Tomber dans des toiles d'araignée ...
"Me liga amor...
Preciso falar urgente com você...
Quero te pedir desculpas. "
Por mais que eu lese e relesse aquela mensagem, eu não sabia o que fazer ante tudo isto. Não sabia se chamar-ló, mais uma coisa que eu sabia é que se o chamasse, ele acabaria por disser algo como " você não se resistiu", mais se eu demorar, seguramente ele ira ficar com raiva de mim.
- Não tem como, a única forma de tentar fazer algo é não fazer nada. - isto é o único que me sai da mente. - Não, eu devo ligar para ele e termina tudo com ele, isto seria o mais certo, mais... Nunca terminei um namoro.
- Eu devo ser uma boba mesmo... - Segurei firme meu celular e comecei a procura o número dele em minha lista, assim que o achei, o marquei e o telefone começo a chamar, esperei por ele atender.
- Lucy... O que faz aqui ? - O chamar pelo meu nome me dera um susto, e ao mesmo tempo...
- Lucy... É você? Quem esta com você...? - A pergunta de Marcos soou irritado.
Olhei sem palavras para Shirouji, ele estava logo em minha frente, se ele disse-se uma palavra mais, seguramente Marcos ira...
- Lucy...?! O que foi? Por que não responde? Não me diga que você esta com ... - Antes que pudesse gerar qualquer briga de suspeita e ódio por parte de Marcos.
- Não tem ninguém aqui... É apenas o televisor... Marcos... Eu... - um certo minuto parei, não sei o que falar para ele.
- Me liga quando você estiver disposta a me dizer a verdade Lucy, e quando você não estiver ocupada com um dos seus novos amigos franceses. Sabe o que, me não me liga mais... Adeus! - O toque de termino de chamada me abalou um pouco, é a milésima vez que ele bate com tudo em minha 'cara'.
- Será que é tão difícil de entender que eu não consigo suportar ser tratada assim... - Me sentia mal, não por ele ter ficado com raiva de mim, mais por te metido para ele, e por ele confundir sempre tudo, ele sempre acha que sou uma mulhezinha como a antiga namorada dele, mais eu gosto... Dele ?
- Você esta bem ? - Quase tomo um susto ao ouvir-ló falar de novo, fiquei tão abatida que tive a impressão de esta sozinha, ate me sentir culpada por não perceber-ló lá.
- Sim, acho que não poderia esta melhor... - Meu olhar foi vago e meio perdido. Estava me sentido uma merda por dentro e por fora, não acredito que o deixei ver meu desespero na frente dele, Yuuki não pode saber disso, não quero que ela se preocupe.
- Melhor... Quer disser que já teve piores ? - A raiva tomou conta de mim quando lembrei de tudo o que ele me fez passar, eu sinceramente devia de esta louca de tentar, ou querer continuar, na verdade eu não sei o que estava me acontecendo, eu sempre soube... No começo foi por amor, mais com o tempo, ele foi se apagando do meu coração, o único que restava do que eu sentia pelo Marcos era uma espécie de sentimento no qual eu me sentia apenas grata pelo começo de nosso relacionamento, tudo o resto passava-se apenas dos momentos que eu queria esquecer.
- Sabe o que, me faz um favor... Me deixa em paz... odeio vocês os homens. Não entendo vocês. Primeiramente se mostram aquilo que queremos ver, pessoas amáveis que te tratam com carinho, e você não consegue esquecer destes belos momentos, depois quando vai passando o tempo acabam se mostrando em verdade como vocês são... Simplesmente acabam me decepcionando... Apenas tentam tira o melhor de uma mulher e quando o roubam, ou se não o consegue... Tudo vai por águas a baixo... Já to cansada de ser tratada como uma boneca de pano sujo... - Mal consegui perceber que meus olhos estavam lagrimando, e o quanto ele parecia calado e serio, me escutando sem dizer nenhuma palavra si quer, ele me deixou abafar um pouco minha raiva, sem se importa se é com ele ou não. Nem foi contra mim, nem me interrompeu em nenhum momento... Me fez lembrar de Marcos... Ele nunca iram me permiti falar o que não tem a ver com ele, o o que o insulte. Acho que ele ate me daria uma tapa se eu tivesse falando assim com ele, como estou falando com este rapaz que mal conheço.
- Então você esta melhor ?
Meu rosto corou um pouco, e segurei meus punhos forte, eu não sei se ele esta sendo amável comigo ou se esta esperando o momento para rir de mim, mais me deu ódio de uma coisa, apenas uma.
- I... Di... O... Ta... - rangi meus dentes com pura raiva.
- O que ? - Sua voz como se estivesse em um puro descuido, soou um tanto desentendida. O que me fez mais raiva.
- IDIOTA! Você é idiota ou o que ?! - Dei um berro que o fez ficar mais parado do que antes, ele é mesmo um idiota!
- Idiota eu ? - Ele apontou para si mais desentendido que antes.
- Sim será que não tem personalidade própria para me mandar para a ' puta que pariu' ou que! Vai escutar o dia inteiro meus aborrecimentos com os homens e não vai falar nada! Fica como se você não fosse homem ou quer ? Ou você é mesmo um perturbado mental sem personalidade... - Mais não o vi fazer nada, apenas ficar quieto mais uma vez, e aquilo me fez ficar com mais raiva do que eu estava. - Ta me deixando de novo falar um monte de merda e você fica escutando como se eu não fosse uma maluca, louca e idiota que esta brigando com você, é que você não tem caráter não seu burro?! - Tinha para mim que as pessoas que passava por lá me tomava como uma louca, depois de tudo é a segunda vez que brigo com ele na frente de todos, ou é a terceira... Na verdade, nem sei por que estou discutindo de novo com ele, eu nem sei por que estou discutindo com alguém que não tem nada a ver, com alguém que eu mal conheço. Na verdade. - Eu sinto muito... Desculpa, você não tem nada a ver com isso... Eu ...
Depois de me desculpar com ele sem saber como continuar nem como olhar na cara dele, não tive mais remédio que sair desesperada dali. Mais uma vez eu estava correndo das bobagens que eu falava, e isso só acontecia com ele, ele deve esta me odiando agora, achando que eu sou uma louca sem noção. Nem sei por que me sinto pior quando me passava pela cabeça que ele me odiava.
Assim que cheguei frente a porta de minha habitação, abri a porta e me fechei dentro, caído diretamente na cama que me pertencia. Me fez pensar na Yuuki, se ela me visse assim, ela ira ficar preocupada. Na verdade ela ainda, não conseguir contar para ela o de Marcos...
Eu mal sei como começa tudo o que se passou em este ano de namoro que tive com ele, para começa, nem sei o que me fez querer namora com uma garota que nem eu... A primeira vez que eu fale que o amava, ainda éramos criança, foi quando eu apenas tinha nove anos, eu achei que foi bobagem... O pior de tudo é que ele sentiu nojo de mim... Minha cor parda... Era feia de mais para seus olhos... Mais quando eu voltei a me mudar para a Espanha, tudo pareceu mudar em seus pensamentos, pois a primeira vez que nos vimos quando volte a Espanha, foi totalmente cordial comigo, tão educado... Eu me perdi em seu olhar esmeralda... E aos poucos ele me fez eu me apaixonar por ele, aquele amor que eu tinha perdido por ele, não demorou muito para eu pensar que meu ex-melhor amigo e primeiro amor tinha mudado. Não demorou muito para ele me vi com aquela desculpa...
" Desculpa Lucy, quando eu era pequeno, eu fui um idiota com você, não deveria ter lhe dito aquelas besteiras... "
Foi uma estupidez acredita naquelas palavras ? Hoje eu penso que sim. Talvez ele me ame... Ele me ama a maneira dele...? Ou o único que ele sempre tentou foi me leva para a cama ? Será que eu devo acredita nisso, ou pensa nos momentos que vivemos, aqueles primeiros momentos... Como nosso primeiro beijo, o primeiro encontro, nosso lugar secreto... Todos os cantos pelos quais estivemos juntos... Ate chegar a aquela noite... Para mim tudo parecia verdade, ou eu queria me enganar, queria me iludir de que tudo era verdade só para não doer tanto assim... Quando chegasse o Adeus... Talvez seja a velha fase de um relacionamento, começa bem, tudo parece perfeito, algo decai... E termina tudo mal, tudo de cabeça para baixo...
- Não... Eu nunca quis que terminasse assim Marcos... - O primeiro namoro, era algo muito importante, você ira levar para toda a vida, é o segundo que tem que ser uma podridão... Talvez deixe a desejar um terceiro mais firme...
Talvez seja apenas uma ilusão, ou ate uma loucura de minha parte, eu desejava casar com você, por que eu acreditava que você era meu príncipe, que não haveria mais nem um ponto e virgula na minha lista de namorados. Eu queria que você fosse único... Acho que este foi meu maior problema - querer que você fosse único.- o maior de todos ? Sim, estou segura que sim.
Acabei por ser idiota na frente de um rapaz que eu mal conheço, talvez ele me odeie, fale para seus amigos que eu não presto, tudo por sua culpa Marcos
- Não a culpa é só minha... - sim a culpa é só minha, por acredita no impossível.
Agora não sei com que cara explicar isto a minha melhor amiga, que me deixei cair na teia de uma aranha e comeu minhas assas. Algumas de minhas amigas me acusavam de eu ter perdido a noção, sempre me contava que Marcos não era para mim, mais eu sempre desejei que o fosse, eu enganava a mim mesma, depois de tudo eu estava completamente apaixonada por ele. Parecia tão sólido, mais tudo se quebrou, e voltei a construir um chão debaixo de nos, o qual eu tive que refazer tantas vezes, perdi ate a conta de quantas vezes, e mais uma vez eu rezava para não cair.
Sempre que eu brigava com ele era igual, me prendia ao meu telefone, esperando uma ligação, eu estava louca... Mais quando cansei de tudo, e hoje eu vejo o que isto significava, era eu tratando de manter algo que não tinha remédio, e hoje ainda me odeio por ter ao menos ter tentado, ao invés de ter desistido dês do primeiro desabamento - Quando desaba varias vezes, você sabe que não haverá uma vez na qual ira ficar firme.- meu erro foi ser como eu sou...
- Então isso significa Adeus Marcos...?
Ou o telefone ainda voltara a tocar?
Meus olhos se abriram assim que eu percebi que eu estava longe. Percebi que o quarto estava em escuro, ao mesmo tempo percebi que esta embrulhada e o senhor urso estava do meu lado, ainda estava meio longe como se tivesse dormido por muito tempo. Olhei para a cama ao lado, a qual estava preenchida por uma silhueta de longos cabelos negros. Yuuki estava já dormindo...?!
Fiz silencio ao levantar da cama, estava com a mesma roupa do primeiro dia de aula. Olhei o relógio o que apontava a uma da manha.
- Devo te pegado no sono enquanto... Então não foi um sonho...? - Falei em sussurros tentando não acorda-lá. - Que que eu to falando, sonho nada... Um baita de um pesadelo... Ainda por cima...
Como será que ele esta, acabei por briga com ele sem motivo, nem mesmo que ele ria da minha cara, eu não deveria ter brigado com ele.
Mesmo me sentido muito mal por tudo o que tinha acontecido em apenas dois dias, - isto que as pessoas dizem que a vida não pode mudar em um minuto.- descidi apenas seguir em frente, e procur pensa um pouco melhor no que fazer amanha. Arrumei com cuidado para não fazer barulho, e desperta a Yuun, os meus livros na bolsa, das disciplinas que teriam amanha, e minha roupa lá no banheiro. Mudei de roupa e voltei para a cama, deveria tentar dormi, amanha é apenas meu sengundo dia de aula. Mesmo com todos estes problemas em minha mente, o mundo não vai acabar, e o tempo não para ele segue correndo. Amanha sera um novo dia, e talvez o começo de uma vida nova para mim, por que talvez aquele Adeus de Marcos, me libertou...
Ao me deita novamente na cama com cuidado, comecei a pensa em muitas coisa, não sabia o que fazer para tirar todos os motivos que eu tinha para pensar de minha cabeça e dormir, a única coisa que se me ocorreu foi pensa - Mais bem dito tentar- pensa em coisas boas, e que me faziam feliz... Acho que eu to precisando de uma charla como as amigas e um bote de sorvete de chocolate, com brigadeiro. Talvez vendo um filme triste como Titânic, ou ate um amor para recorda, e chorar minhas magoas... Ate queria mesmo que isto acontecesse. Eu estou precisando de um tempo para mim mesma, na verdade a tempos eu estou presizando de um tempo para mim. Mais agora vai ser mais fácil... Acho que eu posso esquecer do Marcos... Sim...
- Adeus...
Os primeiros sons da manha me despertaram, e meus olhos se abriram as poucos, percebi que novamente tenha dormido sem perceber.
- Yuuki...? - Ainda com sono pude ver-lá com uma roupa que jamais tinha visto, um tipo de um vestido de empregada, de cor azul escura, que chegava a parecer negro. - O que você esta fazendo? Com esta roupa...
Olhei para ela meio confusa, ela sorriu para mim um tanto preocupada e ao mesmo tempo meio tímidas.
- Eu ia te avisar ontem, mais quando eu cheguei você estava dormindo, tive medo de te acorda... Parecias tão cansada... E bem ainda tenho que pedir desculpas, acho que te acordei de novo. - Sua explicação não contava o mais importante, o que ela tinha que ter me dito antes. E me acordou de novo, olhei para o relógio em minha mesinha de noite e vi que ainda eram as cinco da manha.
- Mais o que!? Que suas aulas vão começa mais sedo? - perguntei para ela meio confusa.
- Não, eu consegui arranja um trabalho! - Ela exclamou feliz. E eu arregalei meus olhos.
- Já! - me surpreendi mais fiquei feliz - Mais... Daqui a pouco você não tem aula ? - tentei entender.
- A questão é que conseguir arranja um emprego aqui mesmo no colégio. - Me chamou a atenção assim que a ouvi.
- Aqui mesmo...? De que... Professora? - Ergui uma sobrancelha.
- Não eu vou limpar o colégio pelas manha, das cinco as seis e meia, e depois das aulas das cinco da tarde ate as sete da noite, consigo cobrar uns duzentos euros por semana! - o Salário confesso que é bom, mais me preocupo um pouco com o tempo que ela vai ter para estudar.
- Mais e as horas de estudo... não é brincadeira estudar e trabalhar o mesmo tempo Yuuki... Principalmente para medicina... Você vai dar conta ? - Perguntei para ela preocupada, a qual me retribuiu com um tímido sorriso, e agradecido.
- Não tem do que se preocupa Lucy, você verdade como eu do conta... Sabe quanto eu já fui 'explorada' pela minha mãe limpando. - Quando ela se lembro da mãe fez uma careta... Ela definia aquilo como seus tempos de Cinderela...
- Então a Cinderela vai volta ao trabalho sujo né ?! - acabei falando com um riso, mais assim que a olhei, vi que ela estava corada, e parei de rir. - Falei algo errado ?
- Não...! É que...? - Ela estava nervosa demais para eu não suspeita.
- Desembucha Yuuki... - Falei interpretando meio irritada, mais de brincadeira.
- Posso te contar depois... Se não chegarei tarde no trabalho... Não pense que é por que não quero, mais.. Eu preciso ir Lucy... - o desespero em sua voz me pareceu verdadeiro.
- Espero... Posso espera Yuuki... - Falei meio triste, mais dei um sorriso para esconder a tristeza.
- Desculpa mesmo Luh... To tentando te contar desde ante ontem, mais vejo que esta difícil... Mesmo assim vou tentar, te contar hoje. Esta bem? Tchau ate depois... A gente se ver... Talvez depois, se não... Na hora do almoço. - Abrio a porta e saiu por ela.
Entre todos meus problemas que eu queria comparti com ela... Marcos... Shirouji... Acho que o maior que se apresentava, e o que parecia é o nosso tempo juntas estava reduzido, tão perto, mais estávamos nos distanciando... - Eu sei é apenas a duas noites passadas- , mais, parecia que ia continuar assim...
Esta bem! Eu posso ficar sem um namorado - o qual nem me importa tanto quando ela.-, mais sem minha melhor amiga, é de mais para mim, não vou agüentar, antes de dar um jeito em pedir desculpas do Shirouji, eu tenho que dar um jeito de nosso tempo juntas se reduzi a nada... Pensando bem, eu também ainda tenho que encontra um emprego para mim, e se o tempo não bater com as horas do trabalho dela, vamos mesmo ficar desiguais...
Que merda é esse, parece que os piores momentos da minha vida estão se revelando justamente agora... O que mais me falta para acabar com minha vida?
Me joguei novamente na cama e gritei ofegando minha voz e minha face no travesseiro ate ficar melhor e quase sem fôlego.
- Eu quero morrer... - Falei enquanto tentava respirar todo o ar possível.
Não estava com mais vontades de dormi então fui a procura do que fazer, ate que tive uma idéia de tira o meu Ipad e ver algo no Google mais não me correu nada, e decidi pegar meu telefone para escutar música, fui ate minha bolsa e abri o primeiro bolso, onde eu sempre deixava o celular, mais o celular não estava lá dentro, no momento não me desesperai, mais ao revira todos os bolsos da mochila e não ter-ló, me desesperei muito! - minha mãe vai me matar se não o encontro... Foi meu presente de Natal, meu Samsung Galáxia SII... Eu o amo tanto deus!
- Tente se acalmar Lucy, lembra da ultima vez que o usei... - Pensei, e lembrei que a ultima vez foi quando eu falei a suposta ultima vez com Marcos, e minha briga do o Shirouji, sim, foi a ultima vez que o vi, definitivamente.
Decidi vestir minha roupa e ir ate o local onde foi a ultima vez que o vi, aproveitei levar comigo minha bolsa, por se eu ficava procurando ate a hora de tomar cafe, se isto, pode não dar mais tempo de volta a busca minhas coisas, e chegar tarde em classe pode ser ruim, ainda é o segundo dia para dar mal impressão... Claro...
- Ele não esta aqui... - Meu desespero aumentava a cada minuto que eu buscava e rebuscava por aquele banco. - Não esta... Será que... Deus!
Coloquei a mão em minha cabeça desesperada, as lagrimas quase iam caindo ate que escutei alguém me chamar.
- Lucy-tchan... Que esta fazendo ai ? - Ao me vira atras me deparei com Shirouji, o que me deu um pouco mais de força para não cair em choros.
- Buscando meu celular... - Falei para ele um tanto triste, mais calma.
- hm... buscando seu celular é... - Ele sorriu de uma maneira que me fez pensar o por que de ele sorrir...
- Eu acho que o perdi... Ou alguém o levou... - Mais antes que eu pudesse dar explicações, ele mostrou meu celular para mim, tirando-o de dentro da jaqueta de couro.
- Então deve ser este aqui... - Um sorriso quase maquiavélico se formou em seu rosto, o que me fez querer entender, mais o único que me importa é meu celular.
- Obrigado Shirouji... Você o... - Mais assim que eu tentei pegar dele, ele esticou o braço para o alto com o celular, não me permitindo pegar o celular. - O que foi... Ta brincando comigo ?
Perguntei confusa e sem saber o que realmente estava se passando agora.
- Simplesmente eu não quero devolver ainda o seu telefone Lucy-tchan... - As palavras dele me fizeram arregalar os olhos, e ao mesmo tempo franzi a cara em forma de não esta entendendo... Será que era por ontem...? Ele deve esta com raiva, deve ser por isto.
- Sobre ontem Shirouji, eu sei que eu fui uma filha da mãe falando com você daquela forma, e que você não merecia ter me escutado, minhas preocupações, nem meus distúrbios mentais, eu sinto muito. - Me desculpei, com sinceridade, eu fui mesmo uma filha da puta, mal o conheço, e grito com ele que nem uma louca histérica.
- Hm... Não vou te desculpa tão facilmente, nem vou te devolver este telefone ainda... - Ele deixou de sorrir, e falou seriamente. Me fez sentir mal, aquela foi a primeira vez que alguém não aceito minhas desculpas.
- Mais eu sin... - Ele mal me deixou continuar, foi curto e grosso comigo.
- Se você acha que vale a pena de se desculpar comigo, seu telefone vai ficar comigo ate eu achar que você merece ser desculpada, e você fará tudo o que eu digo... - Simplesmente, aquelas palavras me fizeram temer o que ia se passar comigo e com ele... eu não tenho nenhuma idéia de como chegamos a aquele ponto, mais se uma coisa eu precisava ser, era desculpada... Eu realmente fui horrível com ele, e eu devia... Me desculpar...
- Hm... Esta bem... Sei que eu errei. - Me rendo, eu tenho a culpa mesmo.
- E ainda tem mais... Da próxima vez que este tal de seu namorado ligar... Vou atender-ló ! - Quase me engasguei com minha própria saliva, não sei se queria muito que ele atenda o Marcos... Assim só vai criar coisas na cabeça dele... E vai saber que ele estava 'certo', vai me dar mais uma desculpa para jogar na minha cara e por fim dizer que eu sempre fui uma puta, vadia que estava com ele para aparentar... Eu sempre tive a impressão que de algumas de nossas brigas, ele sempre tentou me falar isso.
- Você não será caps... Se você fizer isto... - Mais uma vez ele me interrompeu, falando um pouco frio.
- Então pode pegar seu telefone, e ir embora... - Ele me deu o celular em minha mão, e olhei para ele.
O que você realmente deseja de mim Shirouji... Não sei o que são estes sentimentos que eu estou sentido aqui dentro, mais, não vou me permiti grita com mais ninguém e não pedir desculpas.
Entreguei o celular novamente na mão dele. Decidi aceita esta prova, como se fosse uma prova de respeito ao próximo, mesmo que no fundo, eu acho que não gosto muito dele.
- Pode começa, não vou deixar mais nenhum homem me convencer do contrário de minhas expectativas. - Minha voz saiu meio vaga, mais ao mesmo tempo muito decidida de mim mesma.
- hm... - Ele sorriu. - Vejo que aceitou...! Então sua prova de merecimento de desculpa vai começa por esta. Pega - Ele me deu a bolsa dele cheia de livros super mega pesados, de seguramente biologia, e mais alguns dois livros que ele levava na mão.
Ergui uma de minhas sobrancelha e me assustei um pouco com o peso, pensem apenas uma coisa - Ele esta me fazendo de escrava, ou isto é mesmo uma prova de 'desculpas'. - Zeus... O que vai acontecer comigo ?
- O que eu faço com seus livros e sua bolsa ? - perguntei meio confusa.
- Hora simples, vai ter que levar-los para mim Lucy-tchan - Ele recuperara de novo aquele típico sorriso sádico.
- Ah... Ta! já entendi. - Falei meio aborrecida.
- Vai desistir, como eu supus Lucy, você não vai agüentar nem cinco minutos... - Ele volto a falar serio.
- Cala a boca rei demônio, eu nunca disse que eu ia de isto em nenhum momento...! - Repus a ele mais enraivada.
- Bem segundos passos Lucy! Primeiramente, quero sempre um sorriso em sua face, sempre que tiver falando comigo, ou esteja comigo! Quero ver você feliz... Sempre... Nem que seja forçado... E segundo, nada de me chamar de rei demonio, mesmo eu não achado um mal apelido, quero que você me chame de Shirouji, ou... De meu amado Shirouji... Qual você preferir - O sorriso dele foi longo e bem, bem sátiro.
Inalei o quanto de ar que pude e suspirei fundo. Fechei meus olhos, e os qbri com um sorriso perfeito em meus lábios.
- Sim... Shirouji, pode deixar comigo, mais não vou te chamar de meu amado nunca ok ? - O sorriso era tão falso que ate eu mesma senti medo de mim.
- Nunca digas nunca cara Lucy, e se decepe te você se apaixona por mim ? - Aquelas palavras me fizeram olhar para ele, e não entendi o por que, mais sentir minhas bochechas meio quentes.
- Em seus sonhos seu i... - Ele levou a cabeça um pouco mais perto de mim, se inquinando mais, com uma das mãos, fazendo com que escutasse melhor o que eu ia supostamente falar mais não falei.
- deixa de ser bobo homem... Eu não vou me apaixonar por você Shirouji. - Falei com um rosto gentil, totalmente falso, meu sorriso, e minhas voz fingindo de boba, falando como se fosse apenas dois amigos brincando um com o outro.
- Assim que eu gosto Minha querida Lucy... Vai ver como logo se acostuma linda! - Acostuma... Idiota, maldito... Você me paga... Deixa só esta suposta desculpa passar... - A e nem pense coisas feias sobre mim... Ok?
As palavras dele me fizeram arrepiar, ele é mesmo o rei demônio, como fui capas de fazer um pacto com o rei demônio...?!
- Seguramente esta pensado coisa feia sobre mim de novo, mais vou fazer que não escutei esta ok ? - voltei a me arrepiar, tentei ficar calma e não sai correndo daqui neste momento.
- Não vai por mal... Mais você é estranhou ou é mesmo o rei dos demônios? - Falei meio vermelha, por ele ter sabido tudo o que eu pensava.
- Um dia você descobre... De repente sou só um vampiro que quer sugar seu sangue... - Ergui uma sobrancelha.
- Vem car... Eu não gosto nada de um Edward Cullen da vida... Não sou como estas garotinha estúpidas que morrem por ele... - ele tentou fala uma coisa mais, mais desta vez eu que o interrompi. - Não, e nem Jacob, alguma coisa, eu nem sei qual o sobre nome dele.... A sim lembrei, era Blake? Ela Ta va querendo copiar do Siriús... Mais bem não vem ao caso... Não só fã de romance sobre naturais... Ta sim sou fã, mais não de Crepúsculo ou coisas dessa... Mais para mim mesma, eu prefiro casar com um homem normal, ou encontra um namorado que não seja nem um vampiro sugados de sangue, nem um lobisomem repleto de músculos, nem um anjo do céu, nem um demônio... E muito menos um príncipe ok!?
Por um momento ele pareceu esta meio perdido supostamente olhando para mim, mais não estava segura.
- Então você deseja ter um namorado, e casar com alguém normal? - Ele me perguntou como se nada, e continuo. - Não gostaria de casar com um vampiro nem muito menos com um príncipe ?
A pergunta dele suou meio estranha.
- Não... Por que eu sei que vampiros nem outras coisas fantásticas existem... - Suspirei fundo, na verdade que não desejaria que este mundo fosse um pouco louco... - E com príncipes... Mulher só se casam com eles nos contos de fadas, e a maioria das que se casam com príncipes são princesas, não mulheres normais como eu... E para falar serio... Eu nunca que ia desejar ser uma princesa...
- E se eu fosse um príncipe...? Você se casaria comigo. - Isto quase me fez rir, mais ao mesmo tempo me fez corar e seguir a frente caminhando.
- Vamos esta quase na hora do cafe da manha, você não deve ter tomado né? Vamos... - Falei apressurando meus passos.
- Espera... Você não me respondeu... - Senti que ele caminhava detrás de mim, e apenas suspirei.
- Não insista com isto, nem mesmo você sendo um príncipe eu me casaria com você... Eu já disse, primeiramente que você é um chato, por segundo não quero que ninguém pense que me caso com um príncipe sou por dinheiro ou coisa dessas, alem de que a vida de um princesa é difícil, prefiro ser uma simples pintora. - Falei para ele sem parar. Na verdade aquela pergunta de casamento me incomodou, tanto por não querer falar disso agora depois de tido que imaginei com o Marcos, e tanto por que eu me sentia incomoda com ele do meu lado, pensando bem, ele acaba de me pergunta se eu... Me casaria com ele. Que loucura.
Os dois caminhamos sem mais falar nada, ele parecia ter cortado o assunto, parecia pensativo. E ao mesmo tempo eu tinha feito o mesmo, tentando me concentra nos livros pesados dele, ate que chegamos no refeitório.
- Bem Lucy, aqui começa sua segunda prova! - Ele falou do nada animado.- na verdade a segunda e a Terceira...
Senti um leve arrepio de pensa no que seria, me emburrei.
- onde esta seu sorriso encantador! - Sorrir. - Bem primeiramente voçê terá que disser para os outros que você se ofereceu a estas me ajudando, e segundamente você terá que ir atras do meu café para mim e um cruzam para mim.
- ok... - Falei sem animação, o que eu estava voltando a sentir, era ódio...
- Onde esta a animação Luh? - suspirei fundo, bem fundo e sorrir 'feliz'.
- Ok! ok! Shirouji- sama! - Minha voz se tornou igual que daquelas empregadas japonesas que aparecem nos animes, ainda coloquei Sama, em questão de 'respeito ao meu mestre'... Nunca vou gostar dele... nunca...
- Que eu disse... Nunca digas nunca! - Aquilo apenas me fez irrita mais? Droga quer parar de ler minha mente?! - Não... É divertido ler sua mente Luh!
Aquilo apenas me fez odiar-ló mais. Mais vou parar de pensar nisso, vou pensar, em como eu sou 'feliz', na verdade em como eu era feliz sem namorado e sem pessoas como ele do meu lado... E eu não sabia...
Chegando na mesa que estava vasia, não vimos lá nenhum do pessoal. Apenas me senti aliviada por não ter que me topar com nenhum e dar uma escusa tão esfarrapada como - não eu estou ajudando o Shirouji-sama por que ele merece... É muito bom comigo... - Que nojo! Eu nunca pensei nisso...
Fui busca então o pedido dele - que ódio- , mais pelo menos voltei três vezes atras de mais algumas coisas que ele me pedira, como a colher que eu tinha esquecido e o açúcar. - Como eu o 'amo'-.
Depois do cafe da manha ele me obrigou a seguir com as coisas dele ate levar-las ao seu acento em sua sala. Me fazendo saber que era para eu estar ali as meio dia, antes de ele sair de sala para levar as suas coisas. Me preocupava sobre o que a Yuuki pensaria, de mim, e o Daniel que estava na mesma sala, depois eu teria que explicar para a Yuuki, e para o Daniel, apenas daria a escusa de que eu estava ajudando o Shirouji por que eu queria, acho que ele não iria acreditar, livros são muito pesados, e seria mais fácil de acreditar que eu estou ajudando ele se eu fosse um homem e ele fosse uma mulher... Estou certa...
Por culpa de ter, de certas formas, perdido meu tempo, cheguei um pouco atrasada na primeira aula, o que me fez ficar mal diante do professor de desenho artístico, o nome dele era Leonardo, e era um senhor muito gentil, por isto fiquei super triste por ter perdido a apresentação dele. Sentei do lado de Yoshitaka e ele me sussurrou um 'oi' e eu sussurrei para ele um louro 'oi'.
A primeira aula, mesmo eu tendo chegado um pouco atrasada, foi muito boa e proveitosa. O professor Leonardo nos passou para a próxima aula de quinta, para mostramos a ele como desenhavamos, nospediu um simples desenho de qualquer coisa que saísse da nossa mente ou que quissesemos muito desenhar.
A próxima aula foi de desenho descritivo, com a professora Raphaela. Que é também uma ótima professora. Uma coisa eu não sabia, se é por que eu amava as artes, mais ate agora não tinha me desagradado nenhum professor, todos são encantadores! E a professora Raphaela é uma senhorita ainda jovem de no máximo trinta e dois anos, ela é muito bela de longa melena dourada, e olhos cor mel, ela é realmente uma francesas muito bela, e o seu encanto como pessoa é mais belo ainda.
A ultima aula antes do almoço foi fundamento da linguagem da arte, com o professor Salvador, parece que ele é descendente de espanhol. É um homem serio e aposto, já com seus quarenta anos completos, mais não parecia mal pessoa, somente serio, mais sua aula foi muito proveitosa, como todas é claro, e me encantei mais uma vez pelas artes, tanto que acabei por chegar tarde na área de medicina, para ir ver o 'meu senhor' - Eca... Que nojo. - .
- Chegou tarde Lucy... Que feio... - Vi que ele ainda estava me esperando, e não tinha mais ninguém na sala dele.
- Não entendo por que me esperou, se viu que eu estava chegando tarde, e se cansou de espera você podia ter ido... - Fiquei meio emburrada, e pensar que ele me faria ir ate a mesa onde estava todo mundo carregando suas coisas, me dava vergonha só de pensar todo mundo me olhando.
- Te esperei por que você tem que complica suas desculpas comigo... - Ele me falou na maior calma, o que me fez suspirar. - Eu ate estava pensando em te fazer o favor de quando estivéssemos no refeitório, eu mesmo levar minhas coisa, mais já que você chegou tarde vai ser diferente, você vão levar ate a mesa. - Ele me entregou as coisas dele. - E como eu preciso fazer uma coisa... Pode dar uma escusa dizendo que eu fui fazer uma coisa, e você levou minhas coisas por que eu te pedir... Ok?! - A escusa dele me dava igual, mais isto seria bom para não ter que passar uma vergonha danada, indo detrás dele com suas coisa em mão... Que nem uma escrava.
- Ta tudo bem... eu já vou indo... Tenho que comer... - Falei para ele enquanto que eu começava a caminhar.
- Lucy... - Olhei para ele chamar meu nome. - eu tenho um trabalho hoje, para entregar amanha, você vai ir a biblioteca hoje me ajudar não é mesmo ? - Quase eu caio com tudo no chão.
- Trabalho para amanha eu também tenho! E... -quase berrei com ele mais me controlei. - Como você quer que eu te ajude em uma disciplina que eu mal sei por onde vai!
- Simplesmente isto olha, primeiro você me ajuda fazer meu trabalho, e depois você faz o seu, ele nem deve ser tão grande como o meu... Mais como boa amiga que ajuda um amigo o qual você tratou tão mal... Tem que ajudar sim. - Aquilo me pareceu que eu estava mesmo doida... Ou que ele era perturbado sei lá, na verdade nem sei o que pensar. A verdade que este tipo de desculpa escrava não tem cabimento, e por que se supõem que eu concordei ?
- Ou você prefere decidi da nossa aposta de que você não dura nem uma semana tentando se desculpa comigo assim...? - Aquelas palavras quase me fez fuzilar ele com o olhar, mais me contive.
- Aposta... Agora isto se tornou uma aposta ? - Aquilo se tornava cada vez mais interessante...
- Agora se tornou aposta mais do que uma desculpa ? - Ele sorriu para mim e senti como se ele tivesse tramando que terminássemos assim. mais me pareceu otimo.
- Eu estou mesmo desejando acabar com você... - Falei com vontade, mais aquilo de verdade... Tingia se tornado verdadeiramente divertido, e eu estava gostando muito. - Se eu ganhar esta aposta, você será meu escravo... Para toda a eternidade... - Nem precisa me falar, eu sei que eu estou exagerando.
- Mais se eu ganhar eu vou querer um encontro a sois com você. - Ergui minha sobrancelha.
- Encontro a sois comigo? - Acabei por rir. - Só isso?
- Que você acha de também perde a virgindade comigo ? - Aquilo me fez quase cair morta de vergonha no chão.
- Eu não posso apostar isto você esta louco ? - ele acabou por rir de eu ter berrado desesperada para ele.
- Desculpa, foi engraçado ver esta sua cara totalmente vermelha... - Ele não conseguia parar de rir. - Mais é só mesmo um encontro, somente isto.
Quase que perco a cabeça, mais decidi ficar calma.
- Quanto tempo vai durar esta aposta... Eu tenho que atras de um emprego por ai - Falei enquanto lembrei de que tinha que ir atras de um emprego.
- Emprego é... Bem, podemos colocar em um mês, este primeiro mês e aula, você vai me ajudar em tudo possível, com paciência e muita cuidado, sem berrar comigo nenhuma vez, e sem ficar com raiva, vai ter que aceita tudo o que eu te digo, sem recusar nada, vamos ver se você consegue ter paciência para ser desculpada Lucy-tchan - O sorriso sádico dele, estava mais brilhante do que nunca, ele parecia confiante ate o ponto de dizer em minha cara... - Eu irei ganhar este encontro com você estou seguro!
- Não acredite, não vou me humilhar duas vezes, não irei, você me pagara por tudo, você vera como você será meu escravo... Para a eternidade! - dei um típico riso maldoso, mais me contive depois de um minuto.
- Então, vão ser isto mesmo... Nosso pacto ? - ele me perguntou com um sorriso feliz. Me fez parecer que ele estava com a mesma emoção que eu tinha dentro de mim.
- Claro... Estou desejando ganhar de você. - o que antes parecia uma bobagem tinha se tornado uma coisa seria para nos dois, mesmo que eu sinceramente não entendi uma coisa... Um encontro comigo... O que ele tinha mesmo em mente... Será que... Não...
Ergui minha mão e esperei ele segura-lá em fechamento do pacto. Ele logo erguera a mão dele, e tocara na minha, de um modo tão delicado, e diferente da primeira vez senti como a mão dele é quente, como é grande comparada com a minha. O seu toque foi tão cuidadoso, que o conseguir sentir dentro de meu peito, o que acompanhou o leve rubro de minhas bochechas, e um sentimento estranho. Que tipo de pacto, aposta foi esta. Acho que no final, eu irei enlouquecer...
- E ali começou nossa aposta...
Continua...
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