domingo, 26 de fevereiro de 2012

septième chapitre ~

doute 

  Não é estranho como as coisas acostumam a acontecer... Não achas Shirouji? Naquele tempo eu tentava ser indiferente a você... Naquele dia eu fugi de você... Por que acreditei que você seria igual ao Marcos... Mais eu me enganei... Não sei se foi maldição, ou se foi um encanto da bruxa maléfica, só sei que é difícil de acreditar como as coisas mudaram... Desde que você não me deixou fugir naquele dia... De como você conseguiu me alcançar. Como sempre eu, o único que consigo pensa em relação a você ou o que aconteceu com o Marcos, ate hoje é aquele velho ditado... -  "eu preferia que isso nunca tivesse acontecido... Por que assim doeria menos..." -. Ainda continuo sendo a mesma menina que tenta fugir seja como seja de seus problemas... Será que você ainda corre ate mim, desesperado? Será que você ainda trata de me encontra... No final das contas, eu ainda continuo fugindo desesperada de você, e tudo o que te envolta...

  Havia passado-se algumas semanas, e pouco a pouco tanto eu como a Yuuki, íamos nos acostumando as aulas e aos dias que passavam, o frio era cada vez mais rigoroso, o outono estava a principios, havíamos ouvido que logo haveria um baile, para celebrar o Halloween, e todos que já pareciam mais amigos que antes, começavam fazer seus planos para o baile, eu simplesmente não estava com muito gosto de me apresentar para um baile, simplesmente não estava com ânimos para um baile, já levava quase um mês fugindo do Shirouji, e agora eu havia encontrado um emprego, pelo menos o emprego me fazia esquecer das coisas ruins que passava em minha vida, mais a pior coisa é que parecia que o meu tempo com a Yuuki era realmente pouco, e cada vezes ia diminuindo, o seguro é que ate o final do ano teria apenas um minuto para ver-lá, e acho que eu devo ate agradecer por o um minuto. 
  Meu novo trabalho é simples, e como não eu amei, no final acabei me tornando uma vendedora de uma loja de brinquedos, mais ao estilo antigo, uma loja artesanal de brinquedos, cheia de pelúcias e vario outros estilos de brinquedos antigos. Foi tudo uma coincidência, nem esperei em encontrar um trabalho tão do nada.

   Ainda me lembro de alguns dias atras. Tinha ido ate a pequena vila que estava logo um pouco mais abaixo dos Alpes, antes de chegar na área mais de cidade de Grenoble, enquanto fui comprar umas folhas de papel de ingresso, de medida cem por setenta, me encontrei com aquela loja, tão antiga, tão pinturesca, mais ao mesmo tão velha e meio acabada, não evitei de entrar, por que sem duvidas, confesso, eu amo coisas antigas e bem na estante, me encontrei com o que eu buscava, com aquele pequeno panda de pelúcia, diferente dos outros e tão mais, tão fofo, não pude evitar de entrar e ir diretamente a ver-ló. Ao entrar por aquela porta com decorações de ferro obscuro, cheia de espirais que imitava quase como trepadeiras de flores, as quais só ocupam os bordes da porta, dado um tom marcante naquele vidro transparente, tão delicado. O pequeno sino fez seu som percorrer por todo o local em quase uma doce melodia de - Seja bem vindo -, mais o estranho foi quando ninguém em aquele momento veio me atender de seguida, mais eu não me contive, dei uma olhada em toda a loja, em todos os brinquedos, dês da mais pequena prateleira a te a mas grande, todas cheias de brinquedos velhos, abtigos, aqueles que  mal hoje se vendem, as bonecas de pano, os soldadinhos de chumbo,  o casca nozes, pequenas bailarinas, tão detalhados aos mínimos locais de suas facetas, uma pequena cacha de música em forma de carrocei me chamou a atenção, e não evitei de tocar-lá, ao pequeno toque um som da melodia parecia a de um carrossel sono, e eu me assustei, por que foi quando reparei que já não estava mais sozinha, um senhor sorridente estava em pé ao meu lado esquerdo, e eu o olhei...
          - Perdoa pequena Lady... Acabei assustando-a... - Suas palavras tinha um pequeno toque de sofrimento, o que me fez admirar-ló, e logo sorrir, como se tratara de acalmar-ló. 
           - Que é isso senhor, não se preocupe, eu que fiquei distraída admirando toda esta bela loja... - sem duvidas, alguém que entrava por primeira vez ali e é amante da França de Luiz XIV, poderia adorar aquela loja, por que todo o mobiliário, tinha aquele estilo meio real de estilo Luis XIV, aquele estilo bem apagado nos dias de hoje. O papel de parede, era um rebuscado desenho de flor de Liz, o representante de épocas remotas da nobreza francesa, antes do império napoleônico. Não sei muito sobre aquela antiga França, mais eu sinceramente adoraria saber mais. 
           - Que bom, como me alivia você senhorita... E claro, como seu doce elogio enche meu velho coração de pura alegria. Saber que gosta tanto de minha loja, é todo um prazer... Pena que ela já esta em sua etapa final, adoraria que você tivesse-a visto a alguns anos antes... Era sempre cheia... - As palavras de aquele doce senhor de acento meio diferente, me fez querer saber mais, eu nunca realmente suportei ver as pessoas triste, principalmente em minha frente.
           - Que o senhor que dizer com isso? Como assim de etapa final, ate parece que o senhor diz como se fosse fechar a loja... - O velho senhor baixo a cabeça em forma de sim. Não pude me conter em ficar triste, e ao mesmo tempo perguntar o tal por que. - Por que...? 
           - Desde que minha doce Elisa se foi, ei apenas tenho tempo para ajeitar tudo sozinho, meus filhos não entendem que esta loja é tudo para mim, o que eles sempre me aconselham é a fechar a loja, e ir viver com eles, mais eu sei o que eles querem realmente! Principalmente aqueles dois, eles querem vender minha loja e de minha amada Elisa só para eles acabarem  com meu dinheiro e depois me tranca em uma daquelas casas estranhas de acolhida de pobres velhos como eu... Meu amigo Luis foi para em uma dessas casas, e sabe o que aconteceu ? - Suas palavras pareciam tão tristes e ao mesmo tempo tão cheias de solidão, que não me importei de continuar a escutar-ló depois que neguei com a cabeça sobre o que lhe havia acontecido ao amigo daquele senhor. - Pois aquele triste quarto em meio a outros como ele, o mato... O pobre morreu de solidão, por que seus filhos o abandonaram, meu pobre amigo... Com o que eu gostava eu de ir jogar ao velho Poker com ele... Mais agora... Ele deve estar em um lugar melhor... Pelo menos quero acreditar nisso...
          - Mais então... O senhor vai fechar a loja, e ir viver em um... Asilo ? - Perguntei a ele tratando de entender, no final das contas, aquilo, parecia o maior problema a atender.
          - Ah... Minha jovem, sabe o quanto me dói saber que acabarei assim, não tenho ninguém que me ajude em esta loja, e veja, sei que não pareço, mais já estou tão velho, tão sem forças, um não pode fazer tanto depois que chega a certa idade - Sua fala ia adquirindo um ritmo incrível, a cada palavra que ele trocava comigo, algo nele parecia viver. O que me fez pensar em tudo, é que talvez ele fosse tão sozinho que ao conversar com alguém, a vida volta-se a ele. Mesmo com o tal tema triste, ele parecia um pouco alegre. - E depois de tudo, o único que posso fazer eu é... Fazer o que meus filhos querem... Já que não tenho a ninguém que me ajude... 
            - Eu poderia ajudar o senhor... - Não agüentei aquelas ultimas e tristes palavras do senhor, não gosto de ver ninguém triste, e principalmente a pessoas da idade dele... - Eu tenho aulas pelas manhas e uma parte da tarde... Mais... Se eu poder ajudar o senhor pelas tardes, quando de... Eu gostaria de ajudar-ló... Só não quero...
             - Qual é seu nome jovenzinha ? - Ele me fez parar para admirar seu terno sorriso, e eu corei, por que percebi que eu talvez tive-se me empolgado na fala.
             - Lucy Senhor... - parei para olhar-ló... Como se foce meu "comandante "
             - Chame-me de Joseph ... - Admirei seus olhos se cerrarem, em um pequeno e gentil sorriso.
              - Acho que... É um prazer conhecer-ló senhor Joseph... - Falei um pouco encabulada.
              - O prazer é meu minha nova ajudante - Suas palavras me fizeram sorrir, de uma maneira amável.
              - Então no final, o senhor vai aceitar minhas ajudas! Que bom ! - Falei totalmente feliz. 
              - Acha mesmo que um homem pode recusar a ajuda de uma doce jovenzinha como você... - Suas palavras me fizeram corar... Elogios nunca são comigo.
              - Obrigada... - Falei ainda tímida.
              - Eu que agradeço... Nem sei como irei pagar a você pelo que vai fazer por mim... - Em esse momento o senhor Joseph sorriu de uma maneira tão doce que cheguei a acreditar que ele tinha rejuvenescido cinqüenta anos. 
  
  Naquele momento sentir como se fosse meu destino ter encontrado aquela loja de brinquedos, o sorriso do senhor Joseph, me fez acreditar que o tinha salvado de um obscuro e triste futuro. Mesmo é claro, ultimamente ando sem tempo, tratando de estudar e ajudar o senhor Joseph com as reformas da loja, ao mesmo tempo, passei alguns de meus dias tratando de evitar de encontrar-ló... Tudo ainda parecia tão presente, tanto ele, quando o Marcos. Eu em verdade, ate hoje não tenho idéia de o que fazer, só sei que não quero encontrar-ló e ter que dar nenhum tipo de explicação.
  Com o tempo, eu e o senhor Joseph conseguimos dar um toque de vida a loja, aquele foi o primeiro paço para reabrir-lá. Pintamos as paredes com listras, umas listras de verde oliva bem claro, e as outras de um verde mais claro e delicado, dando um ar mais jovial a velha loja, ajudei ele a arrumar o escaparate da loja, os mais belos brinquedos que ele mesmo, com algumas vezes minha ajuda, ajeito. Renovamos tudo, por que esta foi a idéia dele, no outro dia que fui a ver-lo.
           - Quero recomeça de novo pequena Lucy, quero dar vida a esta loja como nos tempos de minha doce Elisa. - Foi estas as suas palavras, e claramente eu concordei com ele. Juntos conseguimos finalizar em duas semanas as reformas, durante as duas semanas de Setembro, e lá estava outubro, e com ele o doce outono chegando. Durante estas duas semanas, acabei conhecendo um jovem, que acabo por ajudar eu e o senhor Joseph já para o final das reformas. Pietro Monet, um jovem que acabava de chegar na cidade, desde Monselly, uma cidadezinha ao interior, um pouco mais lá dos Alpes. Era um jovem alto, com um busto bem próprio de um atleta, tinha profundos olhos verde oliva, quase cinza, sua pele tinha um delicado bronzeado dourado, e seus cabelos tinha uma cor castanha quase loira, aparentava uns vinte e cinco anos, e nos contou que vinha aqui atras de emprego e de estudar em uma das universidades do campo de Grenoble, como ele só estudava as tarde, ele então aceito o emprego de ajudante pelas manhas, o que fez o senhor Joseph se alegrar. Para o senhor Joseph, era quase tudo um grande milagre, a cada vez que chegávamos para ajudar-ló. 
  A nova loja seria aberta o dia quatro de outubro, só faltavam os últimos preparativos da loja.
           - Então Lucy... Onde você acha que este pelúcia ficaria bem ? - Perguntou-me Pietro me fazendo presta atenção a ele, e deixar o ramo de orquídeas sobre o balcão de mármore branco, para admirar-ló. Logo vi quem ele tinha em mão era aquele panda que eu tanto amei dês da primeira vez que cheguei a ver esta loja. 
            - Me da ele... Eu já... O coloco ali... - Sinceramente, eu estava meio triste de pensar que ele poderia ser vendido a qualquer momento, assim que a loja abrisse. 
            - Tudo bem então, deixo com você, agora eu tenho que ir, as aulas já vão começa. - Ele me dice com um doce sorriso, o que me fez sorrir de volta. Pietro era realmente um belo jovem, mais, diferente do começo quando o conheci, que meu coração disparou, agora eu o via mais como um bom amigo, depois de tudo, acabei criando uma boa amizade com ele, e eu não tenho interesse algum de me apaixonar por ninguém em este momento. 
            - É melhor você ir, se não vai chegar tarde! - Falei para ele segurando o peluche, enquanto eu via ele se dirigindo ate a sala que havia depois da porta, que havia detrás do balcão. Lá era a sala do personal, onde deixávamos nossas coisas e mudávamos para o uniforme da loja, os quais consistia em vestimentas um pouco antigas. A minha era um vestido meio ao estilo empregada, mais a um estilo um pouco mais atual, tratava de vestido negro, e por debaixo uma blusa forma branca com um laço vermelho, com sapatos ao estilo de boneca, negros. O de Pietro era um colete negro, por debaixo uma camisa formal e branca, junto a uma gravata vermelha, e causas negras e sapatos negros e formais. 
             - Bem, agora eu vo, ate amanha, o grande dia né Lucy, fala para o senhor Joseph, que estarei aqui ante das sete... Ate amanha Lucy - O sorriso dele me fez sorrir de volta, enquanto que me despedi dele, e o via desaparecer pela porta, e caminhar ate a esquina da loja. 
  Admirei o pequeno panda de pelúcia, enquanto o ajeitava, colocando perto de outros animais de pelúcia, na vitrine da loja, aquele panda era tão fofinho, que realmente me fazia um pouco de pena, pensar que ele seria vendido a qualquer momento, mais eu não tinha todo dinheiro para comprar tal pelúcia. Dei um suspiro fundo, e neste momento senti como se alguém me tivesse me observando. O que me fez olhar ate o vidro da vitrine e encontrei quem menos eu queria encontar. Suor uni estava em pé enfrente a loja, como se estivesse me olhando, mais, me costava definir se olhava para mim ou para os pelucias a minha frente, pois seus olhos estavam escondidos detrás daqueles típicos Ray Ban modelo aviador. Por um momento fiquei quase imóvel observando-o, mais lembrei-me da ultima conversa que tivemos, e me levantei de onde estava e me virei de costa para sua imagem a minha frente. Fui ate o balção da loja, tratando de arrumar algum que outra coisa, só tinha em mente que desejava que ele se fosse...
           - Então faz tempor que você esta aqui... Como que ainda não tinha vindo me ver...! - A voz do senhor Joseph prencheu o vácuo silencio da loja, e como ele estava falando com alguém que parecia que o conhecia de a muito tempo.
            - A desculpe senhor Joseph, eu deveria ter vindo antes, mais tive muitos trabalhos... - Ao escutar a voz do Shirouji, acabei voltando a vista rapidamente para a entrada da loja, entre as tantas prateleiras, e acabei por nervosamente deixando o vaso de flores que tinha em minha mão cair.
            - Lucy! Pietro! São vocês... ?! Aconteceu algo ?! - por meu maldito nervosismo acabei chamado a antenção dos dois, o que os provoco vim rapidamente a onde estava eu.  - Pequenina você esta bem ? - Senhor Joseph me pergunto um pouco nervoso, o qual me encontro no chão agachada recolhendo os pedaços do jarro de porcelana, o que me fez perceber que devia ser muito caro... 
             - Desculpe senhor Joseph é que...! - Quase não conseguia falar de nevorsismo e de tanto corada que estava, tratei de recolher os pedaços sem admirar a face do senhor Joseph... Não que não o quisese ver, mais por que sabia que , ele também estava lá.
              -  Deixa que eu te ajudo - Neste momento não pude deixar de admirar-ló, mais ele não olho para mim, o que me fez pensar que... Ele devia estar com raiva de mim ? E me perguntando isso, olhei para baixo, onde não restávamos nem um pedaço grande de porcelana, apenas pequenos e quase invisíveis pedaços.
              - Vou buscar rapidinho a vasora senhor Joseph... E tenho que pagar pelo que fiz... - Falei enquanto levantava rapidamente, indo ater o balcão da loja e pegando a vasora e a par de lixo, tratei de parecer indiferente, mais ainda não comprendi o por que de eu acabar estando tão nervosa.
              - Não te preocupes pequena Lucy, o melhor é que não foi nada com você... Só fiquei assustado por você pequenina. - Acabei por corar, o senhor Joseph me tratano na frente dele assim de pequenina, o que sera ele ia pensar - Desde quando me importa o que ele pense ? 
              - Mais o jarro... Devia ser caro né ? - valei um tanto vermelha com o olhar tapado um pouco pela minha franja. 
              - Mais não tem importância - O importante é que você esta bem pequena. E nada de mais... - Ele me interrompeu antes de eu dicer mais.
              - Tudo bem... - Falei um pouco triste, tirando os ultimospedacinho de vidro, e levando-os ate a lixera perto do balcão. 
              - A Desculpa Lucy não sei se você conhecer o pequeno He... - Por algum motivo Shirouji o interrompeu. 
              - Sim que nos conhecemos senhor Joseph... Não vamos no mesmo curso, mais nos conhecemos... Uma de minhas amigas é companheira de quarto e melhor amiga da Lucy... - olhei para ele um pouco desatendida, não sei o por que me parecia em aquele momento esconder algo dele. 
              - Nossa! Como o mundo é pequeno... Bem que tive curiosidades em perguntar a Lucy se te conhecia... Eu sobe pela sua adorada mãe que venho aqui no outro dia, que você esta estudando em aquela universidade...
              - Minha mãe esteve aqui ? Hm que estranho, por que será que ela não veio me visitar ? - Ele parecia realmente supresso e eu me sentia meio perdida... A mãe dele... 
              - Ela dici que tinha que passar rápido, e que não poderia te ver... Agora o motivo, não chego a lembrar... Sabes como eu só esquecido jovem He... - He... He o que ? Mais uma vez aquela forma tão normal de pronuncia o nome dele... E ele volto a interromper... 
               - Senhor Joseph preciso rapidinho falar com o senhor em particu... - Antes de ele terminar, sai de perto assim que dici.
               - Bem eu vou comprar uma merenda... Faz horas que estou sem comer algo... - Mais antes de eu sair senhor Joseph dici...
               - A sobre isso Lucy, queria te pergunta se você e o Pietro... Falando no Pietro... Onde ele estar...? - Ele me pergunto enquanto coçava suave mente sua testa, algo desintendido. 
               - Ele já foi, ele tinha aula hoje... - Falei meio olhando para baixo... 
               - Hm... Olha que hoje eu ia convidar vocês para jantar em minha casa... Mais... Bem... - Ele olhou para mim e para o Shirouji... - Que parece se vocês dois jantam comigo esta noite ? 
  Eu simplesmente parei meio surpresa, e Shirouji simplesmente sorriu de uma maneira incomum. 
             - Claro por mim sera um grande prazer... - Olhei para ele, e olhei para o senhor Joseph, que me olhava esperando minha resposta. Por um minuto pensei em que estaria perto do Shirouji, o que não me parecia nada bom... Desde que o conheço, o único bom em minha vida foi que... Na verdade nada de bom aconteceu na minha vida... Só se para mim mesma... Fosse bom ter terminado com o Marcos... Mais, um pedido do senhor Joseph... 
             - Sim... Pode deixar... No final das contas, já quase é as sete... - Falei enquanto sorria gentilmente... Enquanto que pensava comigo mesma o que mal poderia acontecer, seria só uma janta. - Bem agora, vou indo...
  Enquanto que saia da loja, dei uma olhada... Para traz, diferente do senhor Joseph que parecia se dirigir a sala detrás do balcão, Shirouji... Parecia me olhar, mais quando o admirei, ele virou de costas... E eu fiz o mesmo, saindo pela porta.
  Caminhar pelas ruas de aquela pequena cidade era bom, por todos os cantos havia as luzes brandas da cidade, que aos poucos começavam a se fazer mais forte com o chegado da noite. Enquanto comia um dos doces que comprei na em uma loja, admirava a paisagem um pouco nostálgica, sentia um pouco saudade de Barcelona, pro que este ambiente era um pouco parecido, ate sentia um pouco saudade de casa, do nada, como sempre batia a saudade. Minha vista volto a mim assim que a música Paradaise do Cold Play tocou em mu telefone. 

             - Yuuki... Oi... - Falei um pouco perdida... Lembrando que também sentia falta dela.
             - Não vai chegar hoje cedo de novo Lucy ? - Pergunto ela, parecia um pouco triste... Talvez com a mesma saudade que eu sentia dela... 
             - O senhor Joseph me convidou para jantar... - acabei tratando de segurar o suspiro. 
             - hm... Entendo... - Ela parecia um pouco mais triste com isso... 
             - Mais... Yuu... Amanha... É Sábado... Vamos passeia por toda a vila... Nos duas... Juntas né ? - Falei tratando de animar ela. - vai ver quando você acabar de trabalha, vou te fazer conhecer a loja... Você vai ver como esta linda! 
             - Tudo bem... - Ela não parecia muito convencida, e por mim mesma eu sabia... Ela não gostava de esta sozinha... E era o que eu estava fazendo... Já fazia uns dias que estávamos mais próximas, mais depois de eu te arranjado o trabalho e ter me dedicado a arrumar a loja... Ta o único que posso dizer é que estou odiando as coisas como estão... Mais... Vou da o meu melhor para ter mais tempo com a Yuuki... Depois deste tempo... Vou ter que da um jeito. 
              - Ei Yuu... Te amo... E cê sabe que eu não irei desgrudar de vc por quanto tempo for-me permitido... Sei que agora ainda não passo aqueles dias turbulentos... Mais... Quero que você saiba que eu vou fazer de tudo para tudo al menos se parecer ao que éramos antes... Como nos velhos tempos... -Falei tratando de convencer para que ela no ficasse tão triste... Por favor me espera... - E alem do mais... Pode me esperar acordada mocinha... Hoje vamos ter a noite entera para nos... Nem que seja ate uma da manha, eu vou levar alguns doces... Como Poker... Que comprei na loja aquela! E outros mais ! 
              - Poker! Verdade! Nossa Lucy... Pode deixar que eu vou te esperar! E também... Ashiteru! - Ela folu mais animada, o que me fez sorrir
              - Ashiteru-tu love... - Retribui - E no esquece de me esperar... Suponho que estarei aí lá pelas nove oito... E bem... Tenho que te contar uma coisa depois... 
              -  Hm... Tudo bem... Mais agora me deixo curiosa... - Realmente a havia deixado pelo que notei...
              - Prometo que eu conto assim que chegar Ok? - Falei com um sorriso no rosto.
              - Tudo bem... Vou esperar... - Ela suspiro
              - Calminha Love...  Mais bem... Agora te deixo... Vou ir jantar, e logo estarei aí com você... Se no é para te deixar menos curiosa, O Shirouji esta aqui... E vai comer comigo e o senhor Joseph... Parece que os dois já se conheciam... E eu no tenho nenhuma idéia de desde quando... 
              - Nossa... Serio que... Ele esta aí...? Eu achei que ele não iria... - Achei estranho a ultima fala.
              - Como é que é ? - perguntei confusa. 
              - Não nada... Melhor você ir... O senhor Joseph e o Shiro-chan devem estar te esperando... Va logo... Xau! - ela mal me explico nada e já fecho o telefone. 
              - Pêra aí... Shiro-chan? - Fechei o telefone confusa. (por certo, Shirouji havia devolvido o telefone pela Yuuki. ) - desde quando são tão íntimos?  Bem... Devo supor, eles vão no mesmo curso e na mesma classe né... Bem é hora de eu ir... Mais não vai ficar em apenas uma ligação fechada... Vou descobri de certas coisas sobre ela e o tal de Shiro-chan... Que intimidade... 
  Caminhei novamente ate a loja, lá vi o senhor Joseph na porta, olhando para os lados.
              - Lucy... A onde você estava, eu estava preocupado... - Ele olhou para traz e dici. - Pequeno Shiro, não faz falta que se preocupe mais, ela esta aqui. - Olhou para mim, dizendo meio baixo. - Este menino quase perde a cabeça de preocupado com você...
              - No diga isso senhor Joseph... Só achei estranho que ela estava demorando - Falo ele enquanto que vinha me ver, o que me fez surpreender... Mais não compreendi aquele aperto que sentir em meu peito... Não entendo o por que da dor.
             - Eu estava falando com a Yuuki por telefone... Ela esta sozinha... E... Bem dici a ela para que me esperasse, por que ia comer aqui...
             - Hm... Entendi... Pena que a jovem Yuuki não pode vim... Ainda vou conhecer-lá... Esta menina de quem tanto você fala...
             - Claro amanha ela virar para a inauguração... E por fim eu apresentarei, ela para o senhor - Um sorriso apareceu em  minha face.
            - Amanha, hm... Tenho que ver que roupa eu vou colocar... Amanha é a grande estréia... - Por um momento vi o senhor Joseph sonhas, e eu dei um leve riso, abafado pela minha mão. - Hm, e você também Lucy, tem que colocar uma roupa bem adequada! As jovens moças como você, tem que tirar toda a beleza que há de dentro, para se mostrar... De repente tem algum jovem pretendente por aí? 
            - Jovem pretendente...?! Que é isso... A senhor Joseph... Não penso voltar a namorar ate que eu tenha meus vinte e oito anos... - falei enquanto dava um leve suspiro. 
            - Por que isso minha jovem ? Não sabe que a tua idade é bom de mais ter alguém que cuide de você... Estou seguro de que haveria um jovem por... Aí, que deseja te ter em seus braços... Só para cuidar de você... - Aquelas palavras me fizeram sorri... Mais de uma maneira meio forçada.
            - Desculpando senhor Joseph... Mais a única pessoa que gostei em quase toda minha vida... Me deu mais do que dor de cabeça... Em vez de ele cuidar de mim, ele fez eu me ferir... Mais do que qualquer... -  acabei sendo interrompida...
            - Se ele te feriu tanto assim... Era por que ele não gostava de você... Se ele te fez sofrer tanto assim... É por que ele não te merecia... - Me voltei para ver o Shirouji surpresa, mais ao mesmo tempo... Tive vontades de chorar... Por que no final das contas... Eu sempre soube disso, mais nunca quis dizer que era certo, eu tratei de ate um certo ponto esconder meus sentimentos verdadeiro... Tudo por uma estúpida ilusão de uma menina apaixonada pela pessoa errada, é certo, eu sempre fui um idiota, mais nunca quis aceitar... " olhos que não vem, coração que não se destrói"  
            - O jovem Shiro tem ração... Incluindo que para mim... Ele foi um grande idiota de não ter cuidado de você pequena Lucy... Ele foi maior burro ainda quando ele deixou você... - Sentir um dos calorosos dedos do senhor Joseph, secar uma das lagrimas que rolava por meus olhos.
            - Desculpem os dois... Acho que não devia estar... Assim... - Sentir as mãos do senhor Joseph acaricia meu rosto, como se ele fosse o meu gentil vovô.
            - Não tem do que desculpa... Cavaleiros estão para isso, mesmo este velho aqui já não tendo uma idade adequada para solucionar estes problemas... E mesmo que o cavaleiro ao seu lado seja alguém meio ao igual que uma dor de cabeça... Acho que ele no se importa... - Ele me falou de tal modo tão gentil, que parei para olhar para o Shirouji, e logo compreendi, o que me fez rir.
            - Eu que achei que o senhor Joseph fosse meu aliado, mais assim não da... - Falou Shirouji em quanto eu ria mais, e o senhor Joseph se ajuntava as risas.
            - Acho que a jovem Lucy concorda comigo... Não é ? - Ele me pergunto, o que me fez rir... Em quanto lembrava dos poucos dias que tive dor de cabeça por culpa dele... Por alguma ração, lembrar dos supostos bons tempos com ele, me fez sentir algo estranho...
  Por um minuto vi ele esperar pela resposta, parecia impaciente, e eu concordei com a cabeça, mais em vez de ficar com raiva ou algo parecido, ele sorriu e dici
            - Tudo bem... Vou entender isso como um comprimento, se isso te faz rir assim... - suas palavras foram tão amáveis que me fizer corar, e aos poucos a parar de sorrir.
            - Tudo bem... Você não é tão chato... - Vi ele ficar supresso.
            - A não... ?! 
            - Só mais do que eu esperava...  - Falei enquanto sorri... 
            - Isso é verdade - Concordo comigo o senhor Joseph.
            - Todos contra mim é ? 
            - As senhoritas sempre tem ração... Bom, acompanhe-me senhorita Lucy - Ele me ofereceu o braço. Eu segurei encantada.
             - Oh! encantada Messier... Como diz o cavaleiro, as damas sempre tem ração. - Um sorriso sem pouco em minha face, enquanto que eu e o senhor Joseph íamos ate a porta detrás do balcão.
             - Tudo bem já compreendi... - Ele nos seguiu. 
  Os três subimos as escadas que nos levava ao piso de cima, a casa do senhor Joseph. As escadas estavam lá parte este do quarto detrás do balcão. Subimos aquelas escadas de mármore branco, com varada de ferro imitando plantas trepadeiras.  Logo chegamos a porta principal da casa, onde o senhor Joseph abri com a chave, e entramos na casa. 
             - Bem, se sintam a vontade meus pequenos, me esperem na sala, enquanto eu os preparo um prato especial para esta noite... Esperem na sala... Bem os dois sabem onde esta a sala... 
            - Sim... Vamos lá... - Falei eu enquanto que caminhava ate a sala antiga do senhor Joseph.
  A sala era um espaço retangular, onde havia um sofá e duas poltronas, um móvel onde havia uma velha televisão , e as portas de vidro transparente mostrava motos de livros, entre alguma que outra foto da família, nunca as vi direito... Pois só tinha vindo aqui umas duas vezes bem rápidas, nas quais eu ajudei ao senhor Joseph. Também no outro extremo retangular havia uma mesa para seis pessoas, de uma madeira ao estilo antigo, e um vaso pequeno de orquídeas brancas. Nonoutro dos extremos da sala, havia a varanda que dava a rua da frente, desde lá se podia ver as luzes dos faróis a fora, e a noite escura que tomava conta do céu, quase em uma batalha constante contra a Luz. 
  Sentei em um dos extremos do sofá, e Shirouji sentou na poltrona perto a onde eu tinha me sentado. Com a ausência do senhor Joseph, concedo que fiquei meio inquieta, pode ser que voltai a falar com ele, mais, é diferente agora, ainda me lembro dos dias atras, e de tantas as vezes que andei me escondendo dele... E lembrar das palavras dele...
        "Eu estou apaixonado por você..." 
  Aquela lembrança fez meu coração palpitar sem parar, e logo me pus realmente nervosa. Era certo, uma coisa que sei, é que ele tinha se declarado apaixonado por mim, e pensando bem, ele não parecia haver brincando com isso... Ele primeiro falou que gostava de mim... E...
          - Como tem passado estes dias ? - Me dei conta de que estava totalmente perdida em pensamentos, e admirava minhas mãos sobre minhas cochas, totalmente juntas. Mais logo me virei para admirar-ló.
          - Os dias...? Hm... Só tenho ajudado o senhor Joseph desde que ele me conheceu... - falei um pouco corada, e voltando a admirar o piso de linóleo. 
          - E curioso... - Curioso? O que ele queria dizer com isso ? 
          - E você... - acabei me travando, não entendi o por que perguntei aquilo, não quero alarga a conversa. 
          - Sentir sua falta. - Ele foi curto e direto, o que me fez corar, mais não olhar para ele, me deixou bem inquieta. 
  Depois disso, não tive coragem de falar nada, e por um alguns minutos, permanecemos os dois em silencio.
            - você... - Antes de que ele continuara, senhor Joseph apareceu pela porta com duas traças na mão.
            - Opa... Não interrompo nada não é ? - Olhei para o senhor Joseph, concluir que minha cara estava totalmente me entregando, pois sentir minhas bochechas totalmente quentes.
            - Que é isso! A senhor Joseph, você quer que eu ajude o senhor em alguma coisa? - falei me levantando, mais ele me colocou para sentar assim que coloco as traças sobre a mesinha perto do sofá. 
            - Aí... Eu só velho, mais não preciso de ajuda... Não por agora jovem Lucy... - sentei um pouco incomoda... - Aqui uns chocolates quente para vocês... Com o frio que faz agora, isso é bom de se degustar não ? 
            - Sim... Com toda certeza. - Shirouji falou enquanto que pegava sua traça.
  Me pergunto se ele as vezes me odeia, no final das contas... Desde que conheço ele, eu sempre estou... 
            - Não se preocupem, logo vou acabar de fazer, por isso aí jovenzinha... Você esteve dando duro durante todas estas semanas por mim... Eu tenho que pelo menos fazer isso como uma pequena prova de agradecimento... - Não havia como convencer-ló do contrário né ? 
  Senhor Joseph saiu pela porta, e eu apenas peguei a tarda da mesa, a qual era minha, percebi no quente que estava e me fez acha totalmente agradável, mesmo me encontrando assim, desta forma. Antes de qualquer outra coisa dei um gole, mais tratei de não me queimar, eu sempre queimo minha língua com chocolate quente, ate parece maldição de algum demônio. 
  Ate um certo minuto, voltamos a ficar em silencio, mais ele volto a uma espécie de estranho... Como definir, esta maneira de ele ser tão direto, esta maneira de ele gostar de me deixar sempre inquieta...
            - Você parece nervosa Lucy-chan... Será que sou eu que te deixo assim ? - olhei para ele, já que realmente aquelas palavras me fizeram revira o estômago, não de uma foram agradável, os quais chama borboletas no estômago, mais de uma maneira realmente revoltante, que de dar vontades... 
            - O que te faz pensar assim? realmente acho que você tem um tipo de transtorno mental ou só eu que estou já transtornada... - Enquanto continuava, coloquei a mão tapando minha face, acho que realmente este transtorno intestinal, me faz suar frio.
            - Hm... Sei que só meio transtornado... Mais... - Ele fez o gesto de pensativo com seus dedos alisando seu queixo. - Se eu te transtorno significa que você gosta de mim não ? 
  Estou segura que se eu estivesse tomando alguma coisa naquele momento eu ia cuspi tudo o me engasgar, mais fiquei calma e feche eus olhos por um momento, e assim que eu tirei minha mão do rosto, voltei a abri para admirar-ló.
            - Eu... Não gosto de você... - imaginei que eu iria falar aquilo com mais força, mais diferente daquilo, falei bem baixo e meio abafado, enquanto me desviei para olhar para o chão.
            - Pouco convincente... - suspirei fundo.
            - Primeiramente, você me irrita, segundo, você é idiota, terceiro, é nojento, não deixa de se meter em onde não te mandam, em quarto, odeio como você fala estas coisas tão... Claras... Se for para dizer muito mais... Não existe nada do que me faz gosta de você... Eu odeio você... O... - parei de falar assim que percebi que o senhor Joseph havia entrado pela porta.
            - Bem... É... A comida esta pronta... 
 
  Senhor Joseph havia preparado uma boa sopa, com este frio, era um dos melhores pratos do momento, comemos em quase silencio, enquanto que uma que outra vez o senhor Joseph nos contava uma que outra história dele com a senhorita Eloise, nos contava como ela adorava tomar sopa em dias como este, como os dois se divergiam juntos nos dias de outono... Nos explico varias historias românticas dele e dela, por alguns minutos um podia observa tristeza em seus olhos, mais por outro, a cada palavra que definia a senhorita Elisa, era como se ela mesmo estivesse volto a vida para o senhor Joseph. ele realmente a amava, e disso não cabia duvida que ainda era apaixonado por ela... Mesmo que ela não tivesse mais com ele. Durante todas as historias que escutei dele, fiquei pensando se um dia, fiquei pensado se um dia eu encontraria uma pessoa que me amasse tanto assim, de lembrar de nossos momentos, de amar-ló mesmo depois que ele se fosse... Em um passado este alguém que um dia eu pensei de me casar ate, uma coisa que nunca tive muito em que pensar, seria com Marcos, mais, com ele já não existia futuro, e mesmo que ele me ligasse agora mesmo, não poderia voltar com ele nem mesmo que ele fosse outro.
  Olhando tudo de longe fico pensando como mudo as coisas em um único mês, em verdade achei que Marcos não aceitaria que eu estudasse fora de Barcelona, mais ele não se opôs nada, no final das contas, o que acho, e que já fazia tempo que ele... Ja havia se cansado de mim... Sim, a verdader era essa, depois de tantas coisas, ele realmente se cansou de mim. Em verdade que a qualquer hora eu tinha em mente que tudo entre a gente ia acabar... Ainda me pergunto por que ainda continuo dando voltas em algo que já havia acabado... O estranho é que não tinha volto a pensar, só foi ver-ló... Para que eu voltasse a pensar no Marcos... Eu não compreendo. Eu não chego a intender por que a indecisão vem a cada vez que o vejo.

            - nossa...  Olhem que hora são... - Falei enquanto que via que já era nove e meia, o que me fez cair na real de que depois das dez, seria mal para mim... 
            - Tinha esquecido, você tem que esta no colégio ante das dez pequena... - o senhor Joseph falou tão assustado como eu.
            - Então acho melhor eu ir embora, tenho que chegar lá ante das dez, e bem, tenho que...- olhei o relógio novamente. 
            - Você tem que ? - Pergunto o senhor Joseph. 
            - Bem... Agora que eu cai na real, o ultimo ônibus que eu tinha que pega, já passou... - Tratei de raciocinar em pensamentos.
            -  Então eu posso te levar... 
            - Sim o Pequeno pode te levar Lucy... 
            - Sim...! - Falei animada, mais - Não! - gritei desesperada quando cai realmente na real
            - Por que ?! - perguntaram os dois supressos, e eu corei por que percebi que gritei muito alto, e logo nervosa.
            - Não precisa... Por que... Eu... - Não se me ocorreu nada ate vim a idéia da típica escusa - Por que no quero incomodar... 
            - Não me incomoda.  
            - A um cavaleiro nunca o vai incomodar levar uma dama em horas como esta! - Senhor Joseph e Shirouji estavam realmente tratando de me convencer.
            - Eu... Não posso aceitar! 
            - Vai me deixar preocupado... E se... Eu não iria me perdoa se acontecesse algo com você nestas horas... - Falou senhor Joseph preocupado
            - tenho andando vendo que dês da criais mundial o crime cresceu por estas zonas... E os pervertidos o que...   - continuo Shirouji com a mesma preocupação.
            - Jesus... Que eu no só nada coisa para alguém vim atras de mim... 
            - Eu tenho andado vendo nos jornais que cada vez mais é corrente de ver pequeninas sendo acossadas por homens muito mais velhos... Pequenina Lucy... O que vai ser de você... - senhor Joseph volto a dramatizar.
             - alem do mais que a Lucy quando fica com as bochechinhas rosas... - falou Shirouji me deixando um pouco vermelha, mais de raiva...
             - Ate parece que eu só mesmo tão indefesa quanto pareço...  - os dois se calaram. - Tudo bem se eu pareço tão indefesa assim eu chamo um taxi... 
             - Mais por que um taxi minha pequena... Vai gastar tanto dinheiro quando o Shirouji te leva grátis ? - deixa-me ver, qual a escusa agora? 
             - bem... - no sabia mesmo como me defender ante isso... A verdade que no tinha dinheiro o suficiente para pagar um taxi, gastei muito dinheiro em doces, aqui em França tudo é tão mais caro que lá em Barcelona... 
             - Sem nenhuma escusa mais... Eu te levo, a não ser que você deseje que eu te leve a força... - Shirouji falou todo glorioso... Mais pêra aí... A força ?
             - Nada de tentar nada a força... Tudo bem... Tudo bem... - Falei de mal vontade - Aceito a tua estúpida carona...
             - hm... - Olhei para o senhor Joseph que sorria de uma maneira estranha.
   Depois de uma longa despedida com o senhor Joseph, e de eu ter arrumais minhas coisas, sai junto a ele, mais seriamente, como sempre que estou sozinha com ele... Me assusta muito o que pode acontecer, eu ainda me pergunto por que tanto medo... 
            
           - Você gosta dele ? 

  As palavras da Yuuki de quando expliquei tudo do Shirouji, foi estas, e eu, neguei, mesmo... Sei que lá dentro existe uma coisa estranha sobre mim e sobre ele, mais eu me nego... Me nego a gostar dele, não, eu não gosto dele. - mais se negar a gosta, no seria como se eu mesma estivesse negando mesmo que gosto... 
           - Em que você pensa Lucy ? - Admirei-o um tanto corada, enquanto que caminhava ao lado dele.
           - Não penso em nada... Em que poderia esta pensando - Falei enquanto desviei meu olhar para o chão em quanto caminhava. 
           - Em nos por exemplo... - Votei a admirar ele surpresa mais desta vez mais vermelha, e ele virou a face para mim, me custo dizer se ele estava realmente me admirando... Como sempre seus olhos finamente fechados, enigmáticos. - me diz, por que esta vermelha, achei que você... Me odiava... 
  Parei, não caminhei mais, e ele também parou. Mais uma vez em uma situação assim, mais uma vez algo esta prestes a acontecer comigo e com ele, mal o conheço, e ele já se mostra tão sempre assim. Que espécie de homem ele é ? Que espécie de situação é essa?  O que significa esta assim? 
           - Eu não... Eu disse, que eu te odeio... - admirei o chã um pouco sem saber o que falar. - Na verdade eu não te odeio... Eu no gosto de você... 
           - Sabe, quando você fala assim dói um pouco... - As palavras dele simplesmente me deixaram triste, me fez realmente pensar nele, mais... - Mais quando estou perto de você pouco me importa, mesmo que você me grite, ou ate mesmo diga que me odeia, você me permite esta do seu lado... Esta ao seu lado, me faz feliz, e eu percebi durante todo este tempo que você me esteve evitando, que mesmo sendo poucos dias ou que você sempre ficasse com raiva de mim... Eu realmente Amo estar assim com você...
  Que palavras mais bonitas... Sabe Shirouji, se eu fosse mais valente, um pouco mais corajosa, diriam obrigado pelas suas palavras, diria que eu fico feliz de escutar-lãs, e que me faz ficar muito feliz... Também te diria desculpas, por esta sempre gritando com você... E também por dizer que eu te odeio... Quando você escuta que alguem te odeia, dói, mais... Eu tenho medo, tenho medo de você por que você
           - Lucy eu... - Ele ia continuar enquanto que seguro minha face com seus dedos, com toda a delicadeza do mundo e levou-me para admirar-ló. - Lucy eu te...
  Não pude agüentar mais, e o final da frase eu não queria escutar, não... Antes que ele poderá continuar, ou ao menos me deter, sai correndo do lado dele... Corri tão rápido, que nem percebi com quantas pessoas eu tinha me tropeçado pelo caminho, de quantas pessoas eu tinha me topado...
  
              De tantas pessoas no mundo, de tantas mulheres... O que te fez se interesse por mim ? Sabe, eu queria saber disso, por que, eu só como qualquer uma entre um milhão de pessoas, e mesmo que... Desculpe, acho que somente não entendo o por que de mim... No fundo, no fundo, eu sempre quis ser amada.

                                                                                        continue...

  

 
              

sábado, 5 de novembro de 2011

Sixième Chapitre

Souvenirs douloureux



                            " Eu estou apaixonado por você... "
  Marcos me disse algo parecido, mais era um pouco diferente.
         " A verdade é que eu sempre te amei Lucy... Nunca esqueci você... " 
  Ele disse que me amava...
         " Eu estou me apaixonando por você... Mais uma vez..." 
  E eu acreditei. 

        - Eu já amo uma pessoa sabia... - Aquelas palavras saíram com uma coragem ardente de dentro de mim, mais aquilo era mentira... - Por isso eu peço que não tente nada com migo, nem trate de me confundi... Eu não só uma menina fácil...
  Ele abriu a porta secreta, e uma luz chegou ate minha face, afugentando a fria escuridão. 
         - Se você ama esta pessoa... Por que você esta chorando ? - Olhei para ele espantada... E apenas compreendi o que ele falou, quando coloquei a mão em minha face e sentir as lagrimas frias que deslizavam pela minha face.
  As palavras dele soaram cruéis, mesmo eu sabendo bem que não as eram, pois a verdade era que...
          - No outro dia no baile você também chorava... - Olhei para ele, mais não conseguir falar nada, pois as palavras tinha se entalado em minha garganta. - O que aconteceu... Ele te faz chorar, o que representa? Talvez eu não tenha direitos de me meter em sua vida por apenas te conhecer a pouco tempo Lucy... Mais não consigo deixar de pensar em você... De me preocupar por você Lucy... 
          - VOCÊ MESMO DISSE! Você não tem direitos de se meter em minha vida! Eu quero que você fique longe de mim ok?! ME DEIXA EM PAZ DE UMA VEZ... TODOS VOCÊS... O MARCOS ME AMA SIM! - Ao perceber o que eu tinha acabado de gritar e do modo desesperado que eu chorava... Foi como seu eu voltasse ao passado
  Tapei minha boca com as mão e admirei a face dele, assim como eu, ele estava surpreso. Não tive outra escolha, e sair corredor dali desesperada, 'pisei fundo', e desejei me perde naquele próprio labirinto-castelo... 

  O relógio em meu pulso apontavam as quinze para as nove, no final não jantei... E o principal, não cheguei na hora que prometi a Yuuki. Abri a porta com a chave tentando não fazer barulho por se ela estava já dormindo, mais a luz espessa do abajur era a prova de que ela ainda se encontrava acordada. 
          - Lucy!? - Ela chamou pelo meu nome, e eu apenas me perguntei se ela ira perceber se eu chorei... Sou idiota, claro que ela percebeu. - Lucy... O que aconteceu?!
          - Yuuki... Eu... - As lagrimas as quais já tinham se secado começaram a brotar em meus olhos novamente, era a segunda vez que eu chorava tanto na frente da Yuuki... A primeira foi quando eu parti do Brasil. Eu nunca foi de chorar na frente dela, e de ninguém, se já que eu sempre tentei ser bastante forte, mais não da mais, depois de tudo eu estou sem forças, eu estou quebrada por dentro.
  Yuuki se levantou da cadeira e foi ate mim e me abraço, me fazendo chorar um pouco mais... Mesmo eu sabendo que eu tinha prometido não chorar mais... E o do Marcos... Por que o Shirouji teve que mencionar-ló, por que ele tem que insistir tanto em... 
          " Eu acho que não me importo de repeti isso a você... Lucy."
  Por que será que suas palavras não saem de minha cabeça? Eu estou ficando louca... Ou eu me apaixonei por ele? Em apenas três dias? Seguramente eu devo esta louca não é ? 
  Enquanto os pensamentos me levava longe e as lagrimas transbordavam, Yuuki apenas me tentava consolar com leves caricias em meus cabelos e leve sussurros gentis tratando de me fazer ficar calma. Nisso levamos algum tempo, ate que as lagrimas saiam aos poucos, e leves soluços acompanhados. Me separei um pouco do abraço aconchegante que ela levava minutos pendente, então foi quando ela me olhou e sorriu torto, perguntando a mim por final.
           - O que aconteceu Lucy...? - O olhar de Yuuki demostrava preocupação, e eu sei muito bem que não vou poder insistir em dizer que esta tudo bem agora... Por que nada vai bem... Eu devo contar para ela... O que açore eu entre mim e o Marcos, e talvez contar sobre minha estranha relação de três dias, com alguem que mal conheço. Loucura? 
            - Não sei dizer ao certo Yuuki o que aconteceu... Só sei dizer que eu não esperava rever o Marcos...
  E comecei a contar. A Yuuki sabia de uma parte, mais, não sabia as partes mais dolorosas entre ele e eu...

  Ainda me lembro do dia primeiro de maio, era o aniversario de meu tio, não esperava voltar a encontrar-ló, mais quando soube naquela manha que o voltaria a encontra não teve como, uma sensação de enjoou e borboletas voando ocuparam meu estômago... Não tem como, eu não esperava rever do nada meu antigo melhor amigo, e meu primeiro amor, se passaram mais de cinco anos dês da ultima vez que o tinha visto, e para mim significava algo um tanto estranho de ver-ló agora, eu tinha algo em mente, ele já não era mais o mesmo menino, e nem eu a mesma menina, sim, não éramos os mesmos que viviam conversando sobre desenhos, e sobre coisas a ver com filmes e desenhos animados, claro que não, mal sabia eu se teríamos uma boa conversa ou não, o que me dava mais medo é acabar como eu acabei ao rever meu primo, o qual uma vez também tinha sido meu melhor amigo, mais quando voltei a ver-ló, ele tinha mudado por completo... Muitas coisas se me passaram pela minha cabeça, ate mesmo de ele e eu acabarmos nem olhando um para o outro. Tudo foi diferente do que eu pensava.
  Lá estava eu um tanto inquieta, a cada som da campainha eu ficava mais nervosa, só de imaginar que podia ser eu o revendo, claro que em minha imaginação apenas ele aparecia de costas, a imagem de frente só tinha a face dele criança, mais por saber que ele estaria distinto de quando criança, não conseguia imaginar-ló agora. Neste exato momento enquanto mais eu me procurava, mal percebi que a campainha tinha tocado, quando ouvi a voz do senhor Alvares, pai de Marcus, era inconfundível, não pude evitar de sentir vontades de me jogar do oitavo andar só para ele não me ver, como sou vergonhosa, mesmo eu tendo em cota que tinha me aprontado de primeira, não queria que ele me visse como a mesma menina que sempre usava causas, eu tinha colocado um vestido laranjada, que combinava com a minha pele parda, umas simples sandalhas sem salto, e um leve toque de maquiagem, deixando meus cabelos soltos sobre meu ombro, não sou nada bonita, mais eu me forcei a ser-ló pelo menos aquele dia, e nem entedia o por que, ele era apenas alguém que eu gostei por seis anos de minha vida, e já tinha se passado mais de cinco anos da ultima vez que o vi, por que tanta bagunça em minha mente, devia ser nosso reencontro, sim apenas devia ser isso.
  Em aquela hora, ouvi a voz grosa e elegante de um jovem menino, e pude concluir que era a voz dele, principalmente quando eles foram ate a sala, onde eu estava, sentada no sofá, esperando apenas os convidados chegarem, esperando por ele... Meu coração saltitou enquanto o vi acompanhado do seu pai, o qual me cumprimentou amavelmente, dizendo-me: 
           - Como você cresceu Lucy, que bela dama se tornou. - Claro que co. Estas palavras o senhor Alvares me fez corar, assim como o filho, senhor Alvares possui dois lindos olhos esmeralda, e belos cabelos cacheados, de uma tonalidade loira natural, daquela cor dourada que nem raios de sol ao amanhecer, junto a sua pele âmbar. 
  Mais nada mi fizera corar mais do que ao ver como Marcos tinha se tornado belo, ele já não era mais o mesmo de verdade, mesmo que eu buscasse por partes que me lembrava aquele menino brincalhão e bobo que vivia me enchendo de vez enquanto, e não encontrava, apenas os olhos não tinha mudado, a cor da pele e os cabelos. Seu rosto tinha agora traços de homem, seus olhos penetrantes esmeralda não tinha aquele brilho de um menino, era um brilho distinto, era mais serio, mais penetrante, e muito mais atraente, me fazia completamente perder o fôlego só de me ver fixa nele, seus lábios tinha uma cor rósea como os lábios de um beber, mais não era de toque feminino nem nada parecido, apenas o tornava mais belo do que eu poderia imaginar que ele tivesse, sem contar com seus cabelos com um corte cheio de estilo, só a franja um pouco cacheada caída sobre sua testa, e o resto do seu cabelo cobrindo sua nuca, dando um toque mais charmoso ao seu pescoço decorado pela gola de sua camisa forma branco pérola, a qual tinha perfeita combinação com suas causas jeans negras. Como dava para ver ele não era mais da minha altura, ate acho que ele tinha o dobro de meu tamanho, uns quase dois metros ? Não acho que por eu ser pequena de mais imagino uma altura de mais. Não conseguir parar de admirar-ló, e mal percebi que ele estava logo ali parado em minha frente, levou sua mão ate uma altura razoável, como signo de cumprimentarão, em vez dos típicos dois beijos nas bochechas, no momento eu ate agradeci por ele preferi este gesto, não ia agüentar sentir o perfume dele tão perto, mais quando alcei minha mão, ele segurara ela com delicadeza e enviara justo a seus lábios dando um leve beijo nas costas de minha mão direita, o que me fez arrepiar por completo, e me fez sentir aquela sensação de quando era uma menina que tentava perseguir-ló de alguma forma, eu me sentia nas nuvens, como se eu tivesse me apaixonado por ele novamente... Principalmente quando ele dici...
            - Estou encantado de rever-lá... Lucy... - O quase sussurro de meu nome, e o sorriso galã me fizera mais do que corar, fizera meu estômago revirar de uma maneira que eu nunca tinha sentido antes. 
  Eu não pude evitar, nenhuma palavra naquela hora tinha saído de minha boca, e em quase toda a festa evitei de estar perto dele, evitei de apenas admirar- ló, mais das poucas vezes que busquei-o, nossos olhas se encontraram, e ele sorria para mim, o único que eu fazia nestes momentos era desviar o olhar. 
  Conversa vinha, conversa ia, escutava as pessoas rirem, contar piadas, comerem,  conversa sobre a crises na Espanha, falarem de emprego e política, e tudo mais sobre o mundo deles, mais eu me via pensativa e reflexiva, tentando não buscar-ló com o olhar, ate que minha tia pediu-me para eu ir comprar as velas que ela tinha do bolo do meu tio, as quais ela tinha esquecido, me sentia feliz por isso, sair de ali um pouco era tudo o que eu queria, mais o senhor Alvares não evitou de falar que o Marcos me acompanhara ele então sussurrara um:
             - Com todo o prazer - E não pude negar, pois minhas palavras não saíram, a parte tensa foi ir no elevador com ele a sois, tentei não parecer nervosa, e admirar apenas a tela com os números, mais ele não pode evitar de me convidar a uma conversa sutil, e talvez naquele momento ele quisera quebra o gelo entre nos.
             - Pareces que você não é mais a menina bobinha que eu conhecia... Aquela com que eu adorava implicar... - Aquelas palavras me saíram como uma pequena provocação, mais ao mesmo tempo, um estilo de elogio típico dele.
             - Que você quer que eu faça eu mudei, não ia ficar a mesma menina que era quando pequena. - Era a primeira vez que falava com ele depois de tanto tempo, e foi como se nos falássemos como antiga mente, me saiu tal natural, que quando percebi, o admirei e não pude evitar de rir, ele também não... E foi assim que entre eu e ele o gelo se quebrou, depois disso cl vesânia a conversar, lembrar os velhos tempos, no caminho de ida e volta, não faltaram assuntos dos velhos tempos e as lembranças, tudo era tão magico que mal pude entender como voltamos do nada a nos falar-mos como se o tempo não tivesse passado... Aquilo me reconforto tanto, saber que nossa amizade podia ser recuperada me agradava, mais nunca pensei em nada mais, apenas em ter você de volta como meu amigo, o qual em minha infância fora meu primeiro amor.
  Ainda me lembro, quando voltamos, minhas tia acabou fazendo uma brincadeira com nos dois. Eu não lembro bem o que foi, só lembro que corei de imediato, mais ele não evito de sorrir. 
  Tudo foi tão inesperado comigo e com o Marcos... Foi um pouco parecido com agora, assim como o Marcos, não tinha percebido ate lembrar agora, o Shirouji esta mexendo com todo... Esta fazendo minha vida revirar de uma tal forma... Mais eu vou cair na mesma armadilha...
  Eu e o Marcos voltamos a ser os melhores amigos de antigamente, principalmente por que minha mãe acabou fazendo eu ir no mesmo instituto que ele ia...
         - Sabe, fico feliz de estarmos estudando de novo juntos. - palavras como essa era inigualáveis para mim, me faziam arrepiar só de escutar elas tão perto de mim. Marcos sempre consegui ser tão perfeito naquele tempo...
         - Mais não estamos na mesma classe... - Nunca esperei que ele escutara aqueles sussurros lamentativos por algo tão obvio que me afetara... 
         - Não se preocupa... Eu nunca vou te deixar sozinha Lucy - em aquele momento achei que meu coração iria explodir de emoções, como fogos de artificio que pairam pelo escuro céu ao anoitecer enchendo-o de cores vivas. Mais sem contar que aquilo fez minha face tomar aquela cor do céu ao atardecer, o que o fez admirar minha face e sorrir.
         - Mais tenho que me acostumar a ficar sozinha, a Yuuki e meus outros amigos já não estão aqui para estarem comigo... - Aquelas palavras o fez parar por um momento e me admirou com um ar serio, foi a primeira vez que o vi daquele jeito, e no começo estranhei, mais acho que no final das contas eu ainda era ingênua  de mais para achar qualquer rasgo que fizesse Marcos um vilão em minha vida.
        - Talvez seja melhor esquecer... Digo... Que eu poderia ocupar o lugar dela e deles por enquanto, que você acha... ? - Necessariamente eu precisava dela e deles, mesmo assim... Eu sabia que eles eram insubstituíveis para mim, mais não conseguir dizer nada a Marcos, tive medo de que ele focasse com raiva, por dizer que meus amigos são insubstituíveis, mais Também me fez odiar a mim mesma por não ter sido o máximo sincera ao ponto de declara que meus amigos são o Máximo de importantes para serem insubstituíveis... Foi assim que eu percebir, que acabei me apaixonando novamente por ele... Mesmo sabendo que eu não devia...
  Com o passar do tempo tudo se tornou nossa rotina, mesmo em classes separadas, Marcos vinha sempre me buscar para estarmos juntos nas horas dos recreios, me apresentou todo seus amigos e suas amigas...
          - Vamos... Vou te apresentar meus amigos, to seguro que eles vão te adorar Lucy, falei muito de você para eles. - Em aquele momento senti uma pequena hesitação dentro de mim, me sentia feliz por ele querer tanto me apresentar aos seus amigos, parecia como se fossemos namorados... 
          - Acha mesmo que eles vão gostar de mim ? - Eu mesma nunca tive certeza de que eles gostariam de mim... E acho que eu estava certa... Nisso...
          - Você sempre vai me ter a mim se eles não gostarem... Mesmo eu achando impossível que eles te odeiem Lucy...- Não sei o que Marcos sentia por mim naquele tempo, nem sei o que hoje ele sente, mais... Se eu dizer que acreditava e seus sentimentos positivos ate mim, eu sempre acreditei cegamente que ele me amava.
          - Pessoal esta é a Lucy... - Quando os vi a todos subi que não iria nunca me encaixar em aquele grupo... E pela maneira que eles me olharam dês da primeira vez, eu sabia que eles nunca foram com minha cara... Mesmo querendo me encaixar aos poucos, eu sempre era um pouco excluída dos seus assuntos, entendia perfeitamente que para eles eu era apenas aturada por que Marcos era admirado por todos... E isso foi o que fez a primeira vez querer me afastar de Marcos, em aquela festa... Onde todos estava de acordo a me deixar sobrando... 
           - Que você acho ontem do desfile de Armani Aina ? - Aquela era Stephane, a qual era caidinha por Marcos, mais... Em verdade não sei se ele um dia ligou para ela, pois sempre me contavam rumores que Marcos era o maior gala da escola, e que já tinha saído com o 99% da meninas do colégio... Naquele tempo eu devia ter acreditado que isso era certo, mais os meus sentimentos por ele me escondia o que o coração não queria sentir, e os olhos não queriam ver com clareza. 
          - Foi perfeito amiga, falei com meu papaizinho e ele me falou que vai comprar aquela bolsa nova da Armani... - Ate hoje penso que o único que elas sabiam em realidade era o nome de marcas de roupas, mais do que outras coisas como quem era o presidente dos estados unidos naquele momento... - E você... Lucyzinha, foi... Ops... Tinha esquecido que você não... A tanto faz... Sabe Stephane, andam comentando que o Marcos ontem a noite, passou o dia com você na hora do desfile... É verdade amiga ? 
  Tirar o Marcos na conversa era importante para elas, seguramente achavam que eu tinha um certo interesse por ele, claramente eu gostava dele, mais nunca me quis demostrar mais do que uma amiga, pois eu sempre acreditei em apenas uma coisa, Supostamente Marcos e eu, nunca seriamos mais do que amigos... Apenas em sonhos ele vinha me dizer que me amava, apenas em sonhos eu e Marcos... Um final feliz ?
           - Ei... Espera Lucy... A onde você vai... - quantos dias passei correndo dele em aquele mês, tentei me demostra imune as implicâncias de aquelas duas meninas, mais não tinha como, no fundo, eu acreditava que Marcos nunca olharia para mim como mais do que uma mera amiga de infância, eu acreditava que se eu ficasse longe, ele se esqueceria de mim e assim eu perceberia que em verdade ele, nunca iria me amar como em um conto de fadas... Mais...
            - Não tenho do que esperar por você Marcos... Sabes que pertencemos a dois mundos diferentes... Você tem seus amigos, e eu tenho os meus... E por isso você tem que esquecer que somos amigos... Por que nossa amizade não pode continuar... Você... - Nunca esperei que fosse tão rápido que tudo acontecera, nunca esperei que uma de minhas ilusões paranóicas se fizera reais, como o que aconteceu quando o sentir segurar meu braço, e acabar me abraçando pelas costas... Eu supostamente acreditava que estas coisas aconteciam com pessoas que não fossem eu, que estas coisas aconteciam apenas em contos de fadas, ou em livros, filmes, e mangas Shoujo que eu via e lia com tantas ilusões... Mais desta vez fora diferente, e acreditei no meu suposto "Para sempre"... Felizes para sempre...
             -  Acho que você tem ração... Ser só amigos não da certo... - Lembro de como me assusto aquelas palavras, a primeira frase quase me fez cair, já a segunda e como ele deixou inacabada aquela frase, me roubando um repentino beijo, me fizera acorda em um conto de fadas... Tudo isso... Me fez acreditar que ele era o príncipe da minha vida...
             - A verdade é que eu sempre te amei Lucy... Nunca esqueci você... - Ele deveria ter me esquecido... Assim doeria menos...

                                                                                Continua...
  
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cinquième chapitre ~

       Aboiements Tristes

  Eu estava realmente louca, o que eu estava pensando de minha vida. Eu ia provar o que para ele? Não tinha o que eu provar para ele... O que realmente significa este impulso de querer tanto provar algo para ele?
  Não conseguir ir comer nada, nem tive coragem de aparecer no refeitório, eu apenas me sentei na escada próxima lá de onde ele tinha me deixado, uma depressão me atingiu, uma nostalgia bateu em meu coração, eu só quero entender o que representa que esta acontecendo com minha vida, mudou em questão de quarenta e oito horas... Tudo virou dos pés a cabeça e eu mesma parecia esta de cabeça para baixo.
            - Eu espero apenas que de logo a hora de deixar as coisas dele com ele,  e ir para classe, será muito melhor... Ai nem vou mais precisar pensar... Pelo menos nas horas de aula. -  me ajeitei melhor no pé da escada de mármore branco. Estava um pouco frio, pois nos corredores não tinha calefação, era apenas nas salas de aulas. Aquele frio que envolvia a maior parte de meu corpo me fazia ter vontades de me embrulhar em minha cama e acaba adormecendo por muito tempo. Acho ate que se eu dormisse por muito tempo, eu me sentiria melhor, esqueceria de todos os problemas perdida em belos sonhos. 
            - Não precisa se preocupar Lucy, vai passar... - Sussurrei para mim mesma, tentando não pensar nas vontades que eu tinha de ter voltado a traz e ter ao menos conseguido dizer não a Marcos, de poder ter tido mais tempo com a Yuuki... Odeio a forma como hoje parecemos afastadas... Em verdade eu odeio tudo o que se esta passando em minha vida, mal sei o que significa esta aposta boba, mais agora que eu fiz, não posso perde, não quero nenhum encontro estranho com um cara esquisito, mesmo que em verdade ele seja muito bonito confesso, mais não é hora de mais um namorado ou mais uma ilusão amorosa que logo depois de uns messes quando você não dormi com ele, ele acabe te abandonando ou te trate com frieza. Na verdade tanto me faz os homens, melhor só do que mal acompanhada. 
             - Te encontrei. - Estava tão perdida em meus próprios pensamentos que acabei por me assustar. - Opa! Te assustei...
             - Ai... - Emburrei a cara em seguida ao ver quem é. - Hm... Shirouji... Que bom que você veio! - Exclamei de 'animação'.
             - Que bom ver-lá animada novo Lucyzinha, só quero ver um sorriso lindo em seu rostinho! - ele esta usando diminutivo para eu perder o controle, eu sei muito bem disso. Mais não vou perder... Assim que acabei por 'sorrir'.
             - Esta bem assim ? - perguntei logo depois quase suspirando mais me contive e acabei por sorrir meio torto.
             - Por que você não foi. - As palavras dele soaram serias e delicadas, o que me fez admirar-ló sinceramente um pouco seria ate.
             - Para onde ? - perguntei para ele meio vagamente, pois sentia aquele ar entre a gente, meio... Estranho ? 
            - Não foi no refeitório, você não comeu... Não é mesmo ? - A pergunta tinha um ar de preocupação... Ele esta preocupado comigo... Ou é apenas fingimento? 
            - Que mais da se eu comi ou não, depois tem a janta, da para esperar ate lá... - A despreocupação se podia notar em minha voz. 
  Ao ver como ele parecia me 'olhar', ele parecia realmente preocupado, ou será que não posso confiar?
            - Como não quero uma escrava sem fora as te trouxe isto. - Remecheu em sua jaqueta e por fim tirou uma... 
            - Uma barra de chocolate... Suíço... E bem caro... E... - quase pulei do susto. É o chocolate que no outro dia eu, quis comprar, mais.
            - Hm... Não gostou? - Que pergunta indulta eu... Cala a boca consciência estúpida! Não podemos aceita presentes do inimigo... E se for um presente grego ? Lembra do cavalo de Tróia! Lembra ? 
            - Não... - Não sei se, será que somente esta resposta ficou um pouco ambígua ? 
            - Não gostou então, em verdade eu deveria ter te perguntado se você a quer. - Seu raciocínio é totalmente certo. 
           - Não, eu não quero. - Vou ser forte e ir contra minha própria vontade.
           - A... Não ? Não mesmo não ? - Irritante! Eu disse que não!
           - Se eu disse não é não...  Ou você não escutou surdo!- acabei por tapa minha boca. - Desculpa... Não quero... Obrigado.
  Ele parecia esta um pouco desconfiado depois de meu berro, como seu algo nele estivesse dizendo que eu... Perdi ? 
           - Esta bem então. - As atitudes dele me surpreendeu, segurou firma a barra de chocolate suíço, caro ( por que eu to falando assim... Eu tenho que ser pobre e relê Oh! Zeus... Do céu.), e o levou ate a lixeira... Lixeira...?!
          - Não faz isso! -  Meu pequeno grito o dete-o, fazendo-o presta atenção para mim.
          - Então vai aceitar-ló ? - Eu não ia aceitar-ló.
          - Não o quero, mais você pode guarda para comer depois não é ? - O sorriso dele me fez corar.
          - Não quero, eu não gosto de doces... Por isso eu vou jogar-ló já que você não que, e eu com rei para você e nem me venha com idéias de dar para outra pessoa... - Droga ele roubo da minha boca a fala! Mais o que ele quer que eu faça, esta é uma estratégia para eu pegar o chocolate, ele quer que o pegue a força. 
  Preenchi o espaço entre nos, e peguei com má vontade o chocolate da mal dele, e entreguei os livros para ele.
           - Ate depois rei demônio. - Não sei o que me fez pensar, mais pareceu que aquelas palavras o fizeram sorrir. 
           - Achei que eu fosse um príncipe, mais, não esta mal Luh, te encontro depois. - Não sei se eu queria bater nele, ou se em mim mesma por ter caído no resenhe grego daquele demônio sem piedade e cruel... Eu odeio ele!

  Eu realmente o odeio, por culpa dele acabei por chegar tarde a classe. Sentei no meu local, ao lado de Yoshitaka. Que bom que o professor Pablo, o de técnicas de linguagem visual, foi amável comigo de ter me deixado entrar, acho que ele é espanhol, eu perdia a apresentação dele, ate me sento mal. Mais suponho que ele tenha seus trinta e cinco anos de idade, talvez? Ele parece bem jovem aos meus olhos, seus cabelos ai dam tem uma cor castanha clara charmosa, sua pele tem um toque dourado incrível, alem de seus olhos verdes quase tão brilhante como pedras de esmeralda, além destecer ser uma boa pessoa. - Por que, que aquele demônio não pode ser amável... - Merda! O que se supõem que estou pensando, em merda de novo, como tenho feito nestes puros dias que passaram. Ta nesses dois, quase três dias...
  Conheci os dois últimos professores que me faltava conhecer, depois do professor Pablo veio o professor  Donatello de comunicação visual, assim como o professor Pablo tinha por volta de seus trinta anos, mais este tinha um aspecto mais calmo e um pouco serio, mesmo também aparenta do ser uma boa pessoa. Seus cabelos era um pouco longos ate a sutura do ombro, negros e os levava preso em um único rabo, dando um charme egocêntrico a ele, juntamente com seus incríveis olhos de âmbar, o fazia parecer um mistério para desvendar. Mais claro que isto não era comigo, talvez com algumas que outras alunas parecia os delas... - Que estranho, os professores solem ser a maioria feios, será que é por que estou no exterior, numa escola de 'ricos', onde só parece ir boa gente? -.
           - Desculpa Lucy não vou poder te acompanhar para ir atras dos outros, tenho que ir. - Aquele modo de ele ir em ura correndo, me fazia parecer suspeito, eu sei, conheço Yoshitaka a apenas dois dias? Posso dizer isto, nem devo me intrometer, mais é suspeito ok?!
  Ele saiu pela porta e cruzou a esquina. E eu admirei meu relógio. Eram quase as quatro e meia, faltava apenas dois minutos. Arrumei então minhas coisas, fazendo-me perceber minha barriga roncar. Olhei para a barra de chocolate a minha frente, percebi que a tinha deixado sobre a mesa. -Sim eu sou boba, não vou comer-lá não. Vamos ao refeitório barriga, e vamos comer alguma coisa lá, ainda não é hora de ir ver... Ele. -  pensei comigo mesmo.
  Assim que cheguei no refeitório fui direto para onde estava a loja, ao lado de onde servia as comida, ao contrário dos cafés da manha, almoços e jantas, o que você quiser comer de besteira tem que pagar. - Me queixaria se o almoço e etc, etc não fosse pago na mensalidade... Mesmo eu tendo recebido bolsa, me queixaria, mesmo nem tendo direitos. 
  Dentro da pequenina loja, encontrava os prateleiras com tudo que é tipo de doces, e para ser franca os doces não eram nada baratos, eram extremamente caros. Mais a fome me condenou a gastar vinte euros de besteiras, comprei tudo o necessário para mim, dois pacotes de Coockies, bolsa de batatas Rufles, dois chocolate de caixinha, Três Twix, e por final, como não! Um pedaço de bolo de chocolate, parece ser meu predileto, - parece que eu amo o chocolate, mais isto é mentira, eu apenas gosto um pouco ok... Ta brincadeira, mais ultimamente venho gostando mais de morangos e cerejas, e coisas para manter o peso, uma jovem como eu tem que se cuidar, mais hoje não estou nem ai... Espera... E o pote de sorvete de chocolate? - acabei por gasta mais cinco e noventa em o sorvete  de chocolate Belga de  Häagen Dazs! - A tempos que eu queria sentir este sabor perfeito-.
  Eu diria - Compra perfeita- tinha tudo o que eu mais desejava naquele momento, só me faltava alguns doces a mais, mais outro dia eu compro, os doces estão muito caros os pesos. Vou esperar para ir a Grenoble. 
  Caminhei ate aquele mesmo lugar onde decidi me sentar a algumas horas atras, mais em vez de sentar na ponta da escada por onde passava os estudantes agora, alguns que acabavam de sair de classe, e outros que pareciam passeia em grupos pelo colégio, sentei então num dos bancos que ficava ali próxima, e abri o sorvete de chocolate Belga, e com sorte que a dependente da loja tinha colheres, comecei a comer meu sorvete. O magico foi a primeira colher, deixei ela com mais suspense, e como se estivesse descobrindo um mistério. Com calma, com mais um pouco de cautela e precaução, coloquei a primeira colher com um pouco de sorvete de chocolate Belga na boca, o qual não demorou por se dissolver em minha boca aos poucos. Quanto mais seu gosto ia ocupando toda minha boca, mais eu queria, é como uma mistura de prazer e loucura, que faz meu coração palpitar a mil, é algo que um garoto nunca consegui provocar em mim, e nunca conseguira - nota mental: Só se ele for feito de chocolate claro.- este pensamento acabou por me fazer rir. Mais era a pura verdade, ou é por que eu não encontrei a pe... Besteiras, vou para de pensar.
  A cada colherada, um novo prazer, acho que esta foi a única coisa que me deixou feliz em todo este maldito dia, isto por que ainda não revia a Yuuki. a vida parecia ter melhorado...
          - Lucy...? -  Ao me virar para ver quem era, meus olhos brilharam.
          - Yuun-tchan quanto tempo. - Quase lagrimei de felicidade. Mais percebi que ela parecia esta contendo para não rir. - que foi ? 
          - Seu rosto Lucy. - Acabei por cora, seguramente, por culpa do sorvete de chocolate Belga, ele devia esta totalmente sujo, acho que como eu estava tão despreocupada comendo o sorvete, nem senti se estava suja ou não. - Desculpa...
  Ela tentava conter mais o riso, devia esta... Uma gracinha ?.
            - Pode rir. - Falei logo que suspirei, na verdade não me importava se ela ria ou não. Ela pode rir de mim o quanto quiser.
            - Ta mesmo bem suja Lucy - Droga! Eu nem tinha percebido que ele estava com a Yuuki, foi como o sorvete, comi sem perceber que estava suja, e me animei com a Yuuki sem perceber que tinha certas pessoas detrás.
           - Parece ate que você esta se alegrando de ver-lá assim.- Logo vi que Daniel também estava lá, e parecia emburrado com Shirouji.
           - Espera um momento Luh. - Yuuki chamou minha atenção, assim como eu olhei para ela todos olharam. Ela segurou meu queixo com delicadeza e acabou por pega um paninho em seu bolso, e limpou as sujeiras em minha face. - Esta Luh. 
  O sorriso dela fez cora, neste momento, fez lembra uma mãe limpando o rosto de sua filha.
          - Posso me ajuntar a pequena família fofa ? - Irritante de merda... Acabou por acabar meu momento feliz...
          - Quer sai daqui!? - O encarei com pura raiva, Eu não deveria ter falado aquilo, mais veio em mente, acho que eu vou acabar por perde esta aposta. 
          - Luh... Shirouji, Daniel, eu tenho que ir, tenho o meu turno de trabalho, vou me atrasar. - Yuuki falou enquato que olhava para o relógio. 
  Aquelas palavras me fizeram entristecer, ela ia embora, não poderia ficar a tarde com ela... E eu desejava tanto... 
          - Tudo bem... Acho que entendo. - Falei com um sorriso gentil, mais no fundo eu tinha um pouco de raiva, odiava que ela presta-se atenção mais ao trabalho que a mim, ou mais a qualquer outra coisa que a mim, mais... Eu não posso ser uma egoísta de merda, isso não vai bem... A Yuuki é preciosa para mim... Muito preciosa, eu tenho que entender que todo mundo precisa de um tempo para sua própria vida, mais...
         - Não fica assim Luh, só espero te encontra hoje a noite... Depois das sete? - Aquelas palavras me roubaram um sorriso, eu espero mesmo que se concretize.
         - Pode deixar depois das sete! - Um sorriso inteiro ocupou minha face. 
         -  Ate lá Luh, me espera ta!? Ate amanha Daniel... Shirouji! - e a sua imagem se perdeu pelo corredor, assim que todos nos despedimos. 
         - Hm... Trabalho, temos um trabalho para manha não é Dany ? - Shirouji perguntou para Daniel, enquanto que eu voltei a presta atenção ao meu sorvete de chocolate Belga. Coloquei uma colherada na boca, vou comer todinho um pode quase gigante de sorvete, to doida mesmo.
         - Sim é aquele trabalho para o Professor Jones. - Daniel contou ao Shirouji, e eu me sentir inexistente... Se a Yuuki por perto, eu realmente me torno inexistente, para eles... Eu sou... Alguém mais... Na verdade eles são apenas meus conhecidos.
  Sentir uma mão quente sobre meu ombro e sai do meus pensamentos.
         - Vamos aproveitar para fazer nossos trabalhos juntos Lucy, já que o Daniel tem um encontro com a Agatha. - Olhei para Shirouji assim que ele terminou de falar.
         - vamos? Como é que é? - Falei meio perdida, tinha perdido a conversa deles e eu estava boiando.
         - Ei! Eu não disse que era um encontro! Ela me pediu que a ajudasse numa coisa e... - Daniel parecia um pouco corado em comparação a sua pele branca normal. 
        - Esta bem, se não quer admiti. - Por primeira vez estou vendo que ele não é um chato apenas comigo... É o jeito dele?  - Lucy pega suas coisas, vamos deixa o Daniel ir logo para seu encontro com a Agatha, mesmo ele não querendo admiti... É um encontro. 
        - Para de falar como se eu não tivesse aqui.  - Daniel suspirou um pouco aborrecido. - Mais espera, para onde você vai com a Lucy.
        - Hora! Também tenho meus encontros. - O sorriso dele... Isso te diverte ?  - Vamos Luh.
  Mal pude arrumar minhas coisas, e ele segurou em meu braça me puxando a ele e saindo quase correndo dali. 
        - A onde você vai com ela! Seu... ! - Daniel parecia aborrecido com ele, e eu percebi então que aquela conversa é ao meu respeito, e que eu estou sendo levada por ele sem ao menos ter caído na real antes! 
        - Vou cuidar bem dela, calma Dany! - ele falou sem olhar para traz, e algo que me fez ficar quase de boca aberta, é que não entendia por que, mais sentia minhas bochechas queimarem de leve. 
  Nos afastamos aos poucos daquele local de onde estávamos, fui levada por ele, e os dois permanecemos em silencio por minutos, enquanto caminhávamos, passando por incontáveis corredores, alguns aglomerada de pessoas, entre outros vazios. Descemos algumas escadas e subimos outras, passando por diversos quadros de pintores famosos, ou apenas replicar e fotografias, por alguns bustos, e estatuas. Ate que chegamos em frente a uma parede.
          - É aqui. - Ele voltou seu rosto para mim com um sorriso no rosto. -aqui? Como assim na parede ? O que se supõem  que alguem faz em uma parde? - Meus pensamentos me levam longe.
          - Aqui ? Endoido Shiro...- Ergui minha sobrancelha um tanto aborrecida, e suspirei fundo, mais assim que percebi "Shiro"... Que maneira amigável foi essa. Apenas vi como seus sorriso se tornou... Reluzente ?
          - Que fofo, escutar um apelido carinhoso vindo de você Luh. - Emburei um pouco meu rosto ao mesmo tempo que o sentir cora, por o que ele acabou de falar. 
          - Não ache que somos amigos, isto é apenas... - Um barulho me fez quase pular do susto, e vi que ele conseguiu mover a parede a nossa frente.
          - Não! Claro que não Lucy, tenho ambições maiores que estas. - Não entendi sua fala ate ele completar-lá - Com certeza quero ser mais do que um simples amigos seu...
  E assim ele acabara por abri um tipo de passadiço a umas escadas, ao mesmo tempo que eu tentava entender suas atitudes.
          - Vem, me da a mão é um pouco escuro aqui. - ele estendeu sua grandiosa mão, e acabei por duvidar se segurar-lá, pois as palavras dele me fizeram ficar um pouco em duvida. - O que você quer de mim...? - A única pergunta que ainda bóia pela minha mente.
          - Não seria melhor pegar uma lanterna ou algum tipo de coisa que faz luz? - perguntei um pouco insegura. 
          - Cofia em mim, não importa se esta escuro ou não, eu consigo te guiar por aqui. - Os seus olhos pareciam se torna mais finos do normal, e o sorriso, me pareceu um pouco.... Triste...? É percebi, que ele nunca abriu os olhos, em nenhum momento em minha frente, e quando esta com óculos escuros, nem da para saber se estão abertos, ou não, talvez...
  Segurei sua mão. Isto é uma prova de dizer que eu confio nele? Pêra... O que vamos fazer em um canto escuro escondidos? E se alguém ver isto. 
  Perguntas envolvia minha mente, e eu temia. Mais é tarde para pergunta a ele, o que vamos fazer... E aonde vamos. Mais as os degraus da escadas frias e escuras começaram a aparecer ante uma branda luz, que cada vez ia se tornando mais clara e espessa. Ate que chegamos a uma superfície, a uma espécie de quarto diferente dos demais, que era iluminado por brandas luzes que vinha de baixo. 
          - Onde estamos ? - Perguntei meio supressa.  
          - Biblioteca horas, falei a você que vínhamos a biblioteca e aqui estamos, não pense que eu ia te levar a um quarto longe dos outros e fazer sabe se lá que coisas! Para isto ainda temos muito tempo, e quero curti muito antes de todas estas coisas chegarem Luh, não sejas tão apresada. - acho que acabei com cara de ameixa, e com uma breve dor de barriga. Como ele pode falar este tipo de coisas, ele adivinha meus pensamentos, mesmo, que eu não cheguei a pensar tão assim... 
  As risas dele, acabaram roubando mais um rubor de minhas bochechas. 
          - É serio Shirouji, quando esta suposta aposta acabar vou acabar te batendo, você é muito inconveniente e chato. - Falei com um suspiro fundo, mais tratei de ficara calma. 
          - Me bater... Se quiser pode bater agora! - O sorriso dele se tornou mais brilhante. 
          - Não vou dar de bandeja a minha cabeça ok! Pode tira o cavalinho da chuva. - dei um longo suspiro. 
          - Parece que você não vai perder tão fácil mesmo. - Para ele isto parece divertido, mais para mim é uma carga chata.
          - Mais esta sala, não parece um biblioteca, parece melhor, um... - Acabei por admira a sala, e percebi que era quase que um jardim, com as brandas luzes podiam se ver longas folhas de planta, flores das mais belas pétalas, contornando uma que outra planta, algumas pequenas arvores de diferentes espécies, outras um pouco grandes. Caminhei ate a metade daquela sala, e pude ver uma pequena varanda, cheguei um pouco mais perto de lá, e acabei por olhar abaixo, o que me fez quase sentir medo de uma queda iminente... - É mesmo a biblioteca... - Quase sussurrei surpreendida, pois tudo o que tinha em baixo era parte da biblioteca, quase tudo o que tinha embaixo se via pequeno como pequenas formigas. Esta é a torre mais alta, e estou aqui encima, me faz ate lembrar ao conto da bela adormecida. Mais esta não é a torre de uma princesa, é a torre de uma biblioteca. 
          - Então gosto ? - A voz dele me fez perceber que eu não estava sozinha, e acabei por me vira a ver-ló. 
          - Como você conseguiu saber de um lugar como este? - estou supressa que alguém consiga achar um local tão belo em tão pouco tempo.    
          - Pois antes de ser uma universidade aqui pertencia a família real de França. - Ta aqui não respondeu minha resposta, se era da família real, o que se supõem que ele esta querendo dizer.
          - Ta entendi... -  Mal terminei de falar e me fixei que no final do que aparentava um jardim havia umas grandiosas janelas de vidro, dando a mostra o céu, já quase escondido pelo escuro da noite.  - Nossa que...
  Acabei por dar uns passos mais para perto, e não me cansei ater atravessar, aquele suposto jardim e cheguei a aquela grandiosa janela, acabei por conseguir ver toda uma bela paisagem dos Alpes, uma espessa e bela camada de neve, cobrindo ate o mais remoto lugar, dando a aparência de um lugar branco puro e imaculado, mesmo quase diante da noite quase escura. Incrível paisagem, me dera ate a vontade de desenhar-lá por completo. 
  Meus olhos brilhavam ao contemplar a beleza do local, e assim que coloquei uma de minhas mão sobe o vidro percebi no quanto frio ele estava.
           - Incrível não é? - Ele acabou por sussurra bem perto de meu ouvido, o que me fez perceber que ele se encontrava logo justo as minhas costa, me fazendo tomar uma cor rósea assim que minha respiração se tornou mais quente e profundo. 
           - Droga que para de me assustar? - Retruquei aborrecida enquanto que sai de perto da janela, e ao mesmo tempo 'tirando' ele de minhas costas. - Apenas quero saber, vamos fazer os trabalhos ou não ? 
  Tentei não parecer nervosa, enquanto que ajeitei um cabelo que caia sobre minha face, para traz de minha orelha. 
          - Vou tentar me resistir a não te assustar... - Ele deu uma pausa e continuo. - vamos sentar ali na mesa, ali estão os livros que precisamos. 
  Me voltei para onde ele aponto, e nas quase extremidades direita da janela, havia uma pequena mesinha branca, aquelas típicas de jardim, uma pesa de metal pintada de branco, com almofadas em seus acentos, e desenhos copiando trepadeiras e folhas, assim como os pés da mesa, já sua superfície redonda era lisa, e sobre ela, uns quantos livros antigos se pousava, o que me fez ergue a sobrancelha. 
          - É minha impressão ou parece que você tinha tudo preparado? - Valei meio aborrecida.
          - Não direi que sou um príncipe que sempre tem tudo preparado - Principe? Ta querendo brincar comigo, aparte do Bel do Katekyou Hitman Reborn , nunca tinha visto um cara se auto defini um príncipe, ou pelo menos querer ser-ló, Ta vou tentar não rir. 
          - Não vou fazer mais perguntas por hoje... Acho que. - Sim melhor não fazer mais nenhuma, as vezes que ele me responde com incógnitas, me faz fica confusa, rei demônio... 
  Ao decidir isso, caminhei ate a mesa e deixei minha bolsa sobre uma das cadeiras, e encima deixei a bolsa de meus doces amados e venerados da vida.  Ele sentou numa das cadeiras a frente de onde eu acabei por me sentar, e começou a pegar nos livros, parecia esta buscando por algo, que no final encontrou.
           - Este é para você Lucy, na pagina centos e dezoito tem o que você procura sobre estética. - A é, meu trabalho de estética quase ia esquecendo... Pêra ai...
           - Ei ! Como você ...? - Quase berrei com ele, mais me contive. 
           - Era o trabalho que o Yoshitaka estava fazendo ontem... ai pedi para ele me deixar o livro. E aqui esta. - Ele me entrego o livro... Acho que nem sei o que dizer... Em verdade...
           - Obrigado... - Acho que essa palavra nos surpreendeu a ambos, pois mesmo seus olhos estando cerrados, sua face parecia me dizer que se surpreendeu. O que me fez corar um pouco e rapidamente tentei colocar outro assunto.  - E sobre o que é seu trabalho, você disse que queria ajuda de mim não é? Posso lhe falar que eu não sou nada boa em biologia avançada oK? 
          - hm... Meu trabalho, é sobre Os princípios de anatomia, uma introdução do tema, apenas isto, e depois tenho que fazer outro sobre genética... E para semana que vem tenho um de biofísica, sem contar sobre microbiologia. Acho que eu não esqueci nenhum... - O admirei impressionada.
          - Tem tantos... - Comparado com o que eu faço, medicina é bem complicado mesmo... Me pergunto se a Yuuki deve esta bem com tudo isto para fazer, alem de ela ter que trabalhar ao mesmo tempo.
  No final das contas acabei por me entristecer um pouco. Novamente, eu estava para baixo, e cada vez eu vou ficando mais para baixo... Onde será que esta o chão ante tudo isto...
           - Lucy... Você esta bem ? - O admirei um pouco perdida, e grandes vontades de chorar me envolvem.
           - Sim.. Esta tudo bem... - Falei com a voz um tanto doida, e me odiei por isto. Deixei então o meu cabelos soltos caírem sobe minha face. - Vamos! Você tem muito o que fazer, e nem fez a metade... Epa... Na verdade nem começamos... - Fui forte e conseguir disfarçar minha dor.
  Assim que fui pegar a lapiseira no estojo, sentir sua grande mão quente sobre a minha pequena mão. 
           - Para mim você não parece bem... - Ele falou em voz baixa, mais conseguir ouvir-ló. O que provocou que uma lagrima deslizara pela minha face.  - Lucy... 
  A sua mão livre percorreu minha face e limpou minhas lagrimas, mais eu levei a minha outra mão, e tirei a dele de minha face. Ele então aperto um pouco minha mão, a qual ele tinha sobe a minha.
           - O que foi...? - ele falou para mim em um sussurro bondoso e ao mesmo tempo gentil.
           - Quero que você pare... - Meu olhar se concentrou em sua mão, a qual esta sobre a minha. 
           - Pare... O que Lucy? - Senti mais uma vez, sua mão era suave, e quente, mais não permiti mais nem um minuto mas ela ficar sobe a minha, e tirei minha mão de baixo.
           - Para de ser amável comigo... Eu conheço seu jogo... - Um sorriso cauteloso se pouso em minha face. - Não estou afim de jogar mais nem um jogo que envolva um homem... Alem do mais... Estou aqui para te ajudar com o trabalho, alem de ter o meu próprio trabalho. E quando é para fazer o trabalho, é isso que faremos...
  Por um momento notei que ele parecia esta supresso de minhas palavras, mais assim que ele sorriu me fez achar que, tal vez não estivesse, não sei direito, ele ainda é um enigma para mim, o qual eu não tenho a mais remota vontade de desvenda. Assim que isso acabar, penso ficar longe dele, não quero me envolver com mais nenhum homem, nem mesmo em amizade, é perigoso. Ta que não vamos contar com aqueles homens que são gays, e os que já tem alguém que gosta.
            - Você é realmente fofa Lucy. - A voz dele se 'tornou' mais alegre e feliz, enquanto que uma de suas mão começara a aperta uma de minhas bochechas.
            - O que você pensa que esta fazendo ?! - Minha paciência acaba por se desfazer! Rola um clima e do nada ele volta a ser o de sempre! Como ele pode ser tão... Arg...! 
            - Solta minha bochecha seu estranho! - berrei com ele assim que tirei sua mão de meu rosto. 
            - Mais já soltei... Mais que bochechas mais recheadas Lucy-tchan - Aquela fala me fez cora que nem uma criança de cinco aninhos. 
            - Quer para de falar coisas estranhas que você esta me fazendo imaginar coisas! - É certo que eu estava imaginando minhas duas bochechas como rosquinhas recheadas de chocolate, mais não vou comentar nada!
           - Fica mais fofa ainda quando esta assim. - colocou sua cabeça sobe as mãos e ficou... É... Supostamente... Me... Admirando ?! 
           - Vai fazer seu trabalho agora... - Repreendi-o, mais não berrei com ele, apenas decidi me calar de uma vez, e pegar a vista em meu trabalho. Não vou perde a concentra.
  Assim que peguei a concentração de jeito, tentei não tira o olho de meu trabalho, eu sei que esta é a melhor forma de terminar-ló o mais rápido possível, e sem me cansa muito. Mais claro que sentia falta de música, não que o silêncio que os dois deixamos me incomodasse, mais é que eu faço tudo com música, ela move meu mundo, ai se eu tivesse uma voz bonita ou soubesse tocar algum instrumento, eu seguramente tinha me dedicado a música.
  
  Os minutos se passaram, mais nenhum dos dois dizemos nada. Eu estava concentrada de mais em minhas folhas de trabalho, e tal vez ele, nas dele, pois tentei não para para olhar-ló, não desejava me distrair, mesmo que... Uma vontade tremenda de ver sua face, me envolta. Ainda me pergunto se os olhos dele... Que cor será que terá... Ainda é um mistério para mim, por que simplesmente ele os fecha ?
          - Lucy...? - Mal tinha percebido que meus pensamentos me fizeram viajar ao ponto de acabar por admirar-ló, ate que ele percebera, e chamou por mim, o que me fez cora completamente, mediante a situação constrangedora.
           - Já... Já acabei o trabalho... - desviei do assunto, não quero que ele pense nada de estranho, se já não esta pensando. 
           - Também acabei... - Sem me fazer qualquer pergunta, ele sorriu.
           - Mais já acabou todos...? - Olhei para ele com a face já mais calma e bem normal.  
           - Hm... Acabei o de amanha... E o de depois... Falta apenas uns mais para semana que vem, mais estes da para fazer amanha, ou quando tiver tempo... - Acabei por suspirar fundo, o que chamou a atenção dele. - Esta cansada... Ou ouve algo? 
          - A...! Desculpa, não, não ouve nada e... Acho que não estou cansada não... Eu... - Minha barriga roncou em momento inoportuno, me fazendo ficar completamente vermelha na frente dele.
          - Quase ia esquecendo... Você não almoço hoje... - Um sorriso se pouso em sua face, o que me fez corar mais.
          - Vamos eu não estou com fome... É apenas... - não tinha nenhuma escusa boa em mente, também não queria dizer algo estúpido.
          - Recolhe suas coisas, vamos... Vou te levar para jantar. - Ele falou um tanto serio, pois não percebi nenhuma forma de brincadeira ou algo do gênero. - Eu devia ter te levado para comer algo antes de ter vindo aqui... 
  Ele parecia preocupado, e ao mesmo tempo parecia esta se culpando, me lembro a dois dias atras, quando eu o conheci.
           - A gente mal se conhece... O que te faz preocupar tanto comigo Shirouji...? -  " Mais acho que estou completamente apaixonado por você... " lembrei de ontem,  e meu coração aperto... Não... Eu não quero ouvir o que ele tem para dizer. - Acho que devo mesmo ir comer alguma coisa, melhor irmos. 
  Peguei minhas coisas, assim que coloquei tudo desordenado em minha bolsa, apenas tive cuidado com o trabalho, colocando-o na pasta. Sem esperar-ló caminhei ate a porta por toda aquela selva botânica, sem duvidas, aquele local era lindo. 
           - O que você esta esperando Shirouji, vou te deixar para traz.  - Falei com um sorriso brincalhão, o qual servia de fachada para esconde meu nervosismo. Eu quero logo sai daqui, é perigoso esta a sois com ele, muito perigoso. 
  O esperei já perto, com aquele sorriso ainda impregnado em meu rosto, e quando abri a porta, lembrei que aquelas escada eram escuras, mais antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele segurou minha mão. E sem falar nada, baixamos juntos as escadas. 
  A cada degrau eu pedia que fosse o ultimo, me sentia incomoda, estando tão perto dele, assim no escuro... Estando de mãos dadas, eu apenas espero que ele não percebe que minha mão esta suando frio, e também que ele não perceba dos latidos de meu coração, talvez em este silêncio, e não proporção de como eles estão batendo.
  Minha mente estava girando em torno pensamentos de socorro, querendo sai logo daqui, mais minha alma quase saiu pela minha boca quando ele se deteve, mais me acalmei ao pensar que ' chegamos no final, deve ser isso, ele vai apenas abri a porta- parede.
          - Estou apaixonado por você Lucy... É por isso que me preocupo - Os sussurros de sua voz se podem considera altos, pois quebraram a parede de silêncio que havia entre nos. Me fez sentir claustrofobia, me sentido presa e completamente com vontades de sai de aqui de qualquer forma. - Eu acho que não me importo de repeti isso a você... Lucy.
  Tentei soltar a mão dele, com o impacto que me provocou aquelas palavras, e o modo carinhoso de como ele sussurrava meu nome, para finalizar. Eu não quero admitir, mais... Estou com medo dele, tenho medo de como ele é comigo, e principalmente dos seus sentimentos por mim. Certo que eu ainda não sei se ele esta realmente apaixonado por mim, pode ser que ele diga isso por... Querer me levar para a cama, assim como Marcos tentou sempre... Mais ele cansou de esperar. E quando ele cansar de mim, se eu não da molhe, o preso a pagar pode ser muito... Esta doendo... O que eu posso fazer agora...?

Continua...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quatrième chapitre~

Tomber dans des toiles d'araignée ...

                          "Me liga amor...
          Preciso falar urgente com você... 
                Quero te pedir desculpas. "

  Por mais que eu lese e relesse aquela mensagem, eu não sabia o que fazer ante tudo isto. Não sabia se chamar-ló, mais uma coisa que eu sabia é que se o chamasse, ele acabaria por disser algo como " você não se resistiu", mais se eu demorar, seguramente ele ira ficar com raiva de mim.
           - Não tem como, a única forma de tentar fazer algo é não fazer nada. - isto é o único que me sai da mente.  - Não, eu devo ligar para ele e termina tudo com ele, isto seria o mais certo, mais... Nunca terminei um namoro. 
           - Eu devo ser uma boba mesmo... - Segurei firme meu celular e comecei a  procura o número dele em minha lista, assim que o achei, o marquei e o telefone começo a chamar, esperei por ele atender.
           - Lucy... O que faz aqui ? - O chamar pelo meu nome me dera um susto, e ao mesmo tempo...
           - Lucy... É você? Quem esta com você...? - A pergunta de Marcos soou irritado.
  Olhei sem palavras para Shirouji, ele estava logo em minha frente, se ele disse-se uma palavra mais, seguramente Marcos ira...
           - Lucy...?! O que foi? Por que não responde? Não me diga que você esta com ... - Antes que pudesse gerar qualquer briga de suspeita e ódio por parte de Marcos.
          - Não tem ninguém aqui... É apenas o televisor... Marcos... Eu... - um certo minuto parei, não sei o que falar para ele.
          - Me liga quando você estiver disposta a me dizer a verdade Lucy, e quando você não estiver ocupada com um dos seus novos amigos franceses. Sabe o que, me não me liga mais... Adeus! - O toque de termino de chamada me abalou um pouco, é a milésima vez que ele bate com tudo em minha 'cara'. 
          - Será que é tão difícil de entender que eu não consigo suportar ser tratada assim... -  Me sentia mal, não por ele ter ficado com raiva de mim, mais por te metido para ele, e por ele confundir sempre tudo, ele sempre acha que sou uma mulhezinha como a antiga namorada dele, mais eu gosto... Dele ? 
          - Você esta bem ? - Quase tomo um susto ao ouvir-ló falar de novo, fiquei tão abatida que tive a impressão de esta sozinha, ate me sentir culpada por não perceber-ló lá. 
          - Sim, acho que não poderia esta melhor... - Meu olhar foi vago e meio perdido. Estava me sentido uma merda por dentro e por fora, não acredito que o deixei ver meu desespero na frente dele, Yuuki não pode saber disso, não quero que ela se preocupe.
          - Melhor... Quer disser que já teve piores ? - A raiva tomou conta de mim quando lembrei de tudo o que ele me fez passar, eu sinceramente devia de esta louca de tentar, ou querer continuar, na verdade eu não sei o que estava me acontecendo, eu sempre soube... No começo foi por amor, mais com o tempo, ele foi se apagando do meu coração, o único que restava do que eu sentia pelo Marcos era uma espécie de sentimento no qual eu me sentia apenas grata pelo começo de nosso relacionamento, tudo o resto passava-se apenas dos momentos que eu queria esquecer.
           -  Sabe o que, me faz um favor... Me deixa em paz... odeio vocês os homens. Não entendo vocês. Primeiramente se mostram aquilo que queremos ver, pessoas amáveis que te tratam com carinho, e você não consegue esquecer destes belos momentos, depois quando vai passando o tempo acabam se mostrando em verdade como vocês são... Simplesmente acabam me decepcionando... Apenas tentam tira o melhor de uma mulher e quando o roubam, ou se não o consegue... Tudo vai por águas a baixo... Já to cansada de ser tratada como uma boneca de pano sujo... - Mal consegui perceber que meus olhos estavam lagrimando, e o quanto ele parecia calado e serio, me escutando sem dizer nenhuma palavra si quer, ele me deixou abafar um pouco minha raiva, sem se importa se é com ele ou não. Nem foi contra mim, nem me interrompeu em nenhum momento... Me fez lembrar de Marcos... Ele nunca iram me permiti falar o que não tem a ver com ele, o o que o insulte. Acho que ele ate me daria uma tapa se eu tivesse falando assim com ele, como estou falando com este rapaz que mal conheço. 
          - Então você esta melhor ? 
  Meu rosto corou um pouco, e segurei meus punhos forte, eu não sei se ele esta sendo amável comigo ou se esta esperando o momento para rir de mim, mais me deu ódio de uma coisa, apenas uma.
          -  I... Di... O... Ta... - rangi meus dentes com pura raiva.
          - O que ? - Sua voz como se estivesse em um puro descuido, soou um tanto desentendida. O que me fez mais raiva.
          - IDIOTA! Você é idiota ou o que ?! - Dei um berro que o fez ficar mais parado do que antes, ele é mesmo um idiota! 
          - Idiota eu ? - Ele apontou para si mais desentendido que antes.  
          - Sim será que não tem personalidade própria para me mandar para a ' puta que pariu' ou que! Vai escutar o dia inteiro meus aborrecimentos com os homens e não vai falar nada! Fica como se você não fosse homem ou quer ? Ou você é mesmo um perturbado mental sem personalidade... - Mais não o vi fazer nada, apenas ficar quieto mais uma vez, e aquilo me fez ficar com mais raiva do que eu estava. - Ta me deixando de novo falar um monte de merda e você fica escutando como se eu não fosse uma maluca, louca e idiota que esta brigando com você, é que você não tem caráter não seu burro?! - Tinha para mim que as pessoas que passava por lá me tomava como uma louca, depois de tudo é a segunda vez que brigo com ele na frente de todos, ou é a terceira... Na verdade, nem sei por que estou discutindo de novo com ele, eu nem sei por que estou discutindo com alguém que não tem nada a ver, com alguém que eu mal conheço. Na verdade. - Eu sinto muito... Desculpa, você não tem nada a ver com isso... Eu ...
  Depois de me desculpar com ele sem saber como continuar nem como olhar na cara dele, não tive mais remédio que sair desesperada dali. Mais uma vez eu estava correndo das bobagens que eu falava, e isso só acontecia com ele, ele deve esta me odiando agora, achando que eu sou uma louca sem noção. Nem sei por que me sinto pior quando me passava pela cabeça que ele me odiava. 
  Assim que cheguei frente a porta de minha habitação, abri a porta e me fechei dentro, caído diretamente na cama que me pertencia. Me fez pensar na Yuuki, se ela me visse assim, ela ira ficar preocupada. Na verdade ela ainda, não conseguir contar para ela o de Marcos... 
  Eu mal sei como começa tudo o que se passou em este ano de namoro que tive com ele, para começa, nem sei o que me fez querer namora com uma garota que nem eu... A primeira vez que eu fale que o amava, ainda éramos criança, foi quando eu apenas tinha nove anos, eu achei que foi bobagem... O pior de tudo é que ele sentiu nojo de mim... Minha cor parda... Era feia de mais para seus olhos... Mais quando eu voltei a me mudar para a Espanha, tudo pareceu mudar em seus pensamentos, pois a primeira vez que nos vimos quando volte a Espanha, foi totalmente cordial comigo, tão educado... Eu me perdi em seu olhar esmeralda... E aos poucos ele me fez eu me apaixonar por ele, aquele amor que eu tinha perdido por ele, não demorou muito para eu pensar que meu ex-melhor amigo e primeiro amor tinha mudado.  Não demorou muito para ele me vi com aquela desculpa...
           " Desculpa Lucy, quando eu era pequeno, eu fui um idiota com você, não deveria ter lhe dito aquelas besteiras... "
  Foi uma estupidez acredita naquelas palavras ? Hoje eu penso que sim. Talvez ele me ame... Ele me ama a maneira dele...? Ou o único que ele sempre tentou foi me leva para a cama ? Será que eu devo acredita nisso, ou pensa nos momentos que vivemos, aqueles primeiros momentos... Como nosso primeiro beijo, o primeiro encontro, nosso lugar secreto... Todos os cantos pelos quais estivemos juntos... Ate chegar a aquela noite... Para mim tudo parecia verdade, ou eu queria me enganar, queria me iludir de que tudo era verdade só para não doer tanto assim... Quando chegasse o Adeus... Talvez seja a velha fase de um relacionamento, começa bem, tudo parece perfeito, algo decai... E termina tudo mal, tudo de cabeça para baixo...
          - Não... Eu nunca quis que terminasse assim Marcos... - O primeiro namoro, era algo muito importante, você ira levar para toda a vida, é o segundo que tem que ser uma podridão... Talvez deixe a desejar um terceiro mais firme... 
  Talvez seja apenas uma ilusão, ou ate uma loucura de minha parte, eu desejava casar com você, por que eu acreditava que você era meu príncipe, que não haveria mais nem um ponto e virgula na minha lista de namorados. Eu queria que você fosse único... Acho que este foi meu maior problema - querer que você fosse único.-  o maior de todos ? Sim, estou segura que sim.
  Acabei por ser idiota na frente de um rapaz que eu mal conheço, talvez ele me odeie, fale para seus amigos que eu não presto, tudo por sua culpa Marcos
          - Não a culpa é só minha... - sim a culpa é só minha, por acredita no impossível. 
  Agora não sei com que cara explicar isto a minha melhor amiga, que me deixei cair na teia de uma aranha e comeu minhas assas. Algumas de minhas amigas me acusavam de eu ter perdido a noção, sempre me contava que Marcos não era para mim, mais eu sempre desejei que o fosse, eu enganava a mim mesma, depois de tudo eu estava completamente apaixonada por ele. Parecia tão sólido, mais tudo se quebrou, e voltei a construir um chão debaixo de nos, o qual eu tive que refazer tantas vezes, perdi ate a conta de quantas vezes, e mais uma vez eu rezava para não cair. 
  Sempre que eu brigava com ele era igual, me prendia ao meu telefone, esperando uma ligação, eu estava louca... Mais quando cansei de tudo, e hoje eu vejo o que isto significava, era eu tratando de manter algo que não tinha remédio, e hoje ainda me odeio por ter ao menos ter tentado, ao invés de ter desistido dês do primeiro desabamento - Quando desaba varias vezes, você sabe que não haverá uma vez na qual ira ficar firme.-  meu erro foi ser como eu sou...

                                                               - Então isso significa Adeus Marcos...? 

         Ou o telefone ainda voltara a tocar? 

  Meus olhos se abriram assim que eu percebi que eu estava longe. Percebi que o quarto estava em escuro, ao mesmo tempo percebi que esta embrulhada e o senhor urso estava do meu lado, ainda estava meio longe como se tivesse dormido por muito tempo. Olhei para a cama ao lado, a qual estava preenchida por uma silhueta de longos cabelos negros. Yuuki estava já dormindo...?! 
  Fiz silencio ao levantar da cama, estava com a mesma roupa do primeiro dia de aula. Olhei o relógio o que apontava a uma da manha.
          - Devo te pegado no sono enquanto... Então não foi um sonho...? - Falei em sussurros tentando não acorda-lá. - Que que eu to falando, sonho nada... Um baita de um pesadelo... Ainda por cima... 
  Como será que ele esta, acabei por briga com ele sem motivo, nem mesmo que ele ria da minha cara, eu não deveria ter brigado com ele.
  Mesmo me sentido muito mal por tudo o que tinha acontecido em apenas dois dias, - isto que as pessoas dizem que a vida não pode mudar em um minuto.-  descidi apenas seguir em frente, e procur pensa um pouco melhor no que fazer amanha. Arrumei com cuidado para não fazer barulho, e desperta a Yuun, os meus livros na bolsa, das disciplinas que teriam amanha, e minha roupa lá no banheiro. Mudei de roupa e voltei para a cama, deveria tentar dormi, amanha é apenas meu sengundo dia de aula. Mesmo com todos estes problemas em minha mente, o mundo não vai acabar, e o tempo não para ele segue correndo. Amanha sera um novo dia, e talvez o começo de uma vida nova para mim, por que talvez aquele Adeus de Marcos, me libertou...
  Ao me deita novamente na cama com cuidado, comecei a pensa em muitas coisa, não sabia o que fazer para tirar todos os motivos que eu tinha para pensar de minha cabeça e dormir, a única coisa que se me ocorreu foi pensa - Mais bem dito tentar- pensa em coisas boas, e que me faziam feliz... Acho que eu to precisando de uma charla como as amigas e um bote de sorvete de chocolate, com brigadeiro. Talvez vendo um filme triste como Titânic, ou ate um amor para recorda, e chorar minhas magoas... Ate queria mesmo que isto acontecesse.  Eu estou precisando de um tempo para mim mesma, na verdade a tempos eu estou presizando de um tempo para mim. Mais agora vai ser mais fácil... Acho que eu posso esquecer do Marcos... Sim...

                                                                                       - Adeus... 
   
  Os primeiros sons da manha me despertaram, e meus olhos  se abriram as poucos, percebi que novamente tenha dormido sem perceber.
           - Yuuki...? - Ainda com sono pude ver-lá com uma roupa que jamais tinha visto, um tipo de um vestido de empregada, de cor azul escura, que chegava a parecer negro. - O que você esta fazendo? Com esta roupa... 
   Olhei para ela meio confusa, ela sorriu para mim um tanto preocupada e ao mesmo tempo meio tímidas.
           - Eu ia te avisar ontem, mais quando eu cheguei você estava dormindo, tive medo de te acorda... Parecias tão cansada... E bem ainda tenho que pedir desculpas, acho que te acordei de novo. -  Sua explicação não contava o mais importante, o que ela tinha que ter me dito antes. E me acordou de novo, olhei para o relógio em minha mesinha de noite e vi que ainda eram as cinco da manha. 
            - Mais o que!? Que suas aulas vão começa mais sedo? - perguntei para ela meio confusa.
            - Não, eu consegui arranja um trabalho! - Ela exclamou feliz.  E eu arregalei meus olhos.
            - Já! - me surpreendi mais fiquei feliz - Mais... Daqui a pouco você não tem aula ? - tentei entender.
            -  A questão é que conseguir arranja um emprego aqui mesmo no colégio. - Me chamou a atenção assim que a ouvi.
            - Aqui mesmo...? De que... Professora? - Ergui uma sobrancelha.
            - Não eu vou limpar o colégio pelas manha, das cinco as seis e meia, e depois das aulas das cinco da tarde ate as sete da noite, consigo cobrar uns duzentos euros por semana! - o Salário confesso que é bom, mais me preocupo um pouco com o tempo que ela vai ter para estudar. 
            - Mais e as horas de estudo... não é brincadeira estudar e trabalhar o mesmo tempo Yuuki... Principalmente para medicina... Você vai dar conta ? - Perguntei para ela preocupada, a qual me retribuiu com um tímido sorriso, e agradecido.
            - Não tem do que se preocupa Lucy, você verdade como eu do conta... Sabe quanto eu já fui 'explorada' pela minha mãe limpando. - Quando ela se lembro da mãe fez uma careta... Ela definia aquilo como seus tempos de Cinderela...
            - Então a Cinderela vai volta ao trabalho sujo né ?! - acabei falando com um riso, mais assim que a olhei, vi que ela estava corada, e parei de rir. - Falei algo errado ? 
            - Não...! É que...? - Ela estava nervosa demais para eu não suspeita.
            - Desembucha Yuuki... - Falei interpretando meio irritada, mais de brincadeira. 
            - Posso te contar depois... Se não chegarei tarde no trabalho... Não pense que é por que não quero, mais.. Eu preciso ir Lucy... - o desespero em sua voz me pareceu verdadeiro.
            - Espero... Posso espera Yuuki... - Falei meio triste, mais dei um sorriso para esconder a tristeza. 
            - Desculpa mesmo Luh... To tentando te contar desde ante ontem, mais vejo que esta difícil... Mesmo assim vou tentar, te contar hoje. Esta bem? Tchau ate depois... A gente se ver... Talvez depois, se não... Na hora do almoço. - Abrio a porta e saiu por ela. 
  Entre todos meus problemas que eu queria comparti com ela... Marcos... Shirouji... Acho que o maior que se apresentava, e o que parecia é o nosso tempo juntas estava reduzido, tão perto, mais estávamos nos distanciando... - Eu sei é apenas a duas noites passadas- , mais, parecia que ia continuar assim... 
  Esta bem! Eu posso ficar sem um namorado - o qual nem me importa tanto quando ela.-, mais sem minha melhor amiga, é de mais para mim, não vou agüentar, antes de dar um jeito em pedir desculpas do Shirouji, eu tenho que dar um jeito de nosso tempo juntas se reduzi a nada... Pensando bem, eu também ainda tenho que encontra um emprego para mim, e se o tempo não bater com as horas do trabalho dela, vamos mesmo ficar desiguais...
  Que merda é esse, parece que os piores momentos da minha vida estão se revelando justamente agora... O que mais me falta para acabar com minha vida? 
  Me joguei novamente na cama e gritei ofegando minha voz e minha face no travesseiro ate ficar melhor e quase sem fôlego. 
            - Eu quero morrer... -  Falei enquanto tentava respirar todo o ar possível. 
  Não estava com mais vontades de dormi então fui a procura do que fazer, ate que tive uma idéia de tira o meu Ipad e ver algo no Google mais não me correu nada, e decidi pegar meu telefone para escutar música, fui ate minha bolsa e abri o primeiro bolso, onde eu sempre deixava o celular, mais o celular não estava lá dentro, no momento não me desesperai, mais ao revira todos os bolsos da mochila e não ter-ló, me desesperei muito! - minha mãe vai me matar se não o encontro... Foi meu presente de Natal, meu Samsung Galáxia SII...  Eu o amo tanto deus! 
             - Tente se acalmar Lucy, lembra da ultima vez que o usei... - Pensei, e lembrei que a ultima vez foi quando eu falei a suposta ultima vez com Marcos, e minha briga do o Shirouji, sim, foi a ultima vez que o vi, definitivamente. 
  Decidi vestir minha roupa e ir ate o local onde foi a ultima vez que o vi, aproveitei levar comigo minha bolsa, por se eu ficava procurando ate a hora de tomar cafe, se isto, pode não dar mais tempo de volta a busca minhas coisas, e chegar tarde em classe pode ser ruim, ainda é o segundo dia para dar mal impressão... Claro... 

             - Ele não esta aqui... - Meu desespero aumentava a cada minuto que eu buscava e rebuscava por aquele banco. - Não esta... Será que... Deus! 
  Coloquei a mão em minha cabeça desesperada, as lagrimas quase iam caindo ate que escutei alguém me chamar.
             - Lucy-tchan... Que esta fazendo ai ? - Ao me vira atras me deparei com Shirouji, o que me deu um pouco mais de força para não cair em choros. 
             - Buscando meu celular... - Falei para ele um tanto triste, mais calma.
             - hm... buscando seu celular é... - Ele sorriu de uma maneira que me fez pensar o por que de ele sorrir...
             - Eu acho que o perdi... Ou alguém o levou... - Mais antes que eu pudesse dar explicações, ele mostrou meu celular para mim, tirando-o de dentro da jaqueta de couro.
             - Então deve ser este aqui... - Um sorriso quase maquiavélico se formou em seu rosto, o que me fez querer entender, mais o único que me importa é meu celular. 
             - Obrigado Shirouji... Você o... - Mais assim que eu tentei pegar dele, ele esticou o braço para o alto com o celular, não me permitindo pegar o celular. - O que foi... Ta brincando comigo ? 
  Perguntei confusa e sem saber o que realmente estava se passando agora.
             - Simplesmente eu não quero devolver ainda o seu telefone Lucy-tchan... - As palavras dele me fizeram arregalar os olhos, e ao mesmo tempo franzi a cara em forma de não esta entendendo... Será que era por ontem...? Ele deve esta com raiva, deve ser por isto. 
            - Sobre ontem Shirouji, eu sei que eu fui uma filha da mãe falando com você daquela forma, e que você não merecia ter me escutado, minhas preocupações, nem meus distúrbios mentais, eu sinto muito. - Me desculpei, com sinceridade, eu fui mesmo uma filha da puta, mal o conheço, e grito com ele que nem uma louca histérica. 
            - Hm... Não vou te desculpa tão facilmente, nem vou te devolver este telefone ainda... - Ele deixou de sorrir, e falou seriamente. Me fez sentir mal, aquela foi a primeira vez que alguém não aceito minhas desculpas.
            - Mais eu sin... - Ele mal me deixou continuar, foi curto e grosso comigo.
            - Se você acha que vale a pena de se desculpar comigo, seu telefone vai ficar comigo ate eu achar que você merece ser desculpada, e você fará tudo o que eu digo... - Simplesmente, aquelas palavras me fizeram temer o que ia se passar comigo e com ele... eu não tenho nenhuma idéia de como chegamos a aquele ponto, mais se uma coisa eu precisava ser, era desculpada... Eu realmente fui horrível com ele, e eu devia... Me desculpar... 
            - Hm... Esta bem... Sei que eu errei. - Me rendo, eu tenho a culpa mesmo. 
            - E ainda tem mais... Da próxima vez que este tal de seu namorado ligar... Vou atender-ló ! - Quase me engasguei com minha própria saliva, não sei se queria muito que ele atenda o Marcos... Assim só vai criar coisas na cabeça dele... E vai saber que ele estava 'certo', vai me dar mais uma desculpa para jogar na minha cara e por fim dizer que eu sempre fui uma puta, vadia que estava com ele para aparentar... Eu sempre tive a impressão que de algumas de nossas brigas, ele sempre tentou me falar isso.
            - Você não será caps... Se você fizer isto... - Mais uma vez ele me interrompeu, falando um pouco frio.
            - Então pode pegar seu telefone, e ir embora... - Ele me deu o celular em minha mão, e olhei para ele. 
  O que você realmente deseja de mim Shirouji... Não sei o que são estes sentimentos que eu estou sentido aqui dentro, mais, não vou me permiti grita com mais ninguém e não pedir desculpas. 
  Entreguei o celular novamente na mão dele. Decidi aceita esta prova, como se fosse uma prova de respeito ao próximo, mesmo que no fundo, eu acho que não gosto muito dele.
            - Pode começa, não vou deixar mais nenhum homem me convencer do contrário de minhas expectativas. - Minha voz saiu meio vaga, mais ao mesmo tempo muito decidida de mim mesma.
            - hm... - Ele sorriu. - Vejo que aceitou...! Então sua prova de merecimento de desculpa vai começa por esta. Pega - Ele me deu a bolsa dele cheia de livros super mega pesados, de seguramente biologia, e mais alguns dois livros que ele levava na mão.
  Ergui uma de minhas sobrancelha e me assustei um pouco com o peso, pensem apenas uma coisa - Ele esta me fazendo de escrava, ou isto é mesmo uma prova de 'desculpas'. - Zeus... O que vai acontecer comigo ? 
            - O que eu faço com seus livros e sua bolsa ? - perguntei meio confusa. 
            - Hora simples, vai ter que levar-los para mim Lucy-tchan - Ele recuperara de novo aquele típico sorriso sádico. 
            - Ah... Ta! já entendi. - Falei meio aborrecida.
            - Vai desistir, como eu supus Lucy, você não vai agüentar nem cinco minutos... - Ele volto a falar serio.
            - Cala a boca rei demônio, eu nunca disse que eu ia de isto em nenhum momento...! - Repus a ele mais enraivada.
            - Bem segundos passos Lucy! Primeiramente, quero sempre um sorriso  em sua face, sempre que tiver falando comigo, ou esteja comigo! Quero ver você feliz... Sempre... Nem que seja forçado... E segundo, nada de me chamar de rei demonio, mesmo eu não achado um mal apelido, quero que você me chame de Shirouji, ou... De meu amado Shirouji... Qual você preferir - O sorriso dele foi longo e bem, bem sátiro.
  Inalei o quanto de ar que pude e suspirei fundo. Fechei meus olhos, e os qbri com um sorriso perfeito em meus lábios.
              - Sim... Shirouji, pode deixar comigo, mais não vou te chamar de meu amado nunca ok ? - O sorriso era tão falso que ate eu mesma senti medo de mim. 
             - Nunca digas nunca cara Lucy, e se decepe te você se apaixona por mim ? - Aquelas palavras me fizeram olhar para ele, e não entendi o por que, mais sentir minhas bochechas meio quentes.
             - Em seus sonhos seu i... - Ele levou a cabeça um pouco mais perto de mim, se inquinando mais, com uma das mãos, fazendo com que escutasse melhor o que eu ia supostamente falar mais não falei.
             - deixa de ser bobo homem... Eu não vou me apaixonar por você Shirouji. - Falei com um rosto gentil, totalmente falso, meu sorriso, e minhas voz fingindo de boba, falando como se fosse apenas dois amigos brincando um com o outro. 
             - Assim que eu gosto Minha querida Lucy... Vai ver como logo se acostuma linda! - Acostuma... Idiota, maldito... Você me paga... Deixa só esta  suposta desculpa passar... - A e nem pense coisas feias sobre mim... Ok?
  As palavras dele me fizeram arrepiar, ele é mesmo o rei demônio, como fui capas de fazer um pacto com o rei demônio...?! 
             - Seguramente esta pensado coisa feia sobre mim de novo, mais vou fazer que não escutei esta ok ? - voltei a me arrepiar, tentei ficar calma e não sai correndo daqui neste momento. 
             - Não vai por mal... Mais você é estranhou ou é mesmo o rei dos demônios? - Falei meio vermelha, por ele ter sabido tudo o que eu pensava.
             - Um dia você descobre... De repente sou só um vampiro que quer sugar seu sangue... - Ergui uma sobrancelha. 
             - Vem car... Eu não gosto nada de um Edward Cullen da vida... Não sou como estas garotinha estúpidas que morrem por ele... - ele tentou fala uma coisa mais, mais desta vez eu que o interrompi. - Não, e nem Jacob, alguma coisa, eu nem sei qual o sobre nome dele.... A sim lembrei, era Blake? Ela Ta va querendo copiar do Siriús... Mais bem não vem ao caso... Não só fã de romance sobre naturais... Ta sim sou fã, mais não de Crepúsculo ou coisas dessa... Mais para mim mesma, eu prefiro casar com um homem normal, ou encontra um namorado que não seja nem um vampiro sugados de sangue, nem um lobisomem repleto de músculos, nem um anjo do céu, nem um demônio... E muito menos um príncipe ok!? 
  Por um momento ele pareceu esta meio perdido supostamente olhando para mim, mais não estava segura. 
              - Então você deseja ter um namorado, e casar com alguém normal? - Ele me perguntou como se nada, e continuo. - Não gostaria de casar com um vampiro nem muito menos com um príncipe ? 
  A pergunta dele suou meio estranha.
              - Não... Por que eu sei que vampiros nem outras coisas fantásticas existem... - Suspirei fundo, na verdade que não desejaria que este mundo fosse um pouco louco... - E com príncipes... Mulher só se casam com eles nos contos de fadas, e a maioria das que se casam com príncipes são princesas, não mulheres normais como eu... E para falar serio... Eu nunca que ia desejar ser uma princesa... 
             - E se eu fosse um príncipe...? Você se casaria comigo. - Isto quase me fez rir, mais ao mesmo tempo me fez corar e seguir a frente caminhando.
             - Vamos esta quase na hora do cafe da manha, você não deve ter tomado né? Vamos...  - Falei apressurando meus passos.
             - Espera... Você não me respondeu... - Senti que ele caminhava detrás de mim, e apenas suspirei.
             - Não insista com isto, nem mesmo você sendo um príncipe eu me casaria com você... Eu já disse, primeiramente que você é um chato, por segundo não quero que ninguém pense que me caso com um príncipe sou por dinheiro ou coisa dessas, alem de que a vida de um princesa é difícil, prefiro ser uma simples pintora. - Falei para ele sem parar. Na verdade aquela pergunta de casamento me incomodou, tanto por não querer falar disso agora depois de tido que imaginei com o Marcos, e tanto por que eu me sentia incomoda com ele do meu lado, pensando bem, ele acaba de me pergunta se eu... Me casaria com ele. Que loucura.
  Os dois caminhamos sem mais falar nada, ele parecia ter cortado o assunto, parecia pensativo. E ao mesmo tempo eu tinha feito o mesmo, tentando me concentra nos livros pesados dele, ate que chegamos no refeitório.
            - Bem Lucy, aqui começa sua segunda prova! - Ele falou do nada animado.- na verdade a segunda e a Terceira... 
   Senti um leve arrepio de pensa no que seria, me emburrei.
            - onde esta seu sorriso encantador! - Sorrir. - Bem primeiramente voçê terá que disser para os outros que você se ofereceu a estas me ajudando, e segundamente você terá que ir atras do meu café para mim e um cruzam para mim. 
            - ok... - Falei sem animação, o que eu estava voltando a sentir, era ódio...
            - Onde esta a animação Luh? - suspirei fundo, bem fundo e sorrir 'feliz'.
            - Ok! ok! Shirouji- sama!  - Minha voz se tornou igual que daquelas empregadas japonesas que aparecem nos animes, ainda coloquei Sama, em questão de 'respeito ao meu mestre'... Nunca vou gostar dele... nunca...
           - Que eu disse... Nunca digas nunca! - Aquilo apenas me fez irrita mais? Droga quer parar de ler minha mente?! - Não... É divertido ler sua mente Luh!
  Aquilo apenas me fez odiar-ló mais. Mais vou parar de pensar nisso, vou pensar, em como eu sou 'feliz', na verdade em como eu era feliz sem namorado e sem pessoas como ele do meu lado... E eu não sabia... 
  Chegando na mesa que estava vasia, não vimos lá nenhum do pessoal. Apenas me senti aliviada por não ter que me topar com nenhum e dar uma escusa tão esfarrapada como - não eu estou ajudando o Shirouji-sama por que ele merece... É muito bom comigo... - Que nojo! Eu nunca pensei nisso...
  Fui busca então o pedido dele - que ódio- , mais pelo menos voltei três vezes atras de mais algumas coisas que ele me pedira, como a colher que eu tinha esquecido e o açúcar. - Como eu o 'amo'-.
  Depois do cafe da manha ele me obrigou a seguir com as coisas dele ate levar-las ao seu acento em sua sala. Me fazendo saber que era para eu estar ali as meio dia, antes de ele sair de sala para levar as suas coisas. Me preocupava sobre o que a Yuuki pensaria, de mim, e o Daniel que estava na mesma sala, depois eu teria que explicar para a Yuuki, e para o Daniel, apenas daria a escusa de que eu estava ajudando o Shirouji por que eu queria, acho que ele não iria acreditar, livros são muito pesados, e seria mais fácil de acreditar que eu estou ajudando ele se eu fosse um homem e ele fosse uma mulher... Estou certa...
  Por culpa de ter, de certas formas, perdido meu tempo, cheguei um pouco atrasada na primeira aula, o que me fez ficar mal diante do professor de desenho artístico, o nome dele era Leonardo, e era um senhor muito gentil, por isto fiquei super triste por ter perdido a apresentação dele. Sentei do lado de Yoshitaka e ele me sussurrou um 'oi' e eu sussurrei para ele um louro 'oi'. 
  A primeira aula, mesmo eu tendo chegado um pouco atrasada, foi muito boa e proveitosa. O professor Leonardo nos passou para a próxima aula de quinta, para mostramos a ele como desenhavamos, nospediu um simples desenho de qualquer coisa que saísse da nossa mente ou que quissesemos muito desenhar.
  A próxima aula foi de desenho descritivo, com a professora Raphaela. Que é também uma ótima professora. Uma coisa eu não sabia, se é por que eu amava as artes, mais ate agora não tinha me desagradado nenhum professor, todos são encantadores! E a professora Raphaela é uma senhorita ainda jovem de no máximo trinta e dois anos, ela é muito bela de longa melena dourada, e olhos cor mel, ela é realmente uma francesas muito bela, e o seu encanto como pessoa é mais belo ainda. 
  A ultima aula antes do almoço foi fundamento da linguagem da arte, com o professor Salvador, parece que ele é descendente de espanhol. É um homem serio e aposto, já com seus quarenta anos completos, mais não parecia mal pessoa, somente serio, mais sua aula foi muito proveitosa, como todas é claro, e me encantei mais uma vez pelas artes, tanto que acabei por chegar tarde na área de medicina, para ir ver o 'meu senhor' - Eca... Que nojo. - .
            - Chegou tarde Lucy... Que feio... - Vi que ele ainda estava me esperando, e não tinha mais ninguém na sala dele. 
            - Não entendo por que me esperou, se viu que eu estava chegando tarde, e se cansou de espera você podia ter ido... - Fiquei meio emburrada, e pensar que ele me faria ir ate a mesa onde estava todo mundo carregando suas coisas, me dava vergonha só de pensar todo mundo me olhando. 
           - Te esperei por que você tem que complica suas desculpas comigo... - Ele me falou na maior calma, o que me fez suspirar. - Eu ate estava pensando em te fazer o favor de quando estivéssemos no refeitório, eu mesmo levar minhas coisa, mais já que você chegou tarde vai ser diferente, você vão levar ate a mesa. - Ele me entregou as coisas dele. - E como eu preciso fazer uma coisa... Pode dar uma escusa dizendo que eu fui fazer uma coisa, e você levou minhas coisas por que eu te pedir... Ok?! - A escusa dele me dava igual, mais isto seria bom para não ter que passar uma vergonha danada, indo detrás dele com suas coisa em mão... Que nem uma escrava. 
            -  Ta tudo bem... eu já vou indo... Tenho que comer... - Falei para ele enquanto que eu começava a caminhar. 
            - Lucy... - Olhei para ele chamar meu nome. - eu tenho um trabalho hoje, para entregar amanha, você vai ir a biblioteca hoje me ajudar não é mesmo ? - Quase eu caio com tudo no chão.
            - Trabalho para amanha eu também tenho! E... -quase berrei com ele mais me controlei. - Como você quer que eu te ajude em uma disciplina que eu mal sei por onde vai! 
            - Simplesmente isto olha, primeiro você me ajuda fazer meu trabalho, e depois você faz o seu, ele nem deve ser tão grande como o meu... Mais como boa amiga que ajuda um amigo o qual você tratou tão mal... Tem que ajudar sim. - Aquilo me pareceu que eu estava mesmo doida... Ou que ele era perturbado sei lá, na verdade nem sei o que pensar. A verdade que este tipo de desculpa escrava não tem cabimento, e por que se supõem que eu concordei ? 
            - Ou você prefere decidi da nossa aposta de que você não dura nem uma semana tentando se desculpa comigo assim...? - Aquelas palavras quase me fez fuzilar ele com o olhar, mais me contive. 
            - Aposta... Agora isto se tornou uma aposta ? - Aquilo se tornava cada vez mais interessante... 
            - Agora se tornou aposta mais do que uma desculpa ? - Ele sorriu para mim e senti como se ele tivesse tramando que terminássemos assim. mais me pareceu otimo. 
            - Eu estou mesmo desejando acabar com você... - Falei com vontade, mais aquilo de verdade... Tingia se tornado verdadeiramente divertido, e eu estava gostando muito. - Se eu ganhar esta aposta, você será meu escravo... Para toda a eternidade... - Nem precisa me falar, eu sei que eu estou exagerando.
            - Mais se eu ganhar eu vou querer um encontro a sois com você. - Ergui minha sobrancelha. 
            - Encontro a sois comigo? - Acabei por rir. - Só isso? 
            - Que você acha de também perde a virgindade comigo ?  - Aquilo me fez quase cair morta de vergonha no chão. 
            - Eu não posso apostar isto você esta louco ? - ele acabou por rir de eu ter berrado desesperada para ele.
            - Desculpa, foi engraçado ver esta sua cara totalmente vermelha... - Ele não conseguia parar de rir. - Mais é só mesmo um encontro, somente isto. 
  Quase que perco a cabeça, mais decidi ficar calma. 
            - Quanto tempo vai durar esta aposta... Eu tenho que atras de um emprego por ai - Falei enquanto lembrei de que tinha que ir atras de um emprego. 
            - Emprego é... Bem, podemos colocar em um mês, este primeiro mês e aula, você vai me ajudar em tudo possível, com paciência e muita cuidado, sem berrar comigo nenhuma vez, e sem ficar com raiva, vai ter que aceita tudo o que eu te digo, sem recusar nada, vamos ver se você consegue ter paciência para ser desculpada Lucy-tchan - O sorriso sádico dele, estava mais brilhante do que nunca, ele parecia confiante ate o ponto de dizer em minha cara... - Eu irei ganhar este encontro com você estou seguro! 
            - Não acredite, não vou me humilhar duas vezes, não irei, você me pagara por tudo, você vera como você será meu escravo... Para a eternidade! - dei um típico riso maldoso, mais me contive depois de um minuto. 
            - Então, vão ser isto mesmo... Nosso pacto ? - ele me perguntou com um sorriso feliz. Me fez parecer que ele estava com a mesma emoção que eu tinha dentro de mim. 
            - Claro... Estou desejando ganhar de você. - o que antes parecia uma bobagem tinha se tornado uma coisa seria para nos dois, mesmo que eu sinceramente não entendi uma coisa... Um encontro comigo... O que ele tinha mesmo em mente... Será que... Não...
  Ergui minha mão e esperei ele segura-lá em fechamento do pacto. Ele logo erguera a mão dele, e tocara na minha, de um modo tão delicado, e diferente da primeira vez senti como a mão dele é quente, como é grande comparada com a minha. O seu toque foi tão cuidadoso, que o conseguir sentir dentro de meu peito, o que acompanhou o leve rubro de minhas bochechas, e um sentimento estranho. Que tipo de pacto, aposta foi esta. Acho que no final, eu irei enlouquecer... 
    
                                                                             - E ali começou nossa aposta...
    
                                                           Continua...