosse o meu gentil vovô.
            - Não tem do que desculpa... Cavaleiros estão para isso, mesmo este velho aqui já não tendo uma idade adequada para solucionar estes problemas... E mesmo que o cavaleiro ao seu lado seja alguém meio ao igual que uma dor de cabeça... Acho que ele no se importa... - Ele me falou de tal modo tão gentil, que parei para olhar para o Shirouji, e logo compreendi, o que me fez rir.
            - Eu que achei que o senhor Joseph fosse meu aliado, mais assim não da... - Falou Shirouji em quanto eu ria mais, e o senhor Joseph se ajuntava as risas.
            - Acho que a jovem Lucy concorda comigo... Não é ? - Ele me pergunto, o que me fez rir... Em quanto lembrava dos poucos dias que tive dor de cabeça por culpa dele... Por alguma ração, lembrar dos supostos bons tempos com ele, me fez sentir algo estranho...
  Por um minuto vi ele esperar pela resposta, parecia impaciente, e eu concordei com a cabeça, mais em vez de ficar com raiva ou algo parecido, ele sorriu e dici
            - Tudo bem... Vou entender isso como um comprimento, se isso te faz rir assim... - suas palavras foram tão amáveis que me fizer corar, e aos poucos a parar de sorrir.
            - Tudo bem... Você não é tão chato... - Vi ele ficar supresso.
            - A não... ?! 
            - Só mais do que eu esperava...  - Falei enquanto sorri... 
            - Isso é verdade - Concordo comigo o senhor Joseph.
            - Todos contra mim é ? 
            - As senhoritas sempre tem ração... Bom, acompanhe-me senhorita Lucy - Ele me ofereceu o braço. Eu segurei encantada.
             - Oh! encantada Messier... Como diz o cavaleiro, as damas sempre tem ração. - Um sorriso sem pouco em minha face, enquanto que eu e o senhor Joseph íamos ate a porta detrás do balcão.
             - Tudo bem já compreendi... - Ele nos seguiu. 
  Os três subimos as escadas que nos levava ao piso de cima, a casa do senhor Joseph. As escadas estavam lá parte este do quarto detrás do balcão. Subimos aquelas escadas de mármore branco, com varada de ferro imitando plantas trepadeiras.  Logo chegamos a porta principal da casa, onde o senhor Joseph abri com a chave, e entramos na casa. 
             - Bem, se sintam a vontade meus pequenos, me esperem na sala, enquanto eu os preparo um prato especial para esta noite... Esperem na sala... Bem os dois sabem onde esta a sala... 
            - Sim... Vamos lá... - Falei eu enquanto que caminhava ate a sala antiga do senhor Joseph.
  A sala era um espaço retangular, onde havia um sofá e duas poltronas, um móvel onde havia uma velha televisão , e as portas de vidro transparente mostrava motos de livros, entre alguma que outra foto da família, nunca as vi direito... Pois só tinha vindo aqui umas duas vezes bem rápidas, nas quais eu ajudei ao senhor Joseph. Também no outro extremo retangular havia uma mesa para seis pessoas, de uma madeira ao estilo antigo, e um vaso pequeno de orquídeas brancas. Nonoutro dos extremos da sala, havia a varanda que dava a rua da frente, desde lá se podia ver as luzes dos faróis a fora, e a noite escura que tomava conta do céu, quase em uma batalha constante contra a Luz. 
  Sentei em um dos extremos do sofá, e Shirouji sentou na poltrona perto a onde eu tinha me sentado. Com a ausência do senhor Joseph, concedo que fiquei meio inquieta, pode ser que voltai a falar com ele, mais, é diferente agora, ainda me lembro dos dias atras, e de tantas as vezes que andei me escondendo dele... E lembrar das palavras dele...
        "Eu estou apaixonado por você..." 
  Aquela lembrança fez meu coração palpitar sem parar, e logo me pus realmente nervosa. Era certo, uma coisa que sei, é que ele tinha se declarado apaixonado por mim, e pensando bem, ele não parecia haver brincando com isso... Ele primeiro falou que gostava de mim... E...
          - Como tem passado estes dias ? - Me dei conta de que estava totalmente perdida em pensamentos, e admirava minhas mãos sobre minhas cochas, totalmente juntas. Mais logo me virei para admirar-ló.
          - Os dias...? Hm... Só tenho ajudado o senhor Joseph desde que ele me conheceu... - falei um pouco corada, e voltando a admirar o piso de linóleo. 
          - E curioso... - Curioso? O que ele queria dizer com isso ? 
          - E você... - acabei me travando, não entendi o por que perguntei aquilo, não quero alarga a conversa. 
          - Sentir sua falta. - Ele foi curto e direto, o que me fez corar, mais não olhar para ele, me deixou bem inquieta. 
  Depois disso, não tive coragem de falar nada, e por um alguns minutos, permanecemos os dois em silencio.
            - você... - Antes de que ele continuara, senhor Joseph apareceu pela porta com duas traças na mão.
            - Opa... Não interrompo nada não é ? - Olhei para o senhor Joseph, concluir que minha cara estava totalmente me entregando, pois sentir minhas bochechas totalmente quentes.
            - Que é isso! A senhor Joseph, você quer que eu ajude o senhor em alguma coisa? - falei me levantando, mais ele me colocou para sentar assim que coloco as traças sobre a mesinha perto do sofá. 
            - Aí... Eu só velho, mais não preciso de ajuda... Não por agora jovem Lucy... - sentei um pouco incomoda... - Aqui uns chocolates quente para vocês... Com o frio que faz agora, isso é bom de se degustar não ? 
            - Sim... Com toda certeza. - Shirouji falou enquanto que pegava sua traça.
  Me pergunto se ele as vezes me odeia, no final das contas... Desde que conheço ele, eu sempre estou... 
            - Não se preocupem, logo vou acabar de fazer, por isso aí jovenzinha... Você esteve dando duro durante todas estas semanas por mim... Eu tenho que pelo menos fazer isso como uma pequena prova de agradecimento... - Não havia como convencer-ló do contrário né ? 
  Senhor Joseph saiu pela porta, e eu apenas peguei a tarda da mesa, a qual era minha, percebi no quente que estava e me fez acha totalmente agradável, mesmo me encontrando assim, desta forma. Antes de qualquer outra coisa dei um gole, mais tratei de não me queimar, eu sempre queimo minha língua com chocolate quente, ate parece maldição de algum demônio. 
  Ate um certo minuto, voltamos a ficar em silencio, mais ele volto a uma espécie de estranho... Como definir, esta maneira de ele ser tão direto, esta maneira de ele gostar de me deixar sempre inquieta...
            - Você parece nervosa Lucy-chan... Será que sou eu que te deixo assim ? - olhei para ele, já que realmente aquelas palavras me fizeram revira o estômago, não de uma foram agradável, os quais chama borboletas no estômago, mais de uma maneira realmente revoltante, que de dar vontades... 
            - O que te faz pensar assim? realmente acho que você tem um tipo de transtorno mental ou só eu que estou já transtornada... - Enquanto continuava, coloquei a mão tapando minha face, acho que realmente este transtorno intestinal, me faz suar frio.
            - Hm... Sei que só meio transtornado... Mais... - Ele fez o gesto de pensativo com seus dedos alisando seu queixo. - Se eu te transtorno significa que você gosta de mim não ? 
  Estou segura que se eu estivesse tomando alguma coisa naquele momento eu ia cuspi tudo o me engasgar, mais fiquei calma e feche eus olhos por um momento, e assim que eu tirei minha mão do rosto, voltei a abri para admirar-ló.
            - Eu... Não gosto de você... - imaginei que eu iria falar aquilo com mais força, mais diferente daquilo, falei bem baixo e meio abafado, enquanto me desviei para olhar para o chão.
            - Pouco convincente... - suspirei fundo.
            - Primeiramente, você me irrita, segundo, você é idiota, terceiro, é nojento, não deixa de se meter em onde não te mandam, em quarto, odeio como você fala estas coisas tão... Claras... Se for para dizer muito mais... Não existe nada do que me faz gosta de você... Eu odeio você... O... - parei de falar assim que percebi que o senhor Joseph havia entrado pela porta.
            - Bem... É... A comida esta pronta... 
 
  Senhor Joseph havia preparado uma boa sopa, com este frio, era um dos melhores pratos do momento, comemos em quase silencio, enquanto que uma que outra vez o senhor Joseph nos contava uma que outra história dele com a senhorita Eloise, nos contava como ela adorava tomar sopa em dias como este, como os dois se divergiam juntos nos dias de outono... Nos explico varias historias românticas dele e dela, por alguns minutos um podia observa tristeza em seus olhos, mais por outro, a cada palavra que definia a senhorita Elisa, era como se ela mesmo estivesse volto a vida para o senhor Joseph. ele realmente a amava, e disso não cabia duvida que ainda era apaixonado por ela... Mesmo que ela não tivesse mais com ele. Durante todas as historias que escutei dele, fiquei pensando se um dia, fiquei pensado se um dia eu encontraria uma pessoa que me amasse tanto assim, de lembrar de nossos momentos, de amar-ló mesmo depois que ele se fosse... Em um passado este alguém que um dia eu pensei de me casar ate, uma coisa que nunca tive muito em que pensar, seria com Marcos, mais, com ele já não existia futuro, e mesmo que ele me ligasse agora mesmo, não poderia voltar com ele nem mesmo que ele fosse outro.
  Olhando tudo de longe fico pensando como mudo as coisas em um único mês, em verdade achei que Marcos não aceitaria que eu estudasse fora de Barcelona, mais ele não se opôs nada, no final das contas, o que acho, e que já fazia tempo que ele... Ja havia se cansado de mim... Sim, a verdader era essa, depois de tantas coisas, ele realmente se cansou de mim. Em verdade que a qualquer hora eu tinha em mente que tudo entre a gente ia acabar... Ainda me pergunto por que ainda continuo dando voltas em algo que já havia acabado... O estranho é que não tinha volto a pensar, só foi ver-ló... Para que eu voltasse a pensar no Marcos... Eu não compreendo. Eu não chego a intender por que a indecisão vem a cada vez que o vejo.

            - nossa...  Olhem que hora são... - Falei enquanto que via que já era nove e meia, o que me fez cair na real de que depois das dez, seria mal para mim... 
            - Tinha esquecido, você tem que esta no colégio ante das dez pequena... - o senhor Joseph falou tão assustado como eu.
            - Então acho melhor eu ir embora, tenho que chegar lá ante das dez, e bem, tenho que...- olhei o relógio novamente. 
            - Você tem que ? - Pergunto o senhor Joseph. 
            - Bem... Agora que eu cai na real, o ultimo ônibus que eu tinha que pega, já passou... - Tratei de raciocinar em pensamentos.
            -  Então eu posso te levar... 
            - Sim o Pequeno pode te levar Lucy... 
            - Sim...! - Falei animada, mais - Não! - gritei desesperada quando cai realmente na real
            - Por que ?! - perguntaram os dois supressos, e eu corei por que percebi que gritei muito alto, e logo nervosa.
            - Não precisa... Por que... Eu... - Não se me ocorreu nada ate vim a idéia da típica escusa - Por que no quero incomodar... 
            - Não me incomoda.  
            - A um cavaleiro nunca o vai incomodar levar uma dama em horas como esta! - Senhor Joseph e Shirouji estavam realmente tratando de me convencer.
            - Eu... Não posso aceitar! 
            - Vai me deixar preocupado... E se... Eu não iria me perdoa se acontecesse algo com você nestas horas... - Falou senhor Joseph preocupado
            - tenho andando vendo que dês da criais mundial o crime cresceu por estas zonas... E os pervertidos o que...   - continuo Shirouji com a mesma preocupação.
            - Jesus... Que eu no só nada coisa para alguém vim atras de mim... 
            - Eu tenho andado vendo nos jornais que cada vez mais é corrente de ver pequeninas sendo acossadas por homens muito mais velhos... Pequenina Lucy... O que vai ser de você... - senhor Joseph volto a dramatizar.
             - alem do mais que a Lucy quando fica com as bochechinhas rosas... - falou Shirouji me deixando um pouco vermelha, mais de raiva...
             - Ate parece que eu só mesmo tão indefesa quanto pareço...  - os dois se calaram. - Tudo bem se eu pareço tão indefesa assim eu chamo um taxi... 
             - Mais por que um taxi minha pequena... Vai gastar tanto dinheiro quando o Shirouji te leva grátis ? - deixa-me ver, qual a escusa agora? 
             - bem... - no sabia mesmo como me defender ante isso... A verdade que no tinha dinheiro o suficiente para pagar um taxi, gastei muito dinheiro em doces, aqui em França tudo é tão mais caro que lá em Barcelona... 
             - Sem nenhuma escusa mais... Eu te levo, a não ser que você deseje que eu te leve a força... - Shirouji falou todo glorioso... Mais pêra aí... A força ?
             - Nada de tentar nada a força... Tudo bem... Tudo bem... - Falei de mal vontade - Aceito a tua estúpida carona...
             - hm... - Olhei para o senhor Joseph que sorria de uma maneira estranha.
   Depois de uma longa despedida com o senhor Joseph, e de eu ter arrumais minhas coisas, sai junto a ele, mais seriamente, como sempre que estou sozinha com ele... Me assusta muito o que pode acontecer, eu ainda me pergunto por que tanto medo... 
            
           - Você gosta dele ? 

  As palavras da Yuuki de quando expliquei tudo do Shirouji, foi estas, e eu, neguei, mesmo... Sei que lá dentro existe uma coisa estranha sobre mim e sobre ele, mais eu me nego... Me nego a gostar dele, não, eu não gosto dele. - mais se negar a gosta, no seria como se eu mesma estivesse negando mesmo que gosto... 
           - Em que você pensa Lucy ? - Admirei-o um tanto corada, enquanto que caminhava ao lado dele.
           - Não penso em nada... Em que poderia esta pensando - Falei enquanto desviei meu olhar para o chão em quanto caminhava. 
           - Em nos por exemplo... - Votei a admirar ele surpresa mais desta vez mais vermelha, e ele virou a face para mim, me custo dizer se ele estava realmente me admirando... Como sempre seus olhos finamente fechados, enigmáticos. - me diz, por que esta vermelha, achei que você... Me odiava... 
  Parei, não caminhei mais, e ele também parou. Mais uma vez em uma situação assim, mais uma vez algo esta prestes a acontecer comigo e com ele, mal o conheço, e ele já se mostra tão sempre assim. Que espécie de homem ele é ? Que espécie de situação é essa?  O que significa esta assim? 
           - Eu não... Eu disse, que eu te odeio... - admirei o chã um pouco sem saber o que falar. - Na verdade eu não te odeio... Eu no gosto de você... 
           - Sabe, quando você fala assim dói um pouco... - As palavras dele simplesmente me deixaram triste, me fez realmente pensar nele, mais... - Mais quando estou perto de você pouco me importa, mesmo que você me grite, ou ate mesmo diga que me odeia, você me permite esta do seu lado... Esta ao seu lado, me faz feliz, e eu percebi durante todo este tempo que você me esteve evitando, que mesmo sendo poucos dias ou que você sempre ficasse com raiva de mim... Eu realmente Amo estar assim com você...
  Que palavras mais bonitas... Sabe Shirouji, se eu fosse mais valente, um pouco mais corajosa, diriam obrigado pelas suas palavras, diria que eu fico feliz de escutar-lãs, e que me faz ficar muito feliz... Também te diria desculpas, por esta sempre gritando com você... E também por dizer que eu te odeio... Quando você escuta que alguem te odeia, dói, mais... Eu tenho medo, tenho medo de você por que você
           - Lucy eu... - Ele ia continuar enquanto que seguro minha face com seus dedos, com toda a delicadeza do mundo e levou-me para admirar-ló. - Lucy eu te...
  Não pude agüentar mais, e o final da frase eu não queria escutar, não... Antes que ele poderá continuar, ou ao menos me deter, sai correndo do lado dele... Corri tão rápido, que nem percebi com quantas pessoas eu tinha me tropeçado pelo caminho, de quantas pessoas eu tinha me topado...
  
              De tantas pessoas no mundo, de tantas mulheres... O que te fez se interesse por mim ? Sabe, eu queria saber disso, por que, eu só como qualquer uma entre um milhão de pessoas, e mesmo que... Desculpe, acho que somente não entendo o por que de mim... No fundo, no fundo, eu sempre quis ser amada.

                                                                                        continue...