Aboiements Tristes
Eu estava realmente louca, o que eu estava pensando de minha vida. Eu ia provar o que para ele? Não tinha o que eu provar para ele... O que realmente significa este impulso de querer tanto provar algo para ele?
Não conseguir ir comer nada, nem tive coragem de aparecer no refeitório, eu apenas me sentei na escada próxima lá de onde ele tinha me deixado, uma depressão me atingiu, uma nostalgia bateu em meu coração, eu só quero entender o que representa que esta acontecendo com minha vida, mudou em questão de quarenta e oito horas... Tudo virou dos pés a cabeça e eu mesma parecia esta de cabeça para baixo.
- Eu espero apenas que de logo a hora de deixar as coisas dele com ele, e ir para classe, será muito melhor... Ai nem vou mais precisar pensar... Pelo menos nas horas de aula. - me ajeitei melhor no pé da escada de mármore branco. Estava um pouco frio, pois nos corredores não tinha calefação, era apenas nas salas de aulas. Aquele frio que envolvia a maior parte de meu corpo me fazia ter vontades de me embrulhar em minha cama e acaba adormecendo por muito tempo. Acho ate que se eu dormisse por muito tempo, eu me sentiria melhor, esqueceria de todos os problemas perdida em belos sonhos.
- Não precisa se preocupar Lucy, vai passar... - Sussurrei para mim mesma, tentando não pensar nas vontades que eu tinha de ter voltado a traz e ter ao menos conseguido dizer não a Marcos, de poder ter tido mais tempo com a Yuuki... Odeio a forma como hoje parecemos afastadas... Em verdade eu odeio tudo o que se esta passando em minha vida, mal sei o que significa esta aposta boba, mais agora que eu fiz, não posso perde, não quero nenhum encontro estranho com um cara esquisito, mesmo que em verdade ele seja muito bonito confesso, mais não é hora de mais um namorado ou mais uma ilusão amorosa que logo depois de uns messes quando você não dormi com ele, ele acabe te abandonando ou te trate com frieza. Na verdade tanto me faz os homens, melhor só do que mal acompanhada.
- Te encontrei. - Estava tão perdida em meus próprios pensamentos que acabei por me assustar. - Opa! Te assustei...
- Ai... - Emburrei a cara em seguida ao ver quem é. - Hm... Shirouji... Que bom que você veio! - Exclamei de 'animação'.
- Que bom ver-lá animada novo Lucyzinha, só quero ver um sorriso lindo em seu rostinho! - ele esta usando diminutivo para eu perder o controle, eu sei muito bem disso. Mais não vou perder... Assim que acabei por 'sorrir'.
- Esta bem assim ? - perguntei logo depois quase suspirando mais me contive e acabei por sorrir meio torto.
- Por que você não foi. - As palavras dele soaram serias e delicadas, o que me fez admirar-ló sinceramente um pouco seria ate.
- Para onde ? - perguntei para ele meio vagamente, pois sentia aquele ar entre a gente, meio... Estranho ?
- Não foi no refeitório, você não comeu... Não é mesmo ? - A pergunta tinha um ar de preocupação... Ele esta preocupado comigo... Ou é apenas fingimento?
- Que mais da se eu comi ou não, depois tem a janta, da para esperar ate lá... - A despreocupação se podia notar em minha voz.
Ao ver como ele parecia me 'olhar', ele parecia realmente preocupado, ou será que não posso confiar?
- Como não quero uma escrava sem fora as te trouxe isto. - Remecheu em sua jaqueta e por fim tirou uma...
- Uma barra de chocolate... Suíço... E bem caro... E... - quase pulei do susto. É o chocolate que no outro dia eu, quis comprar, mais.
- Hm... Não gostou? - Que pergunta indulta eu... Cala a boca consciência estúpida! Não podemos aceita presentes do inimigo... E se for um presente grego ? Lembra do cavalo de Tróia! Lembra ?
- Não... - Não sei se, será que somente esta resposta ficou um pouco ambígua ?
- Não gostou então, em verdade eu deveria ter te perguntado se você a quer. - Seu raciocínio é totalmente certo.
- Não, eu não quero. - Vou ser forte e ir contra minha própria vontade.
- A... Não ? Não mesmo não ? - Irritante! Eu disse que não!
- Se eu disse não é não... Ou você não escutou surdo!- acabei por tapa minha boca. - Desculpa... Não quero... Obrigado.
Ele parecia esta um pouco desconfiado depois de meu berro, como seu algo nele estivesse dizendo que eu... Perdi ?
- Esta bem então. - As atitudes dele me surpreendeu, segurou firma a barra de chocolate suíço, caro ( por que eu to falando assim... Eu tenho que ser pobre e relê Oh! Zeus... Do céu.), e o levou ate a lixeira... Lixeira...?!
- Não faz isso! - Meu pequeno grito o dete-o, fazendo-o presta atenção para mim.
- Então vai aceitar-ló ? - Eu não ia aceitar-ló.
- Não o quero, mais você pode guarda para comer depois não é ? - O sorriso dele me fez corar.
- Não quero, eu não gosto de doces... Por isso eu vou jogar-ló já que você não que, e eu com rei para você e nem me venha com idéias de dar para outra pessoa... - Droga ele roubo da minha boca a fala! Mais o que ele quer que eu faça, esta é uma estratégia para eu pegar o chocolate, ele quer que o pegue a força.
Preenchi o espaço entre nos, e peguei com má vontade o chocolate da mal dele, e entreguei os livros para ele.
- Ate depois rei demônio. - Não sei o que me fez pensar, mais pareceu que aquelas palavras o fizeram sorrir.
- Achei que eu fosse um príncipe, mais, não esta mal Luh, te encontro depois. - Não sei se eu queria bater nele, ou se em mim mesma por ter caído no resenhe grego daquele demônio sem piedade e cruel... Eu odeio ele!
Eu realmente o odeio, por culpa dele acabei por chegar tarde a classe. Sentei no meu local, ao lado de Yoshitaka. Que bom que o professor Pablo, o de técnicas de linguagem visual, foi amável comigo de ter me deixado entrar, acho que ele é espanhol, eu perdia a apresentação dele, ate me sento mal. Mais suponho que ele tenha seus trinta e cinco anos de idade, talvez? Ele parece bem jovem aos meus olhos, seus cabelos ai dam tem uma cor castanha clara charmosa, sua pele tem um toque dourado incrível, alem de seus olhos verdes quase tão brilhante como pedras de esmeralda, além destecer ser uma boa pessoa. - Por que, que aquele demônio não pode ser amável... - Merda! O que se supõem que estou pensando, em merda de novo, como tenho feito nestes puros dias que passaram. Ta nesses dois, quase três dias...
Conheci os dois últimos professores que me faltava conhecer, depois do professor Pablo veio o professor Donatello de comunicação visual, assim como o professor Pablo tinha por volta de seus trinta anos, mais este tinha um aspecto mais calmo e um pouco serio, mesmo também aparenta do ser uma boa pessoa. Seus cabelos era um pouco longos ate a sutura do ombro, negros e os levava preso em um único rabo, dando um charme egocêntrico a ele, juntamente com seus incríveis olhos de âmbar, o fazia parecer um mistério para desvendar. Mais claro que isto não era comigo, talvez com algumas que outras alunas parecia os delas... - Que estranho, os professores solem ser a maioria feios, será que é por que estou no exterior, numa escola de 'ricos', onde só parece ir boa gente? -.
- Desculpa Lucy não vou poder te acompanhar para ir atras dos outros, tenho que ir. - Aquele modo de ele ir em ura correndo, me fazia parecer suspeito, eu sei, conheço Yoshitaka a apenas dois dias? Posso dizer isto, nem devo me intrometer, mais é suspeito ok?!
Ele saiu pela porta e cruzou a esquina. E eu admirei meu relógio. Eram quase as quatro e meia, faltava apenas dois minutos. Arrumei então minhas coisas, fazendo-me perceber minha barriga roncar. Olhei para a barra de chocolate a minha frente, percebi que a tinha deixado sobre a mesa. -Sim eu sou boba, não vou comer-lá não. Vamos ao refeitório barriga, e vamos comer alguma coisa lá, ainda não é hora de ir ver... Ele. - pensei comigo mesmo.
Assim que cheguei no refeitório fui direto para onde estava a loja, ao lado de onde servia as comida, ao contrário dos cafés da manha, almoços e jantas, o que você quiser comer de besteira tem que pagar. - Me queixaria se o almoço e etc, etc não fosse pago na mensalidade... Mesmo eu tendo recebido bolsa, me queixaria, mesmo nem tendo direitos.
Dentro da pequenina loja, encontrava os prateleiras com tudo que é tipo de doces, e para ser franca os doces não eram nada baratos, eram extremamente caros. Mais a fome me condenou a gastar vinte euros de besteiras, comprei tudo o necessário para mim, dois pacotes de Coockies, bolsa de batatas Rufles, dois chocolate de caixinha, Três Twix, e por final, como não! Um pedaço de bolo de chocolate, parece ser meu predileto, - parece que eu amo o chocolate, mais isto é mentira, eu apenas gosto um pouco ok... Ta brincadeira, mais ultimamente venho gostando mais de morangos e cerejas, e coisas para manter o peso, uma jovem como eu tem que se cuidar, mais hoje não estou nem ai... Espera... E o pote de sorvete de chocolate? - acabei por gasta mais cinco e noventa em o sorvete de chocolate Belga de Häagen Dazs! - A tempos que eu queria sentir este sabor perfeito-.
Eu diria - Compra perfeita- tinha tudo o que eu mais desejava naquele momento, só me faltava alguns doces a mais, mais outro dia eu compro, os doces estão muito caros os pesos. Vou esperar para ir a Grenoble.
Caminhei ate aquele mesmo lugar onde decidi me sentar a algumas horas atras, mais em vez de sentar na ponta da escada por onde passava os estudantes agora, alguns que acabavam de sair de classe, e outros que pareciam passeia em grupos pelo colégio, sentei então num dos bancos que ficava ali próxima, e abri o sorvete de chocolate Belga, e com sorte que a dependente da loja tinha colheres, comecei a comer meu sorvete. O magico foi a primeira colher, deixei ela com mais suspense, e como se estivesse descobrindo um mistério. Com calma, com mais um pouco de cautela e precaução, coloquei a primeira colher com um pouco de sorvete de chocolate Belga na boca, o qual não demorou por se dissolver em minha boca aos poucos. Quanto mais seu gosto ia ocupando toda minha boca, mais eu queria, é como uma mistura de prazer e loucura, que faz meu coração palpitar a mil, é algo que um garoto nunca consegui provocar em mim, e nunca conseguira - nota mental: Só se ele for feito de chocolate claro.- este pensamento acabou por me fazer rir. Mais era a pura verdade, ou é por que eu não encontrei a pe... Besteiras, vou para de pensar.
A cada colherada, um novo prazer, acho que esta foi a única coisa que me deixou feliz em todo este maldito dia, isto por que ainda não revia a Yuuki. a vida parecia ter melhorado...
- Lucy...? - Ao me virar para ver quem era, meus olhos brilharam.
- Yuun-tchan quanto tempo. - Quase lagrimei de felicidade. Mais percebi que ela parecia esta contendo para não rir. - que foi ?
- Seu rosto Lucy. - Acabei por cora, seguramente, por culpa do sorvete de chocolate Belga, ele devia esta totalmente sujo, acho que como eu estava tão despreocupada comendo o sorvete, nem senti se estava suja ou não. - Desculpa...
Ela tentava conter mais o riso, devia esta... Uma gracinha ?.
- Pode rir. - Falei logo que suspirei, na verdade não me importava se ela ria ou não. Ela pode rir de mim o quanto quiser.
- Ta mesmo bem suja Lucy - Droga! Eu nem tinha percebido que ele estava com a Yuuki, foi como o sorvete, comi sem perceber que estava suja, e me animei com a Yuuki sem perceber que tinha certas pessoas detrás.
- Parece ate que você esta se alegrando de ver-lá assim.- Logo vi que Daniel também estava lá, e parecia emburrado com Shirouji.
- Espera um momento Luh. - Yuuki chamou minha atenção, assim como eu olhei para ela todos olharam. Ela segurou meu queixo com delicadeza e acabou por pega um paninho em seu bolso, e limpou as sujeiras em minha face. - Esta Luh.
O sorriso dela fez cora, neste momento, fez lembra uma mãe limpando o rosto de sua filha.
- Posso me ajuntar a pequena família fofa ? - Irritante de merda... Acabou por acabar meu momento feliz...
- Quer sai daqui!? - O encarei com pura raiva, Eu não deveria ter falado aquilo, mais veio em mente, acho que eu vou acabar por perde esta aposta.
- Luh... Shirouji, Daniel, eu tenho que ir, tenho o meu turno de trabalho, vou me atrasar. - Yuuki falou enquato que olhava para o relógio.
Aquelas palavras me fizeram entristecer, ela ia embora, não poderia ficar a tarde com ela... E eu desejava tanto...
- Tudo bem... Acho que entendo. - Falei com um sorriso gentil, mais no fundo eu tinha um pouco de raiva, odiava que ela presta-se atenção mais ao trabalho que a mim, ou mais a qualquer outra coisa que a mim, mais... Eu não posso ser uma egoísta de merda, isso não vai bem... A Yuuki é preciosa para mim... Muito preciosa, eu tenho que entender que todo mundo precisa de um tempo para sua própria vida, mais...
- Não fica assim Luh, só espero te encontra hoje a noite... Depois das sete? - Aquelas palavras me roubaram um sorriso, eu espero mesmo que se concretize.
- Pode deixar depois das sete! - Um sorriso inteiro ocupou minha face.
- Ate lá Luh, me espera ta!? Ate amanha Daniel... Shirouji! - e a sua imagem se perdeu pelo corredor, assim que todos nos despedimos.
- Hm... Trabalho, temos um trabalho para manha não é Dany ? - Shirouji perguntou para Daniel, enquanto que eu voltei a presta atenção ao meu sorvete de chocolate Belga. Coloquei uma colherada na boca, vou comer todinho um pode quase gigante de sorvete, to doida mesmo.
- Sim é aquele trabalho para o Professor Jones. - Daniel contou ao Shirouji, e eu me sentir inexistente... Se a Yuuki por perto, eu realmente me torno inexistente, para eles... Eu sou... Alguém mais... Na verdade eles são apenas meus conhecidos.
Sentir uma mão quente sobre meu ombro e sai do meus pensamentos.
- Vamos aproveitar para fazer nossos trabalhos juntos Lucy, já que o Daniel tem um encontro com a Agatha. - Olhei para Shirouji assim que ele terminou de falar.
- vamos? Como é que é? - Falei meio perdida, tinha perdido a conversa deles e eu estava boiando.
- Ei! Eu não disse que era um encontro! Ela me pediu que a ajudasse numa coisa e... - Daniel parecia um pouco corado em comparação a sua pele branca normal.
- Esta bem, se não quer admiti. - Por primeira vez estou vendo que ele não é um chato apenas comigo... É o jeito dele? - Lucy pega suas coisas, vamos deixa o Daniel ir logo para seu encontro com a Agatha, mesmo ele não querendo admiti... É um encontro.
- Para de falar como se eu não tivesse aqui. - Daniel suspirou um pouco aborrecido. - Mais espera, para onde você vai com a Lucy.
- Hora! Também tenho meus encontros. - O sorriso dele... Isso te diverte ? - Vamos Luh.
Mal pude arrumar minhas coisas, e ele segurou em meu braça me puxando a ele e saindo quase correndo dali.
- A onde você vai com ela! Seu... ! - Daniel parecia aborrecido com ele, e eu percebi então que aquela conversa é ao meu respeito, e que eu estou sendo levada por ele sem ao menos ter caído na real antes!
- Vou cuidar bem dela, calma Dany! - ele falou sem olhar para traz, e algo que me fez ficar quase de boca aberta, é que não entendia por que, mais sentia minhas bochechas queimarem de leve.
Nos afastamos aos poucos daquele local de onde estávamos, fui levada por ele, e os dois permanecemos em silencio por minutos, enquanto caminhávamos, passando por incontáveis corredores, alguns aglomerada de pessoas, entre outros vazios. Descemos algumas escadas e subimos outras, passando por diversos quadros de pintores famosos, ou apenas replicar e fotografias, por alguns bustos, e estatuas. Ate que chegamos em frente a uma parede.
- É aqui. - Ele voltou seu rosto para mim com um sorriso no rosto. -aqui? Como assim na parede ? O que se supõem que alguem faz em uma parde? - Meus pensamentos me levam longe.
- Aqui ? Endoido Shiro...- Ergui minha sobrancelha um tanto aborrecida, e suspirei fundo, mais assim que percebi "Shiro"... Que maneira amigável foi essa. Apenas vi como seus sorriso se tornou... Reluzente ?
- Que fofo, escutar um apelido carinhoso vindo de você Luh. - Emburei um pouco meu rosto ao mesmo tempo que o sentir cora, por o que ele acabou de falar.
- Não ache que somos amigos, isto é apenas... - Um barulho me fez quase pular do susto, e vi que ele conseguiu mover a parede a nossa frente.
- Não! Claro que não Lucy, tenho ambições maiores que estas. - Não entendi sua fala ate ele completar-lá - Com certeza quero ser mais do que um simples amigos seu...
E assim ele acabara por abri um tipo de passadiço a umas escadas, ao mesmo tempo que eu tentava entender suas atitudes.
- Vem, me da a mão é um pouco escuro aqui. - ele estendeu sua grandiosa mão, e acabei por duvidar se segurar-lá, pois as palavras dele me fizeram ficar um pouco em duvida. - O que você quer de mim...? - A única pergunta que ainda bóia pela minha mente.
- Não seria melhor pegar uma lanterna ou algum tipo de coisa que faz luz? - perguntei um pouco insegura.
- Cofia em mim, não importa se esta escuro ou não, eu consigo te guiar por aqui. - Os seus olhos pareciam se torna mais finos do normal, e o sorriso, me pareceu um pouco.... Triste...? É percebi, que ele nunca abriu os olhos, em nenhum momento em minha frente, e quando esta com óculos escuros, nem da para saber se estão abertos, ou não, talvez...
Segurei sua mão. Isto é uma prova de dizer que eu confio nele? Pêra... O que vamos fazer em um canto escuro escondidos? E se alguém ver isto.
Perguntas envolvia minha mente, e eu temia. Mais é tarde para pergunta a ele, o que vamos fazer... E aonde vamos. Mais as os degraus da escadas frias e escuras começaram a aparecer ante uma branda luz, que cada vez ia se tornando mais clara e espessa. Ate que chegamos a uma superfície, a uma espécie de quarto diferente dos demais, que era iluminado por brandas luzes que vinha de baixo.
- Onde estamos ? - Perguntei meio supressa.
- Biblioteca horas, falei a você que vínhamos a biblioteca e aqui estamos, não pense que eu ia te levar a um quarto longe dos outros e fazer sabe se lá que coisas! Para isto ainda temos muito tempo, e quero curti muito antes de todas estas coisas chegarem Luh, não sejas tão apresada. - acho que acabei com cara de ameixa, e com uma breve dor de barriga. Como ele pode falar este tipo de coisas, ele adivinha meus pensamentos, mesmo, que eu não cheguei a pensar tão assim...
As risas dele, acabaram roubando mais um rubor de minhas bochechas.
- É serio Shirouji, quando esta suposta aposta acabar vou acabar te batendo, você é muito inconveniente e chato. - Falei com um suspiro fundo, mais tratei de ficara calma.
- Me bater... Se quiser pode bater agora! - O sorriso dele se tornou mais brilhante.
- Não vou dar de bandeja a minha cabeça ok! Pode tira o cavalinho da chuva. - dei um longo suspiro.
- Parece que você não vai perder tão fácil mesmo. - Para ele isto parece divertido, mais para mim é uma carga chata.
- Mais esta sala, não parece um biblioteca, parece melhor, um... - Acabei por admira a sala, e percebi que era quase que um jardim, com as brandas luzes podiam se ver longas folhas de planta, flores das mais belas pétalas, contornando uma que outra planta, algumas pequenas arvores de diferentes espécies, outras um pouco grandes. Caminhei ate a metade daquela sala, e pude ver uma pequena varanda, cheguei um pouco mais perto de lá, e acabei por olhar abaixo, o que me fez quase sentir medo de uma queda iminente... - É mesmo a biblioteca... - Quase sussurrei surpreendida, pois tudo o que tinha em baixo era parte da biblioteca, quase tudo o que tinha embaixo se via pequeno como pequenas formigas. Esta é a torre mais alta, e estou aqui encima, me faz ate lembrar ao conto da bela adormecida. Mais esta não é a torre de uma princesa, é a torre de uma biblioteca.
- Então gosto ? - A voz dele me fez perceber que eu não estava sozinha, e acabei por me vira a ver-ló.
- Como você conseguiu saber de um lugar como este? - estou supressa que alguém consiga achar um local tão belo em tão pouco tempo.
- Pois antes de ser uma universidade aqui pertencia a família real de França. - Ta aqui não respondeu minha resposta, se era da família real, o que se supõem que ele esta querendo dizer.
- Ta entendi... - Mal terminei de falar e me fixei que no final do que aparentava um jardim havia umas grandiosas janelas de vidro, dando a mostra o céu, já quase escondido pelo escuro da noite. - Nossa que...
Acabei por dar uns passos mais para perto, e não me cansei ater atravessar, aquele suposto jardim e cheguei a aquela grandiosa janela, acabei por conseguir ver toda uma bela paisagem dos Alpes, uma espessa e bela camada de neve, cobrindo ate o mais remoto lugar, dando a aparência de um lugar branco puro e imaculado, mesmo quase diante da noite quase escura. Incrível paisagem, me dera ate a vontade de desenhar-lá por completo.
Meus olhos brilhavam ao contemplar a beleza do local, e assim que coloquei uma de minhas mão sobe o vidro percebi no quanto frio ele estava.
- Incrível não é? - Ele acabou por sussurra bem perto de meu ouvido, o que me fez perceber que ele se encontrava logo justo as minhas costa, me fazendo tomar uma cor rósea assim que minha respiração se tornou mais quente e profundo.
- Droga que para de me assustar? - Retruquei aborrecida enquanto que sai de perto da janela, e ao mesmo tempo 'tirando' ele de minhas costas. - Apenas quero saber, vamos fazer os trabalhos ou não ?
Tentei não parecer nervosa, enquanto que ajeitei um cabelo que caia sobre minha face, para traz de minha orelha.
- Vou tentar me resistir a não te assustar... - Ele deu uma pausa e continuo. - vamos sentar ali na mesa, ali estão os livros que precisamos.
Me voltei para onde ele aponto, e nas quase extremidades direita da janela, havia uma pequena mesinha branca, aquelas típicas de jardim, uma pesa de metal pintada de branco, com almofadas em seus acentos, e desenhos copiando trepadeiras e folhas, assim como os pés da mesa, já sua superfície redonda era lisa, e sobre ela, uns quantos livros antigos se pousava, o que me fez ergue a sobrancelha.
- É minha impressão ou parece que você tinha tudo preparado? - Valei meio aborrecida.
- Não direi que sou um príncipe que sempre tem tudo preparado - Principe? Ta querendo brincar comigo, aparte do Bel do Katekyou Hitman Reborn , nunca tinha visto um cara se auto defini um príncipe, ou pelo menos querer ser-ló, Ta vou tentar não rir.
- Não vou fazer mais perguntas por hoje... Acho que. - Sim melhor não fazer mais nenhuma, as vezes que ele me responde com incógnitas, me faz fica confusa, rei demônio...
Ao decidir isso, caminhei ate a mesa e deixei minha bolsa sobre uma das cadeiras, e encima deixei a bolsa de meus doces amados e venerados da vida. Ele sentou numa das cadeiras a frente de onde eu acabei por me sentar, e começou a pegar nos livros, parecia esta buscando por algo, que no final encontrou.
- Este é para você Lucy, na pagina centos e dezoito tem o que você procura sobre estética. - A é, meu trabalho de estética quase ia esquecendo... Pêra ai...
- Ei ! Como você ...? - Quase berrei com ele, mais me contive.
- Era o trabalho que o Yoshitaka estava fazendo ontem... ai pedi para ele me deixar o livro. E aqui esta. - Ele me entrego o livro... Acho que nem sei o que dizer... Em verdade...
- Obrigado... - Acho que essa palavra nos surpreendeu a ambos, pois mesmo seus olhos estando cerrados, sua face parecia me dizer que se surpreendeu. O que me fez corar um pouco e rapidamente tentei colocar outro assunto. - E sobre o que é seu trabalho, você disse que queria ajuda de mim não é? Posso lhe falar que eu não sou nada boa em biologia avançada oK?
- hm... Meu trabalho, é sobre Os princípios de anatomia, uma introdução do tema, apenas isto, e depois tenho que fazer outro sobre genética... E para semana que vem tenho um de biofísica, sem contar sobre microbiologia. Acho que eu não esqueci nenhum... - O admirei impressionada.
- Tem tantos... - Comparado com o que eu faço, medicina é bem complicado mesmo... Me pergunto se a Yuuki deve esta bem com tudo isto para fazer, alem de ela ter que trabalhar ao mesmo tempo.
No final das contas acabei por me entristecer um pouco. Novamente, eu estava para baixo, e cada vez eu vou ficando mais para baixo... Onde será que esta o chão ante tudo isto...
- Lucy... Você esta bem ? - O admirei um pouco perdida, e grandes vontades de chorar me envolvem.
- Sim.. Esta tudo bem... - Falei com a voz um tanto doida, e me odiei por isto. Deixei então o meu cabelos soltos caírem sobe minha face. - Vamos! Você tem muito o que fazer, e nem fez a metade... Epa... Na verdade nem começamos... - Fui forte e conseguir disfarçar minha dor.
Assim que fui pegar a lapiseira no estojo, sentir sua grande mão quente sobre a minha pequena mão.
- Para mim você não parece bem... - Ele falou em voz baixa, mais conseguir ouvir-ló. O que provocou que uma lagrima deslizara pela minha face. - Lucy...
A sua mão livre percorreu minha face e limpou minhas lagrimas, mais eu levei a minha outra mão, e tirei a dele de minha face. Ele então aperto um pouco minha mão, a qual ele tinha sobe a minha.
- O que foi...? - ele falou para mim em um sussurro bondoso e ao mesmo tempo gentil.
- Quero que você pare... - Meu olhar se concentrou em sua mão, a qual esta sobre a minha.
- Pare... O que Lucy? - Senti mais uma vez, sua mão era suave, e quente, mais não permiti mais nem um minuto mas ela ficar sobe a minha, e tirei minha mão de baixo.
- Para de ser amável comigo... Eu conheço seu jogo... - Um sorriso cauteloso se pouso em minha face. - Não estou afim de jogar mais nem um jogo que envolva um homem... Alem do mais... Estou aqui para te ajudar com o trabalho, alem de ter o meu próprio trabalho. E quando é para fazer o trabalho, é isso que faremos...
Por um momento notei que ele parecia esta supresso de minhas palavras, mais assim que ele sorriu me fez achar que, tal vez não estivesse, não sei direito, ele ainda é um enigma para mim, o qual eu não tenho a mais remota vontade de desvenda. Assim que isso acabar, penso ficar longe dele, não quero me envolver com mais nenhum homem, nem mesmo em amizade, é perigoso. Ta que não vamos contar com aqueles homens que são gays, e os que já tem alguém que gosta.
- Você é realmente fofa Lucy. - A voz dele se 'tornou' mais alegre e feliz, enquanto que uma de suas mão começara a aperta uma de minhas bochechas.
- O que você pensa que esta fazendo ?! - Minha paciência acaba por se desfazer! Rola um clima e do nada ele volta a ser o de sempre! Como ele pode ser tão... Arg...!
- Solta minha bochecha seu estranho! - berrei com ele assim que tirei sua mão de meu rosto.
- Mais já soltei... Mais que bochechas mais recheadas Lucy-tchan - Aquela fala me fez cora que nem uma criança de cinco aninhos.
- Quer para de falar coisas estranhas que você esta me fazendo imaginar coisas! - É certo que eu estava imaginando minhas duas bochechas como rosquinhas recheadas de chocolate, mais não vou comentar nada!
- Fica mais fofa ainda quando esta assim. - colocou sua cabeça sobe as mãos e ficou... É... Supostamente... Me... Admirando ?!
- Vai fazer seu trabalho agora... - Repreendi-o, mais não berrei com ele, apenas decidi me calar de uma vez, e pegar a vista em meu trabalho. Não vou perde a concentra.
Assim que peguei a concentração de jeito, tentei não tira o olho de meu trabalho, eu sei que esta é a melhor forma de terminar-ló o mais rápido possível, e sem me cansa muito. Mais claro que sentia falta de música, não que o silêncio que os dois deixamos me incomodasse, mais é que eu faço tudo com música, ela move meu mundo, ai se eu tivesse uma voz bonita ou soubesse tocar algum instrumento, eu seguramente tinha me dedicado a música.
Os minutos se passaram, mais nenhum dos dois dizemos nada. Eu estava concentrada de mais em minhas folhas de trabalho, e tal vez ele, nas dele, pois tentei não para para olhar-ló, não desejava me distrair, mesmo que... Uma vontade tremenda de ver sua face, me envolta. Ainda me pergunto se os olhos dele... Que cor será que terá... Ainda é um mistério para mim, por que simplesmente ele os fecha ?
- Lucy...? - Mal tinha percebido que meus pensamentos me fizeram viajar ao ponto de acabar por admirar-ló, ate que ele percebera, e chamou por mim, o que me fez cora completamente, mediante a situação constrangedora.
- Já... Já acabei o trabalho... - desviei do assunto, não quero que ele pense nada de estranho, se já não esta pensando.
- Também acabei... - Sem me fazer qualquer pergunta, ele sorriu.
- Mais já acabou todos...? - Olhei para ele com a face já mais calma e bem normal.
- Hm... Acabei o de amanha... E o de depois... Falta apenas uns mais para semana que vem, mais estes da para fazer amanha, ou quando tiver tempo... - Acabei por suspirar fundo, o que chamou a atenção dele. - Esta cansada... Ou ouve algo?
- A...! Desculpa, não, não ouve nada e... Acho que não estou cansada não... Eu... - Minha barriga roncou em momento inoportuno, me fazendo ficar completamente vermelha na frente dele.
- Quase ia esquecendo... Você não almoço hoje... - Um sorriso se pouso em sua face, o que me fez corar mais.
- Vamos eu não estou com fome... É apenas... - não tinha nenhuma escusa boa em mente, também não queria dizer algo estúpido.
- Recolhe suas coisas, vamos... Vou te levar para jantar. - Ele falou um tanto serio, pois não percebi nenhuma forma de brincadeira ou algo do gênero. - Eu devia ter te levado para comer algo antes de ter vindo aqui...
Ele parecia preocupado, e ao mesmo tempo parecia esta se culpando, me lembro a dois dias atras, quando eu o conheci.
- A gente mal se conhece... O que te faz preocupar tanto comigo Shirouji...? - " Mais acho que estou completamente apaixonado por você... " lembrei de ontem, e meu coração aperto... Não... Eu não quero ouvir o que ele tem para dizer. - Acho que devo mesmo ir comer alguma coisa, melhor irmos.
Peguei minhas coisas, assim que coloquei tudo desordenado em minha bolsa, apenas tive cuidado com o trabalho, colocando-o na pasta. Sem esperar-ló caminhei ate a porta por toda aquela selva botânica, sem duvidas, aquele local era lindo.
- O que você esta esperando Shirouji, vou te deixar para traz. - Falei com um sorriso brincalhão, o qual servia de fachada para esconde meu nervosismo. Eu quero logo sai daqui, é perigoso esta a sois com ele, muito perigoso.
O esperei já perto, com aquele sorriso ainda impregnado em meu rosto, e quando abri a porta, lembrei que aquelas escada eram escuras, mais antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele segurou minha mão. E sem falar nada, baixamos juntos as escadas.
A cada degrau eu pedia que fosse o ultimo, me sentia incomoda, estando tão perto dele, assim no escuro... Estando de mãos dadas, eu apenas espero que ele não percebe que minha mão esta suando frio, e também que ele não perceba dos latidos de meu coração, talvez em este silêncio, e não proporção de como eles estão batendo.
Minha mente estava girando em torno pensamentos de socorro, querendo sai logo daqui, mais minha alma quase saiu pela minha boca quando ele se deteve, mais me acalmei ao pensar que ' chegamos no final, deve ser isso, ele vai apenas abri a porta- parede.
- Estou apaixonado por você Lucy... É por isso que me preocupo - Os sussurros de sua voz se podem considera altos, pois quebraram a parede de silêncio que havia entre nos. Me fez sentir claustrofobia, me sentido presa e completamente com vontades de sai de aqui de qualquer forma. - Eu acho que não me importo de repeti isso a você... Lucy.
Tentei soltar a mão dele, com o impacto que me provocou aquelas palavras, e o modo carinhoso de como ele sussurrava meu nome, para finalizar. Eu não quero admitir, mais... Estou com medo dele, tenho medo de como ele é comigo, e principalmente dos seus sentimentos por mim. Certo que eu ainda não sei se ele esta realmente apaixonado por mim, pode ser que ele diga isso por... Querer me levar para a cama, assim como Marcos tentou sempre... Mais ele cansou de esperar. E quando ele cansar de mim, se eu não da molhe, o preso a pagar pode ser muito... Esta doendo... O que eu posso fazer agora...?
Continua...
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